DICA DE LEITOR
Como tudo o que fez, esta entrevista de Bisol ao jornal eletrônico Sul21 também é espetaculosa. Bisol espetaculariza o que faz, como se vivesse a vida toda em um estado de ópera. Tem uma grande inteligência, e a projeta no que faz. Há passagens muito importantes no que diz, mas às vezes também mostra ingenuidade sobre o caminho político das sociedades. A entrevista tem momentos lúcidos, e também, como ele mesmo se pretende, uma indagação sobre generosidade humana e o devir.
CLIQUE AQUI para ler.
Nota do editor, a bem da verdade - ao contrário do que informa a entrevista, Bisol não trocou o Direito pelo Jornalismo com o golpe de 64. Já que a matéria fala no golpe de 64, vale lembrar que Bisol era ligadíssimo a Sinval Guazzelli, que foi Governador biônico do Estado, escolhido pelos militares entre 1974 a 1978. Bisol esqueceu esta parte da sua biografia, quando frequentava a copa e cozinha do seu amigo. Nada contra, a amizade era genuína, mas é preciso assumir esta condição. Bisol foi rapidamente promovido ao Tribunal de Alçada. Por ser magistrado aposentado, Bisol está na folha de pagamento dos inativos do Poder Judiciário, e recebe todas as diferenças pagas aos juízes e desembargadores, inclusive o auxílio-moradia. Depois que se aposentou - muito cedo - do Judiciário, Bisol foi para a RBS. Escrevia editoriais, assessorava o dono da empresa, Maurício Sirotsky, até que a TV Gaúcha resolveu fazer a versão local de um programa nos moldes do que fazia a Marta Suplicy em SP, com Bisol e Balala Campos. Ia ao ar diariamente pela manhã.
. O programa fez sucesso e lhe deu visibilidade, Bisol se candidatou e se elegeu deputado pelo PMDB, já na década de oitenta. Foi estadual e depois federal; depois viu que não se elegeria e fixou residência em Brasilia com sua primeira mulher. Sua mulher atual é Vera Zanette, com quem vive há 15 anos.
. A frase da reportagem "Com o golpe de 64, trocou o Direito pelo Jornalismo" é mentirosa. A troca do Direito pelo jornalismo ocorreu após a sua prematura aposentadoria na magistratura. Ele também elegeu-se senador, chegando a candidato a vice de Lula, posição da qual renunciou em meio a denúncias contra ele.
9 comentários:
Bah... esse cara não morreu ainda?
Este, o Ze Detran Germano, que era tido como "o cara" da Sec de Seguranca, nao so avncou, da idade infanto-juvenil, como associou ao comportamento adulto, aquelas atitudes que todos sabemos.
Isso sim, é o suprasumo do não ter o que fazer, perda de tempo total, desprezo ao tempo disponibilizado por Deus para o ser humano na terra: ler entrevista do Bisol.
Eu achei que ele tinha seguido o conselho do ex-presidente Figueiredo que dizia: "Me esqueçam". Porque os gaúchos esqueceram o Bisol!
Políbio, realmente, tu além de jornalista virastes paleontólogo, pois encontrattes aquela múmia.
Deuuuuzulivre!
Tem gente que tem que nascer de novo para ter estatura de pensamento capaz de compreender o pensamento do Bisol. Não é o meu caso, mas também não é o de alguns comentários que sequer devem ter lido a entrevista.
Cuidado, não contrariem o Bisol, ele pode ter um chilique. Como é facil ser socialista com os bolsos cheios.
Pequena correção:Bisol nunca foi Dep Fed. Saiu direto de deputado estadual, após um único mandato, para o Senado.
Mas eu que pensei que o Bisol tinha morrido. Esse é a legitima múmia insepulta do PT, não passa de um, como dizia Brizola: "filhote da ditadura"!!!
Bisol volte para seu exílio sepucral, a sociedade gaúcha agradece.
DANIEL ! Não gostastes do que ele disse do teu ptralhismo.
Bisol, na verdade gosta é do capitalismo, sem o que não haveria "revoluções" (vide Cuba que nada mais aconteceu) e sua vida de Juiz aposentado seria igual a do seu genitor, agricultor aposentado com um salario minimo.
Sr. Bisol ! Com todo o respeito podes dizer: VIVA O CAPITALISMO, que agora agente irá te entender.
Elle só elogiou o lulla/pt. Não tocou no assunto da roubalheira do pt/lulla. Elogiou Robespierre, comunismo - esqueceu dos 100(cem) milhões de mortos do comunismo e ainda vem falar em direitos humanos....cara depau....
Postar um comentário