Nem chuvas abundantes salvarão do desastre a lavoura deste ano no RS

São irreversíveis as perdas de 5 milhões de toneladas na safra gaúcha de soja deste ano, que ficará nos atuais 7,5 milhões de toneladas caso a seca não persista.

. São US$ 2,5 bilhões em valores de hoje.

. A própria Conab já admitiu no seu quinto relatório sobre as safras de grãos (soja, milho, trigo, arroz e feijão) que os gaúchos terão perdas de 7 milhões de toneladas este ano, já que a produção total cairá de 28,8 milhões de toneladas (2011) para 21,8 milhões de toneladas.

. Com base em dados levantados junto aos grandes produtores de milho e soja, o editor reafirma as notas anteriores sobre perdas equivalentes a 9 milhões de toneladas.

- O chamado complexo agribusines responde por 45% do PIB do RS. As perdas desta safra que começa a ser colhida, serão de 24,4% segundo a Conab e de 30% de acordo com o editor, comprometendo o crescimento da renda estadual deste ano. As perdas já são irreversíveis nas safras de soja, milho e arroz. A Fiergs calcula que o PIB deste ano já foi para zero por cento de crescimento.

- As previsões de chuva para a semana que vem não alteram o que já está perdido.

4 comentários:

Anônimo disse...

Segundo o "ilustre jornalista", tudo culpa do PT!!!

Anônimo disse...

Certamente o PT tem culpa, pois parou os programas de irrigação.

Leonardo Pereira disse...

As perdas são gigantescas, os órgãos do governo estão tentando minimizar os danos. A seca é das grandes as colheitas infelizmente irão desmentir os "dados oficiais".

Se não houver uma politica agressiva de se estender os prazos para pagamentos de empréstimos, o desemprego vai ser grande no segundo semestre. O produtor não vai ter como investir em manutenção, novos equipamentos, correção de solo, etc.

Justiniano disse...

As perdas pela seca na Argentina já atingem 5 bilhões de reais (dados preliminares do USDA), mas poderão aumentar, visto que as previsões de chuvas intensas são muito reduzidas.

No RS já afirmei que o estouro da boiada virá na metade do mês de março, quando as colheitadeiras vão para a lavoura. Certamente as perdas serão acima de 40%, muitos regiões a soja mal alcança 30 cm de altura, com previsão de chuva escassa. Muitos produtores não semearam a lavoura como em Tupã e Julio de Castilho e em Cruz Alta a redução na produção de soja será superior a 50%.
As únicas regiões com menores perdas serão Tapejara, Sananduva, Barracão, Esmeralda, Lagoa Vermelha e Vacaria, onde as chuvas tem sido mais regulares, mas a região de Palmeira e Santo Augusto as perdas são significativas.

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