Fogaça diz que disputará indicação para o Senado, caso Simon abra mão da vaga

Nesta entrevista a Fernanda Bastos, Jornal do Comércio de hoje, o ex-prefeito e ex-senador José Fogaça deixa claro que disputará a indicação da candidatura do PMDB ao Senado, caso Simon abra mão da vaga. Ele diz isto de modo oblíquo, mas basta ler nas entrelinhas. Fogaça também reitera apoio a José Ivo Sartori e manifesta oposição a qualquer tipo de alinhamento com a candidatura de  Dilma Roussef no RS, embora não diga quem é seu candidato a presidente, até porque a repórter não fez esta pergunta. Fogaça também faz uma análise lúcida sobre o mau desempenho do PMDB em 2010, ligando-o ao fato de não ter conseguido apoiar candidato algum a presidente, enquanto nacionalmente o Partido apoiava o adversário no RS. Leia trechos editados e no link a entrevista completa:

Apontado por muitos peemedebistas como um forte candidato para a Assembleia Legislativa ou à Câmara dos Deputados, o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PMDB) é enfático ao negar os rumores de que disputará uma vaga em uma dessas casas parlamentares neste ano. Fogaça ressalta que não irá concorrer a deputado federal ou a deputado estadual. O seu papel nessa eleição será o de apoiar. No entanto, não descarta definitivamente disputar a vaga ao Senado. Nos bastidores, o comentário é de que ele é o nome preferido do senador Pedro Simon, caso não concorra à reeleição.

Jornal do Comércio – O senhor deseja concorrer à Câmara dos Deputados ou à Assembleia Legislativa? Foi convidado pelo partido?
José Fogaça – O partido não fez esse convite e, se fizesse, também não aceitaria. Candidato a deputado não serei. Não vejo espaço no partido nesse momento de tanta divisão interna. O que me cabe é ajudar o partido coletivamente, participar das atividades, ajudar os outros candidatos, incluindo, principalmente, Sartori, tentar unir ao máximo o partido dentro de um projeto para o Rio Grande do Sul e atuar como alguém que também não está só pensando em mandato, mas está pensando em um projeto. Nesse momento, é muito difícil para o PMDB definir um caminho, porque o partido está dividido. É preciso trabalhar muito para que essas questões críticas sejam superadas. E essa pode ser uma grande tarefa a ser realizada a partir de agora.

JC – Também não concorre ao Senado?
Fogaça – Não pretendo me pronunciar sobre essa questão, enquanto o senador também não se pronunciar sobre ela. Ele é o meu candidato. Caso ele se pronuncie a respeito, a gente poderá levar em conta isso. Mas, antes de mais nada, minha posição é de apoiá-lo.

JC – Apoiar Dilma, que tem como vice um peemedebista, é a melhor opção para o PMDB?
Fogaça – O PMDB tem que apoiar um candidato a presidente que o apoie. Vivi uma situação trágica na eleição passada. O partido (PMDB) apoiava uma candidata (Dilma Rousseff) que apoiava aqui (no Estado) o meu adversário (Tarso Genro, do PT). Havia uma correia de transmissão profundamente negativa, que acabava com todo o esforço que a gente fazia. Quanto mais esforço eu fizesse, mais eu anulava o meu esforço.

CLIQUE AQUI para ler toda a entrevista.





11 comentários:

Anônimo disse...

Mas que balela do FOGAÇA, o próprio vice (Pompeo de Matos) encheu a boca para dizer que o Fogaça era um CAVALO PARAGUAIO CANSADO ....... pois tinha preguiça de ir no vizinho pedir voto imagina ir ao interior do estado

Unknown disse...

Saira um carreirista politico, o PEDRO RIBAMAR e outro carreirista tentara a vaga de NAO FAZ NADA no Senado.

Anônimo disse...

Se Simão ou fogaça saírem candidato ao senado não levam voto do PT, esses são bola nas costas, ou seja, Lasier já está eleito. Mas se for Rigoto, aí é outra conversa.

Anônimo disse...

Como diria Pompeu de Mattos, o cavalo cansado está encilhado.
Políticos não têm auto crítica, depois de um mandato lamentável na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, abandonou o passo municipal para uma aventura que foi a candidatura à governador do estado. Fez menos da metade dos votos que Tarso Genro receceu, ficou pouca coisa acima da votação de Yeda que vinha do desgaste de ser governadora candidata a re-eleição.

Fogaça quando prefeito o número de CCs e de estagiários da Prefeitura “explodiu” em seis anos. Nas Secretarias (administração direta) existiam no início de 2005 apenas 267 CCs. Em junho de 2010 – segundo o Portal da Transparência da Prefeitura – já eram 522, praticamente o dobro. Se somarmos os cargos de confiança dos departamentos e da FASC (242) e o das empresas (Carris, EPTC e Procempa) o número total se aproxima dos 1.000. Este elevado número de CCs representa uma despesa anual para os cofres municipais superior aos 40 milhões de reais. O número de estagiários também aumentou significativamente: totalizavam 1.383 nas secretarias no início de 2005; em junho de 2010 já eram 2.193. Nos departamentos e FASC mais 523, já somavam mais de 2.700 estagiários na metade do ano passado. Se somarmos os contratados pelas empresas certamente chegaremos próximos dos 3 mil estagiários. Vê-se que pelo menos nesse aspecto o governo Fo-Fo foi “eficiente”, atingiu um objetivo a que se propôs: montou um considerável exército de cerca de 4.000 colaboradores de sua mais absoluta confiança, aqueles percebem pelos cofres públicos sem passar pelo funil do concurso público. São os chamados “amigos do chefe”.

