Artigo, Adib Jatene - Estado de Bem-Estar e desigualdade

Neste artigo para a Folha de S. Paulo, o ex-ministro Adib Jatene comenta que enquanto grupos vivem na opulência, parte da população se rejubila por sair da miséria para a pobreza e  o governo faz disso sua meta maior. Leia tudo:

Desenvolver o Estado de Bem-Estar Social em país que convive com ampla desigualdade tem-se demonstrado como algo irrealizável.

. Conforme constatou Sonia Fleury em artigo publicado no "Le Monde Diplomatique Brasil" ("Do Welfare ao Warfare State"), apesar de a nossa Constituição ter estabelecido o objetivo da democracia social, sob o primado da justiça social, o que assistimos é a uma regressão.

. De fato, passados 25 anos de promulgação da Constituição Federal, observa-se, segundo a autora, "uma transmutação regressiva do social, com a presença de valores conservadores, além do incentivo ao empreendedorismo individual e ao consumismo, em detrimento de formas solidárias de sociabilidade e da existência de mecanismos institucionais de proteção social pública".

. Por que trilhamos caminhos que conflitam com o espírito da Constituição e nos conduzem a situações inaceitáveis?

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4 comentários:

Anônimo disse...

A enfiada de besteiras, iniciadas com a levantada de bola da jornalista do jornal vermelho e finalizadas pelo venerando professor é irremediável. Que uma jornalista/militante reclame que, apesar do esforço em contrário, sobrevivam "valores conservadores" (ela quer dizer a virtude!), nada mais natural. A busca por mais poder por essa gente nunca cessa. Que subsista a vontade dos homens de serem livres, buscando melhorar o destino, seu e dos semelhantes, através da iniciativa pessoal, parece-lhe inaceitável, um anátema. Aquilo que chama de consumismo, parece, causa-lhe desalento (neste ponto, aposto um doce que o padrão de vida de que ela desfruta não é aquele que deseja para seu amado "povo"). Que faça de conta ignorar, ao denunciá-lo, que, sem consumo, não há produção e que, sem ela, não haverá os recursos para elevar o padrão de vida das pessoas, vá lá
Espantoso, mesmo, é que um homem de 84 anos com a vivência de A. Jatene surpreenda-se com a fábrica de misérias que é o socialismo, que ainda acredite que mentes iluminadas nos governos sejam a chave para a redenção do "povo". Que possam, enfim, produzir outra coisa além de miséria, sofrimento, escravidão doença e morte.
"Ne sutor ultra crepidam", professor!

Surfista Prateado disse...

E qual seria a idéia brilhante do Sr. Jatene?? Empobrecer os ricos para a desigualdade diminuir. Será que ele já pensou que pode também haver desigualdade de méritos? Em Cuba, médico e gari ganham a mesma coisa... Vá ver no que deu, sr. Jatene! O problema não é a desigualdade de resultados, é a desigualdade de oportunidades, e até onde eu sei, todo mundo pode ir à escola, até completar o 2o. grau, pode ser mais fácil para uns, mais difícil para os outros, mas todo mundo pode chegar lá, e depois, trabalhando, fazer uma faculdade à noite. Mesmo assim, sempre haverão os gênios que sem sequer ter feito o ginásio, viram milionários. O Jatene vai querer o quê? Matar estes caras? Sempre que abre a boca, é para dizer besteiras, numa dessas, nos afundou na CPMF!

Anônimo disse...

Ela disse:
"De fato, passados 25 anos de promulgação da Constituição Federal, observa-se, segundo a autora, "uma transmutação regressiva do social, com a presença de valores conservadores, além do incentivo ao empreendedorismo individual e ao consumismo, em detrimento de formas solidárias de sociabilidade e da existência de mecanismos institucionais de proteção social pública"."
Eu já penso diferente.
Não existe nenhuma ação em detrimento de formas solidárias de sociabilidade e da existência de mecanismos institucionais de proteção social pública. Aliás seria só isto que existiria se estivessemos no comunismo, vide CUBA, onde o empreendedorismo individual só agora vem tendo alguma aceitação, pois já se viu que não existe progresso onde o Estado quer ser o manda-chuva de tudo impedindo qualquer pessoa de colocar idéias em ação.
Numa sociedade livre as duas formas convivem e devem ser estimuladas pelo poder público, pois quanto menos seja necessário proteger os incapazes, permitindo que andem pelas próprias pernas, melhor será para todos.
Viva a Liberdade.
Viva a Democracia que por ruim que seja, ainda não inventaram coisa melhor, já que do outro lado só resta a opressão.

Anônimo disse...

Políbio,

Só podia sair de uma francesa, filha do imperialismo frances e sugadora das colonias, a ideia de ser contra o empreendedorismo!!

A esquerda Mundial continua fazendo piadas de mal gosto!!

JulioK


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