Numa sessão confusa, o Senado confirmou ontem a inclusão na legislação eleitoral de uma regra sobre a metodologia de pesquisas de opinião que é considerada restritiva por institutos especializados. A votação da lei foi interrompida ontem, sem votação dos itens polêmicos (regras para a internet e eleição em caso de cassação de governadores). Será retomada hoje de manhã.
. A emenda sobre pesquisas eleitorais, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), estabelece que os dados socioeconômicos usados nas pesquisas, como sexo e grau de instrução, sejam baseados em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A argumentação de Crivella é a de que isso daria padrão às pesquisas e impediria fraudes.
. Mas alguns institutos, como o Datafolha, temem "engessamento", já que outras metodologias não podem ser usadas. A emenda de Crivella, que já havia sido aprovada nas comissões de Constituição e Justiça e de Ciência e Tecnologia, foi mantida em votação simbólica por um plenário disperso, esvaziado e que não sabia direito o que estava aprovando.
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