Máfia do Turismo planejava fraudes em outros setores

A organização acusada de desviar verbas do Turismo no Amapá, alvo da Operação Voucher, pretendia cometer mais fraudes em outros estados e setores, segundo apurou a Polícia Federal. Em conversa interceptada, Luiz Gustavo Machado, diretor do Ibrasi, diz a um empresário que pretendia dar a ele o contrato para construir um porto, numa concorrência viciada.

. Obras em cidades da Paraíba e de São Paulo também são citadas por outros funcionários da ONG. Uma das estratégias do grupo era comprar o CNPJ de ONGs, além de fraudar comprovantes de pagamento e lista de presença de cursos inexistentes, concluiu a PF. A investigação mostra ainda que uma funcionária do Ministério do Turismo foi ao Amapá orientar uma das ONGs suspeitas a forjar uma prestação de contas.

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