Boa parte do agro gaúcho não quer Expointer em 2020

Há forte oposição em setores importantes do agro gaúcho, que não querem saber de Expointer este ano.

A rejeição envolve, também, agroindústrias importantes.

7 comentários:

Anônimo disse...

Tem que fechar tudo...

Ou para o MILK as regras não valem ???

Sabe-se lá ? É a "siência pelotense" dominando tudo...

Joel Robinson disse...

EXPOINTER E ELEIÇÃO PARA QUE?

Anônimo disse...

Qualquer um que conheça as entranhas da Expointer sabe o potencial EXTREMO de contágio!

Num único local, pessoas de todo o RS e também de fora.
Pavilhões apinhados de gente!

Mas, é claro que isso abala as finanças do pessoal de mídia. Aqueles que receberam 700 mil combate ao Covid, para publicidade!

Anônimo disse...

Não se poderia esperar por outra atitude numa hora dessas.Tá todo mundo sem tesão.

Anônimo disse...

Este momento é de alegria apenas para os seres do eixo do mal que gerenciam e desviam os recursos federais destinados a pandemia!!!!

Anônimo disse...

Cápsula de baixo custo salva vidas e ajuda Manaus a enfrenta
Câmara de ventilação desenvolvida pelo Grupo Samel protege médicos e enfermeiros e evita que pacientes sejam intubados; equipamento já é usado em outros Estados e na Bolívia
21/06/2020 07h00

Uma das capitais mais atingidas pela Covid-19 no país, Manaus (AM) pode ser também a primeira cidade brasileira a vencer o novo coronavírus, segundo estudo da Universidade Federal do Amazonas. Várias iniciativas contribuíram para uma redução, neste mês, de 89% no número de leitos ocupados pela doença em Manaus. Uma delas é engenhosa, de baixo custo e criada pela equipe de fisioterapeutas do grupo amazonense de saúde Samel.

Batizado de Cápsula Vanessa, em homenagem a uma paciente que foi intubada e se recuperou da Covid-19, o dispositivo é uma espécie de cabine construída com canos de PVC e coberta com plástico transparente. Colocada sobre o paciente, a cápsula tem duas funções principais: servir de barreira de proteção para os profissionais de saúde e permitir a chamada Ventilação Não Invasiva (VNI), com o uso de uma máscara convencional de oxigênio.

Em muitos casos, a VNI pode substituir a intubação orotraqueal precoce, protocolo para o tratamento da doença quando o paciente chega ao hospital com falta de ar. Os efeitos colaterais desse tipo de intubação são o alto uso de respiradores e a demora na recuperação do doente, além de possíveis infecções.

Desenvolvida em parceria com o Instituto Transire, no distrito industrial de Manaus, a cápsula começou a ser usada em março nos hospitais da rede Samel e no hospital de campanha da Prefeitura de Manaus, administrado pelo grupo. Em maio, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a VNI como opção eficaz para o tratamento de Covid-19. "Fomos pioneiros porque sempre entendemos que a intubação orotraqueal não era necessária na maioria dos casos", afirma Luis Alberto Nicolau, presidente do Grupo Samel.



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Anônimo disse...

Embora eficiente e já utilizada em UTIs, a Ventilação Não Invasiva permite que aerossóis, minúsculas gotículas de saliva resultantes de tosses, espirros e até da fala, fiquem no ar, podendo assim contaminar médicos e enfermeiros. E é aí que entra a Cápsula Vanessa.

Sua estrutura conta com um sistema de exaustor e filtros antivirais e antibacterianos que renovam o ar e criam um ambiente de pressão negativa no interior da cabine. Isso faz com que os aerossóis não escapem quando o zíper é aberto para a realização dos procedimentos médicos e alimentação do paciente.

"Nossa equipe de fisioterapia teve a ideia de fazer a cápsula, que era bem simples no início e depois foi ganhando novas versões", afirma o médico Daniel Fonseca, diretor técnico do Grupo Samel. "Passamos a usá-la no momento que o paciente chega ao hospital e os resultados foram ótimos, com redução média do período de internação de 15 para 5,7 dias e uma taxa de intubação de menos de 5%", afirma Fonseca. A redução dessas taxas é chave para desocupar leitos e, assim, evitar um colapso do sistema de saúde.

A Cápsula Vanessa está sendo usada em cerca de 40 cidadesdo interior do Amazonas e em estados como Pará, Acre e Roraima, além da Bolívia. Foram produzidas 2.200 unidades, a maioria doada pelo Grupo Samel aos serviços públicos. As especificações estão abertas na internet, para quem quiser produzir, e seu custo é de R$ 450. A cápsula gera uma proteção extra para os profissionais, mas não elimina a necessidade de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

"Iniciativas como essa nos ajudaram a dar alta para mais de 1.400 pacientes, sendo 600 só no hospital de campanha", afirma Luis Alberto Nicolau.


TECNOLOGIA CONTRA O VÍRUS

Além da Cápsula Vanessa, o Grupo Samel investiu em várias iniciativas para enfrentar a pandemia no Amazonas. Em parceria com o Instituto Transire e com a empresa TNH Health, lançou um chatbot gratuito para a triagem virtual de pacientes com suspeita do novo coronavírus.

O sistema orienta se é o momento de procurar uma unidade de saúde baseado nos sintomas descritos. Se há suspeita de infecção, a pessoa recebe uma chamada em vídeo do serviço de telemedicina com orientações.

Com a telemedicina, a rede Samel realizou cerca de 180 atendimentos por dia de diversas especialidades, com requisição de exames e o envio de receitas por e-mail. O serviço permitiu dar assistência aos clientes durante o período de isolamento social.

Formado por três hospitais e um quarto em construção, centros médicos e operadora de planos de saúde, o Grupo Samel tem mais de 90 mil clientes em Manaus. Durante a pandemia de Covid-19, fez a gestão do Hospital Municipal de Campanha Gilberto Novaes, em parceria com a Prefeitura de Manaus, e criou um Pronto Socorro de Doenças Respiratórias, no Hospital Matriz, ambos já desativados em função da redução de casos da doença na cidade. A rede arrendou ainda um antigo hospital, elevando em 90% o número de leitos de internação para pacientes com Covid-19.

"Não foi fácil passar por tudo isso. Chegamos a receber 50 pacientes em um único dia e trabalhamos muito", afirma Nicolau. "Mas vimos também uma paciente de 105 anos, a mais idosa do país a contrair a doença, se curar. Isso é incrível."

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