Conheça as histórias dos governadores que brigaram com a mídia do RS

A governadora Yeda Crusius passou a maior parte do seu governo, pelo menos dois dos dois anos e sete meses, apanhando muito do jornal Zero Hora, da Rádio Gaúcha, da RBS TV e dos demais jornais, rádios e TVs da RBS no RS.

. Foi uma perseguição implacável.

. Por pouco a RBS e o Eixo do Mal do qual faz parte não derrubou o governo do RS.

. Apenas nos últimos 60 dias Yeda vem dando o troco, sempre que pode. O episódio mais recente do mau humor que contamina as relações da RBS com Yeda ocorreu esta semana, em Brasília, quando a governadora flagrantemente evitou os jornalistas do grupo da família Sirotsky. Eles só conseguiram vê-la de longe, ainda assim quando o jatinho de Yeda levantou vôo de Brasília para São Paulo.

. No dia seguinte ao da viagem de Yeda para São Paulo, a RBS demonstrou que não gostou do que passou, ao registrar que a visita da governadora ao deputado Claudio Diaz tinha contado com um esquema de segurança semelhante ao do presidente Obama. No caso de Yeda, foram dois oficiais da Casa Militar do governo de Brasília, escolta que o governador local concede a qualquer governador que visita o Distrito Federal.

- Outros governadores já tiveram quedas de braço duríssimas com importantes jornais do RS. Quando o Correio do Povo era o que é hoje Zero Hora (o mais importante do EStado) o jornal comprou brigas homéricas com Brizola e com Amaral de Souza. Brizola chegou a requisitar a Rádio Guaíba, emissora do Correio do Povo, durante a Legalidade, e Amaral de Souza praticamente pôs a pá de cal que quebrou a Caldas Júnior. Zero Hora, sempre dócil a todos os governos, só bateu de frente com o governo Olívio Dutra, ainda assim porque era Dutra e não ZH quem não queria acerto.