ENTREVISTA - O presidente Lula está no comando das ilegalidades.

Paulo Brossard, ex-ministro da Justiça, advogado no RS

Terminado o carnaval, o ano começou. Como começou o ano ?
A meu juízo, a dominante dos últimos tempos tem sido a ilegalidade. Com fortes traços de autoritarismo, esta ilegalidade é ostensiva.

Por onde começa essa ilegalidade ?
Começa pelo que envolve a mais graúda autoridade da República, seu presidente, cujo procedimento é gerador de outras condutas.

Pode citar um exemplo ?
A escolha do candidato do Partido do presidente das República. A escolha é fixada em lei, mas o presidente da República substituiu-se à convenção do seu Partido e nomeou quem quis fosse o candidato.

Mas isto não foi sempre assim ?
Só no período autoritário e nem sempre assim.

O que lembra esta escolha de sábado ?
Lembra a conduta histórica da antiga Arena.

Algo mais ?
Novamente o presidente da República. Ele assinou o decreto 7.037, com anexos, criando uma chor5umela que chamou falsamente de “direitos humanos”, criando uma versão da sua própria “doutrina bolivariana”. O plano serve para tudo, inclusive para convulsionar o País.

É útil ?
Em ano eleitoral, pode ser útil.

O senhor também aborda a questão da Polícia Federal.
A mim, parece que é pouco valer-se o poder público dessa comodidade (autorização judicial) para fazer o que entendem. A Justiça tem vários nomes e muitos endereços. Tem que dizer quais são. É um escândalo. Vazar é um escândalo. Isto fica a critério do Poder Judiciário ou da polícia secreta ?


ENTREVISTA não autorizada, baseada no artigo “Carnaval de ilegalidades”, publicado em zero Hora desta segunda-feira.

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