Hamas propõe parar terrorismo em troca de trégua imediata com Israel

O grupo terrorista Hamas, que governa de fato o governo na Faixa de Gaza, propôs nesta quinta-feira ao governo de Israel, através do Egito, um cessar fogo imediato, com o compromisso judeu de se retirar do seu território no prazo de uma semana, em troca de uma trégua de um ano.

. As tropas israelenses já combatem casa por casa dentro da zona urbana de Gaza, a principal cidade da região.

. A proposta do Hamas é a prova mais contundente sobre os bombardeios e homens-bomba que inferniza a vida dos israelenses há vários anos e que Israel resolveu por um cobro ao invadir a Faixa de Gaza. O que se espera é que a ONU, os Países, a mídia e os ativistas pró-palestinos reconheçam as ações terroristas do Hamas. O pedido de trégua é a comprovação da vitória das ações militares de autodefesa empreendidas por Israel, que de outra maneira não teria conseguido.

. Até as 23h15m desta quinta-feira, Israel não tinha respondido aos ofícios do Egito.

- A vitória israelense sobre o Hamas desmoraliza completamente os autores e as teses mais repetidas durante o atual conflito, porque o que ocorreu foi o seguinte: 1) Israel nunca foi o agressor, mas só agiu depois que as agressões terroristas ficaram insuportáveis, incapazes de contenção pela via das negociações. 2) no Oriente Médio não existe páreo para Israel, que venceu todas as guerras em que se meteu desde 1947. 3) o Hamas, como o Hezzbolah antes, além de seus aliados, os governos do Irã e Síria, provaram que são tigres de papel e se acovardam quando são chamados ao combate. 4) nem mesmo com o apoio da ONU, da mídia internacional e da esquerda ressentida internacional, foi alterado o resultado final, que desmascarou tudo o que foi dito até agora. 5) é mito o entendimento difundido de que exércitos não conseguem obter vitórias em guerras urbanas, tese que o exército americano destruiu no Afganistão e no Iraque, e que agora Israel destrói na Faixa de Gaza (isto foi verdade em casos como Stalingrado ou Saigão, quando a altíssima tecnologia de guerra mal passava do cano de um tanque de guerra convencional).