Estranhos atrasos nas entregas dos novos serviços da Corag para o Detran

A corag diz o que faz para resolver o problema:

Em resposta à nota “Estranhos atrasos nas entregas dos novos serviços da Corag para o Detran”, publicada nesta quarta-feira, a Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas vem esclarecer que, tendo em vista que é a primeira imprensa oficial do Brasil e empresa gráfica pública a realizar este trabalho, apresentou problemas de atraso na entrega dos documentos, devido ao processo de adaptação dos sistemas, o que já era previsto pela Empresa. Com o objetivo de fortalecer o Detran Público e de proporcionar uma maior transparência da gestão no Rio Grande do Sul, a Corag assumiu o compromisso de imprimir cinco milhões de documentos ao ano para o Estado, gerando uma economia significativa aos cofres públicos. Por isso, a Corag esclarece que para solucionar o problema fez a aquisição de mais três máquinas e ampliou o turno de trabalho dos funcionários, o que possibilitará a normalização dos trabalhos ainda nesta semana.

OPINIÃO DO LEITOR

Estranhos atrasos nos serviços da Corag para o Detran.

A decisão da governadora Yeda Crusius de passar para a Corag, a empresa estatal gaúcha, a impressão dos documentos de licenciamentoos veiculares, acendeu o sinal de alerta da Abnote, empresa ligada ao Banco Real, que detinha o contrato para os serviços desde 1998. É que a Abnote assustou-se com a possibilidade de que outros Estados sigam o exemplo de Yeda e que a governadora do RS também dê um jeito de mandar imprimir aqui as CNHs. Aparentemente a Abnote não é a única que ficou contrariada. É que a Corag, segunda feira, atrasou a entrega de 191 documentos e 636 documentos na terça feira, de um universo de 13.659 documentos enviados pelo Detran para impressao. Em função disto, começou uma pressão tremenda do Detran em cima da Corag, que pode levar a um recuo, evitando até que ela venha a assumir a impressão das CNHs. Fala-se, aqui, que o Detran gastava R$ 24 milhões por ano com a Abnote, custo que teria sido reduzido para apenas R$ 10 milhões, depois da decisão de Yeda.