Não poderíamos deixar de comentar, também, o escândalo que é a existência um conjunto de micro secretarias – SEACIS (Acessibilidade e Inclusão), SECOPA (Copa 2014), SMJ (Juventude), SMTUR (Turismo) e SME (Esporte e Lazer) cujo desempenho é, no mínimo constrangedor. Em 2010 elas não começaram sequer a metade dos projetos a que se propuseram.

A gestão na SMAM, por exemplo é um “caso de polícia”. Programou executar vinte e dois projetos em 2010 e sequer iniciou dezoito deles. Previsto na lei orçamentária um investimento de 9,7 milhões de reais e, efetivamente aplicados, apenas 1,28 milhões (13%).

Os “mal feitos” do governo Fo-Fo foram muitos. Começam com aquela mega licitação na área do lixo, com o Garipô Selistre, diretor-Geral do DMLU. O escândalo teve até episódios policialescos que culminaram com a demissão do diretor. Na área da saúde foram muitos: contratação irregular de empresa de segurança, denúncia de cobrança de propina por assessor do Secretário. Tivemos também a morte do secretário em circunstâncias até hoje não esclarecidas. A seguir o episódio da Sollus para gerir o PSF: denúncia do desvio de 9 milhões de reais. Denúncia de pesadas irregularidades no mega projeto do Sócio-Ambiental: tornadas públicas conversas suspeitas gravadas pela PF de personagens do primeiro escalão, dentre eles o secretário da Fazenda, com empresários da construção civil. Anulação de licitação na SMOV, compra de equipamentos de iluminação pública por suspeita de superfaturamento. Denúncias de desvios de recursos do Pro-Jovem: dois secretários do governo Fo-Fo trocam acusações e ameaçam partir para o desforço físico. Originou-se aí uma CPI “chapa branca”, controlada pelo governo que, antecipadamente, sabemos que vai virar pizza. São apenas alguns, os principais “mal feitos”, há muitos outros.

Vai para casa Fogaça.

Ivo Leo Hammes disse...

Pode-se preparar. Creio que vai receber o meu voto. Depois de tudo que experimentamos....Fogaça é um político sério e amadurecido. Merece meu voto porque ele tem muito a fazer por esta República, por tantos traída. Mas, Fogaça, não faça aliança com PT.

Anônimo disse...

Continua "um carreirista politico", mamador, o PAIM RIBAMAR "e outro carreirista tentara a vaga de NAO FAZ NADA no Senado."

NÉ Carlinhos, filhote da Dilma com LULA?

Anônimo disse...

O Fogaça é muito paradão, não tem outro aí?

Anônimo disse...

Em 0, Fogaça concedeu uma entrevista à Sabrina Craide,
Repórter da Agência Brasil
Brasília.
O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, que se dizia favorável à fidelidade partidária, tinha mudado do PPS para o PMDB. Ele justifica a mudança afirmando que não foi uma troca de partido, mas um retorno à legenda que havia deixado em 2002, ainda quando exercia o mandato de senador. “Foi uma necessidade pessoal de retornar ao partido de origem, justamente para não mudar de partido. Com isso não se caracteriza uma mudança de partido, mas um retorno ao partido de origem”,explicou Fogaça.

Não riam, vira casaca tem explicação para tudo (e para os tolos também).

Foi re-eleito para um período de mais 4 anos frente a P M Porto Alegre, abandonou o posto por uma aventura política, concorrer à Governador.
Não riam o RS não merece tanto.

O slogan da campanha de Fogaça para governador era "A mudança se faz com todas as forças. Fogaça Governador.", o Pompeu de Mattos seu vice na chapa estranhou muito. O Fogaça não tinha "as forças", então comparou Fogaça a um "cavalo cansado".

Não riam slogan é só um grito de guerra, necessariamente não representa uma intenção.

Se Fogaça concorrer ao senado qual seria um slogan adequado: "devagar e sempre", "é devagar que se vai ao longe", "é devagar, devagarinho", "não é quem mais corre que chega primeiro", "Festina lente".

Sugiro que os demais leitores colaborem com mais sugestões para um slogan para Fogaça Senador.



O prefeito disse que considera afidelidade partidária “um importante instrumento deafirmação dos partidos no Brasil”. E aprova a decisãodo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de estendê-la aos cargosmajoritários. Mas ressalta que a medida só deve valerapenas a partir da decisão do TSE, ou seja, só paraquem trocar de partido depois de 16 de outubro.

Anônimo disse...


SOU PP, MAS VOU DE LASIER. PMDB É CUMPLÍCE DOS PETRALHAS, POR ISTO É Q ESTAMOS NA M....DA.

Anônimo disse...


POR FALAR EM FOGAÇA.

LEMBRAM-SE DA FERROVIA NORTE-SUL?

Regiane disse...

Só uma reparação ao monte de baboseiras vomitadas pelo anônimo das 13:50, quando o Fogaça assumiu havia MAIS de setecentos cargos de confiança (CCs) na Prefeitura. Sei deste e outros detalhes pois à época ainda estava na ativa (concursada) e trabalhava na folha de pagamento da Centralizada.

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