PF e MPF vazam nomes de políticos do governo do PT e do PSDB investigados com Camargo Corrêa

A seguir você lerá o editorial do Estadão deste domingo, intitulado O "ópio" do Ministério Público. O título é uma referência ao conceito marxista de que "a religião é o ópio do povo". O texto refere-se à Operação Castelo na Areia, que atingiu políticos de 7 Partidos, entre os quais PSDB, PMDB, PCdoB e PT, envolvendo além disto a Camarco Corrêa A mídia do Rio Grande do Sul deu pouca repercussão à Operação Castelo na Areia, mas o fato é que ela envolveu investigações sobre 14 obras do governo Lula. As nvestigações incriminam pesadamente o governo federal do PT. Como aconteceu com as Operações Rodin e Solidária no RS, nomes de envolvidos e grampos feitos pela Polícia Federal vazaram cirurgicamente, apesar do segredo de justiça. E é este o ponto focado pelo editorial, porque no caso da Operação Castelo na Areia, mais uma vez a "Polícia Federal não se contenta em divulgar indícios colhidos em suas investigações, mas divulga também suspeitas". O MPF não agiu muito diferente no caso (faz isto também no RS), listando a identidade de agentes públicos como o diretor-geral do Dnit, Luiz Pagot, mas também do diretor da Eletronorte, Ademnar Palocci, irmão do ministro Palocci, ou até o senador do PSB, Renato Casagrande. Há mais. O deputado Michel Temer, presidente do PMDB, apontado como vi ce de Dilma Roussef, é citado 21 vezes nas planilhas da Camargo Corrêa, como tendo recebido propinas de R$ 345 mil.

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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091213/not_imp481085,0.php