Assembléia reabre para discutir novo pacotarso. Odone acusa governo de plágio no caso do projeto do IPE-Saúde.

A Assembléia do RS reabrirá a partir de hoje, mas não há pauta para votações esta semana, embora o governo tenha enviado novo pacotarso de projetos, todos novamente em regime de urgências.

. Também foi incluído no regime de urgência um projeto que estava na Casa há mais tempo, que é o que prevê a ampliação do rol de beneficiados pelo IPE-Saúde. Aliás, este projeto está  no centro de uma disputa entre o Palácio Piratini e a oposição, porque o deputado estadual Paulo Odone (PPS) acusa o governo Tarso Genro de querer "ganhar politicamente" em cima de um projeto de sua autoria, apresentada dois anos antes e que tramita na Assembléia.

. O projeto do governo, da mesma forma que a proposta de Odone,  não apresenta um cálculo para o impacto financeiro da ampliação dos beneficiários do plano de saúde.

. Em 2013, enquanto a iniciativa do parlamentar era debatida, o Executivo estadual decidiu enviar ao Legislativo uma proposta semelhante. Na semana passada, o Piratini pediu regime de urgência para o texto, em meio a um pacote de cerca de 20 projetos. O regime de urgência é um instrumento que estabelece a votação de uma proposta em até 30 dias. Após o encerramento desse prazo, a pauta da Assembleia fica trancada até a apreciação do texto.

. Odone está contrariado:

— Meu projeto passou por todas as comissões e foi discutido em audiência pública. O governo percebeu que o texto vai ser aprovado e fez essa jogada política para ganhar em cima dele. Só que o projeto apresentado é vago.

4 comentários:

Unknown disse...

Na proxima vez que vc encontrar o Odone, editor, pergunte a ele como e que foi o negocinho Arena... Ta?

Anônimo disse...

Em reportagem publicada na "Zero Hora", foi revelado que a diretoria do Grêmio (Paulo Odone) entregou R$1,1 milhão entre 19 de janeiro de 2011 e 21 de dezembro de 2012 para as uniformizadas do Tricolor.

Segundo apontado por Zero Hora o repasse, que chegava a cerca de R$45 mil mensais era o suficiente para que alguns membros da Geral do Grêmio - maior organizada do clube - abdicassem de trabalhar e sobrevivessem apenas com o subsídio fornecido pelo Imortal. A direção, comandada à época por Paulo Odone, não exigiu prestação de contas aos torcedores, no que ficou justificado pela tesouraria como "despesa de viagem da torcida", mas na prática, não era bem assim.

Além disto quebro o Grêmio.

Anônimo disse...

Vocês já imaginaram o que seria do Grêmio se o ODONE tivesse conseguido emplacar o Britto como presidente. O Fabio Koff não é tudo aquilo, mas é muito melhor que o ODONE.

Anônimo disse...

O negocinho do terreno da Arena foi aprovado por unanimidade por 48 deputados presentes na assembleia legislativa.
Peçam uma cópia do registro do imóvel, é documento público, vão cair de costas com o que irão ver.

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