O Promotor Amilcar Macedo entregou nesta quinta-feira de manhã ao editor, em Canoas, uma parte dos documentos do inquérito que comanda no caso da espionagem feita no âmbito da Casa Militar do governo do RS. O editor vai publicar tudo, ignorando o sigilo. . O leitor perceberá pelo curto despacho do promotor (veja ao lado) que ele indeferiu o acesso ao inquérito, alegando sigilo, que o próprio promotor quebra quando bem entende, já que suas entrevistas abriram informações até mesmo a respeito dos nomes de agentes dos serviços de inteligência militares e civis do RS.
. O editor pediu ao Advogado Leudo Costa para patrocinar a sua causa, alarmado com duas informações tornadas públicas e que o envolvem:
1) O promotor Macedo revelou em entrevista à imprensa que o editor foi espionado.
2) O grupo RBS revelou em nota editorial que usou os serviços do agente secreto da Brigada para alcançar dados para seus repórteres.
. O editor quer saber se dados sigilosos seus não foram parar na RBS, já que o grupo jornalístico não informou quais os dados que pedia ao Sargento Rodriguez e nem como os utilizava – ou contra quem. No ano passado, o editor foi por duas vezes atacado pelo jornal Zero Hora, que se utilizou de áudios de grampos feitos a mando não se sabe de quem.
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