Opinião - Porto Alegre e a civilização pós-industrial

OPINIÃO DO LEITOR

Porto Alegre e a civilização pós industrial

A notícia da joint-venture (Altus x Hanna) saiu meio apagada na mídia tradicional, sem falar que sequer esteve na pauta da mídia nacional. Miopia ou má vontade. Talvez até ignorância mesmo, falta de conhecimento sobre os impactos que este empreendimento acarretará ao Estado e ao país.
Em 2000, durante um Road-show da Asus em Porto Alegre, tive oportunidade de conversar com o Diretor para a América Latina. Chinês que falava fluentemente português. Minha primeira pergunta foi exatamente sobre o idioma que falava tão bem. Resposta: recebemos treinamento sobre a cultura e língua dos países em que atuamos. Português é essencial, pelo potencial econômico do Brasil. Então perguntei sobre a possibilidade de instalação de fábricas de placas-mãe, memórias e outros componentes no Brasil. Resposta: temos estudos sobre isto e seria muito importante. Mas há dois entraves: a legislação tributária e trabalhista brasileira é complexa e instável; o Brasil não tem fabricação de semicondutores e importá-los elevaria os custos de produção.
Pelo menos agora, passados quase 10 anos, um dos entraves parece ter sido eliminado.
É hora de colocarmos um “político-vendedor” a percorrer o mundo e atrair fabricantes para cá. A Expo-Shangai no ano que vêm pode ser uma grande oportunidade e Porto Alegre estará lá.
Aliás, se ainda não conheces, vale a pena conferir o projeto do arquiteto Marcelo Dantas para o estande de Porto Alegre. Qualquer semelhança com Minority Report e Jornada nas Estrelas não é mera coincidência.

Silvio Belbute, Porto Alegre, RS.

Nota do editor - Sobre o assunto, leia nota mais abaixo ou clique diretamente no endereço a seguir:
http://polibiobraga.blogspot.com/2009/12/saiba-o-que-significa-o-pampa-do_11.html

2 comentários:

Anônimo disse...

É exatamente essa a estratégia, trazer, incentivar e construir fabricas em todo canto do nosso estado que as estradas e infraestrutura vem junto, modernizando toda a cadeia produtiva do Rio Grande do Sul.

Anônimo disse...

Desde a época do Britto as empresas só saem daquí.

Naquela época a atitude veio alto da pirâmide, e num Brasil estagnado o RS deslanchou.

Hoje as condições melhoraram, o financiamento está mais barato e só falta uma sinalização forte de que é isso que queremos para começar um novo ciclo.

Aliás este também é o melhor método para se reeleger, é só não colocar pedágios em final de mandato.

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