Depois de 40 anos, acabaram os calotes contra os fornecedores do governo do RS

Quando assumiu o atual governo tucano gaúcho, R$ 129 milhões estavam espetados nas contas devidas para 1.355 fornecedores, alguns dos quais não recebiam há 13 meses.

. Receber com atraso e tolerar dívidas de mais de um ano sempre foi recorrente no RS.

. Todo mundo conhece alguma história macabra de fornecedores caloteados pelo governo estadual.

. O governador Leonel Brizola chegou a inventar a Brizoleta, um papel moeda próprio, que engabelou fornecedores durante muitos anos.

. A partir daí, o governo estadual sempre desonrou suas contas.

. O editor está falando apenas daquelas contas de menor poder ofensivo, como dívidas do tipo “fornecimento de comida para os presos da delegacia” ou “serviços de conserto emergencial de um carro velho do Detran”.

. Os atrasos e o tamanho dos atrasos, acabaram produzindo fenômenos curiosos:

1) Escroques (atravessadores e lobistas) resultaram escalados para receber o dinheiro a que tinham direito.

2) Os fornecedores passaram a cobrar muito mais pelas mercadorias e serviços, embutindo os custos do atraso nos seus preços.

3) Diminuiu dramaticamente o número de fornecedores dispostos a vender para o governo estadual.

. Ao resolver este cruel problema, a governadora Yeda Crusius mostrou o resultado concreto do Déficit Zero. Apenas um dos resultados.

. Em setembro de 2008, logo no primeiro ano do mandato, todo mundo foi pago.

. O número de fornecedores inscritos na Selic, a partir de setembro de 2008, saltou de 1.227 para 10 mil. O número de leilões desertos (sem concorrentes) caiu de 40% para apenas 7%.

4 comentários:

ganhatudo disse...

Precisamos de mais quatro anos de governo Yeda.
O pior cego é o que não faz nenhum esforço para enxergar.

Anônimo disse...

Parabéns,caro Políbio!!!

Parabéns,cara Governadora Yeda Crusius!!!


KIRK

Anônimo disse...

Essa notícia é fato para uma audiência pública no Palácio Farroupilha.

Se alguns fatos podem ser objeto de CPI, outros fatos podem ser objeto de audiência pública de muita propaganda em cima.

CARLOS, PASSO D'AREIA.

Anônimo disse...

Caro Políbio!
Entre 1999 e 2001 eu trabalhei em uma empresa de vigilância que prestava serviços de segurança na secretaria estadual de saúde em Bagé.
Ocorre que este era o contrato mais oneroso para a empresa pois simplesmente não recebíamos.
Enviávamos a nota fiscal junto com as cópias de FGTS, INSS e a cópia dos depósitos bancários dos salários dos vigilantes. Não adiantava, não havia jeito de a empresa receber pelo serviço prestado. No final a empresa tinha que retirar dinheiro de outros contratos para pagar os salários destes funcinários. Não preciso dizer que este remédio não durou muito tempo. Por fim a empresa não conseguia mais pagar os vigialntes. É horrível para um empresário ter que atender um telefone e dizer para seu funcionário que não tem de onde tirar tirar o dinheiro para pagar seu salário. A empresa estava em dia com suas obrigações, os funcionários trabalhavam corretamente e o contratante (estado do RS) não pagava.
O que a Governadora Yeda fez não deveria ser tratado como uma coisa fora do normal, pois o que ela fez foi o óbvio: cumprir contrato, pagar em dia.
Mas parece que no RS durante muito tempo os nossos "grandes políticos" que sempre buscam o "diálogo" esqueceram de fazer o óbvio.
Governadora Yeda, eu vou votar, outra vez, na senhora em 2010.

Wagner Baz Oreli

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