A paralisação dos caminhoneiros, que completa uma semana
neste domingo, tem gerado desabastecimento no comércio de Porto Alegre e outras
cidades do Estado. Enquanto as rodovias permanecem bloqueadas, em protesto ao
aumento no preço dos combustíveis, os estoques das lojas e supermercados
diminuem e as prateleiras começam a se esvaziar com a falta de reposição.A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) confirma
problemas pontuais no abastecimento de produtos como leites pasteurizados,
carnes e hortifrúti. A preocupação maior é com produtos perecíveis, pois os
supermercados têm um estoque de segurança de, em média, 20 dias.
No comércio de vestuário e material de construção, os
lojistas estão em alerta. O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre
(Sindilojas) estima que, se a greve permanecer até o dia 10 de março, o
prejuízo no período pode chegar a 20%.
No segmento de vestuário a situação é mais preocupante
por ocorrer, na primeira quinzena de março, a troca da coleção de verão para a
de inverno. “As lojas trabalham com o sistema de pronta-entrega, sem o
armazenamento de uma grande quantidade de produtos e, se baixar a diversidade
do estoque, as vendas cairão”, explicou ao jornal Correio do Povo deste domingo, de quem é todo este texto, o presidente do Sindilojas, Paulo Kruse.
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS
estima que os estoques durem mais uma semana. Outra situação preocupante é o
atraso na reposição de medicamentos nas farmácias.
Em Porto Alegre, algumas lojas não receberam o novo
estoque.. A situação se reflete nas 17 mil lojas de
varejo da Capital.
4 comentários:
Estive na ceasa hoje e tinha de tudo so que mais caro e qualidade duvidosa.
Quem tem que sofrer com desabastecimento é a merda do Nordeste. Como eles pensam com o estômago e não com o cérebro, isso teria um efeito devastador para o governo.
A merda do nordeste é de onde vem muito alimento para o imbecíl do "sul maravilha" então voce as come?
Joel
O alimento do nordeste é rato, calango, cobra, aranha, etc. No sul, ninguem come isso não.
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