A Agência Lusa informou neste domingo a noite que o Consórcio Internacional de
Jornalistas de Investigação divulgou neste final de semana que documentos confidenciais
sobre o ramo suíço do banco britânico HSBC revelam supostos esquemas de
evasão fiscal. A investigação, batizada "Swissleaks", revela
documentos fornecidos por Hervé Falciani, ex-funcionário do HSBC em Genebra, ao
jornal francês Le Monde e compartilhado com o consórcio e com jornalistas de
mais de 40 países. Os jornalistas analisaram cerca de 60 mil fichas, algumas
das quais com informações que denunciam que o banco tinha conhecimento de
práticas ilícitas de alguns clientes.O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação
publica informação sobre 61 pessoa. Exemplos de nomes mencionados: rei de
Marrocos, Mohammed VI; rei da Jordânia, Abdullah II, designer de moda
Valentino; modelo Elle McPherson; ator Christian Slater; banqueiro Edouard
Stern e motociclista Valentino Rossi. A informação divulgada diz respeito a contas no valor de
mais de US$ 100 bilhões, englobando 106 mil clientes de 203 países. As informações foram compartilhadas pelo consórcio em seu
site. Apesar de expor estes documentos, o consórcio de
jornalistas afirma que não pretende "sugerir ou presumir que quaisquer
pessoas, empresas ou entidades mencionadas nos dados da informação revelada
tenham violado a lei ou tenha tido outro tipo de conduta imprópria".A filial suíça do banco britânico HSBC Private Bank
assegurou hoje ter sofrido uma “transformação radical” após os “incumprimentos
verificados em 2007”, para evitar casos de fraude fiscal e de lavagem de
dinheiro.“O HSBC (da Suíça) realizou uma transformação radical em
2008 para evitar que os seus serviços sejam utilizados para fraudar o fisco ou
para a lavagem de dinheiro”, disse o diretor-geral da filial, Franco Morra, no
comunicado enviado à agência de notícias France Presse. Brasileiros - O banco também ajudou mais de 8,7 mil brasileiros a
depositar US$ 7 bilhões em contas secretas na Suíça. Entre as personalidades
figura o judeu libanês naturalizado brasileiro Edmond Safra.
3 comentários:
Não é por acaso que os bancos se deram tão bem nos governo Lullo-petistas, os esquemas de propinas precisavam de operadores internacionais!
Pena que não se possa ler a lista dos clientes , alguém sabe de alguma coisa?
Tem pt nessa tramoia? bem facil...
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