Saiba mais sobre a perseguição implacável aos adversários de Tarso no RS

Há três dias o editor vem revelando com exclusividade o que encontrou nas 3.584 páginas da Operação Solidária, mas só o que encontra como resposta é um silêncio sepulcral.

. Os autos estão sob segredo de justiça, mas o jornal Zero Hora publicou trechos dos grampos em duas edições diferentes, sem revelar a fonte que lhe forneceu o material e também sem enfrentar restrição alguma.

. Aliás, a RBS, nesta quarta-feira a noite, tirou nota defendendo-se da boataria que a apontava como interessada em não desvendar o inteiro teor dos autos.

. O editor soube nesta quinta-feira que alguns deputados da base aliada de Yeda poderão usar o que já foi publicado sobre os grampos, chamando para a CPI do PT alguns aliados do ministro Tarso Genro. Eles aparecem nas páginas do processo remetido pelo MPF à Justiça Federal e que se encontram em Porto Alegre, Santa Maria e Brasília. São os casos de dirigentes do Trensurb, da prefeitura de Gravataí e da Ulbra. O editor leu todo o material e sabe perfeitamente que estes são casos em muito menor número e apenas um deles, o de Gravataí, relaciona-se com o objeto central da Operação Solidária, no caso a investigação, identificação e denúncia dos políticos e empresários envolvidos com os serviços de fornecimento de merenda escolar em Canoas e Sapucaia do Sul. Ocorre que são todos adversários de Tarso, contra os quais a perseguição foi implacável.

. Tem mais.

A NOTA DA RBS

O Grupo RBS e suas empresas coligadas não têm qualquer ligação relacionada à chamada Operação Solidária. Os veículos de comunicação do Grupo RBS têm realizado cobertura jornalística sistemática da referida operação e de suas ramificações, sem quaisquer restrições que não sejam as de natureza jurídica ou ética de praxe.