Sebrae pede que as 1,4 milhões de micro e pequenas empresas gaúchas sejam autorizadas a trabalhar

O Sebrae tirou nota, hoje, publicada nos principais jornais, dirigida aos 16 milhões de micro e pequenos empreendedores do Brasil, dos quais 2,4 milhões estão localizados no RS.

Estes empreendedores respondem por 55% de todos os trabalhadores com empregos formais.


No RS, todos foram mandados para casa pelo governador Eduardo Leite ou pelos prefeitos.

O Sebrae diz na nota que o isolamento social horizontal, como no RS, precisa ser flexibilizado.

E já.

Adverte a nota:

- As milhares de micro e pequenas empresas estão sem poder operar, portanto "sem faturamento e sem condições de honrar seus compromissos, inclusive a folha de pagamento de seus empregados, bem como os tributos devidos".

O Sebrae adverte que o prolongamento das restrições em massa produzirão quebra de empresas e demissões em massa.

A nota conclui por ressaltar que é preciso cuidar simultaneamente da saúde e dos empregos, o que significa retomar a "atividade econômica de forma responsável e ordeira, respeitados os protocolos internacionais de interdição vertical para controle da epidemia".




9 comentários:

Renato disse...

OLha esta pagina Polibio https://www.infobae.com/america/mundo/2020/03/27/vas-a-tener-que-comer-comida-de-mama-pequenita-inconsolable-porque-sus-restaurantes-favoritos-cerraron-por-coronavirus-se-vuelve-viral/

Renato disse...

Entrem na justiça ou façam desobediencia civil nem todos pararam só os que são manipulados pela imprensa e por alguns sindicatos.

Anônimo disse...

Pombas, e um inútil e traíra como este Leite teve que "ser chamado no saco" para entender que
dinheiro não dá em árvores!

Cris disse...

O SEBRAE deveria ter ensinado a estes micro e pequenos empresários a começarem desde cedo a temer os perigos de um empreendedor e colocar um mínimo de seu lucro em algum lugar apropriado para segurar pelo menos 6 meses sua empresa de pé aconteça o que acontecer... e só depois comprar carro , ap, chácara ou viajar como um novo rico...
Parecem estar forçando a barra porque não fizeram o dever de casa direitinho...

Anônimo disse...

Pois é, editor! Daqui há 1 mês, quando começar a grande mortandade de brasileiros, após ter chegado a primeira onde de frio e o coronavírus ter atingido as camadas C e D da população, lembraremos de colocar essas mortes também na sua conta, pelo desserviço que o Sr. vem proporcionando e pela irresponsabilidade que constantemente promove diante dessa calamidade! Efeito Orloff: o prefeito de Milão é o Sr. amanhã!

Anônimo disse...

E qual empresa pequena, média ou grande possui 6 meses de faturamento em caixa?

Pra você comentar isto deve ser funcionária pública, torcendo pra ficar 6 meses recebendo integral pra coçar em casa até criar ferida.

Empreendedor não segura dinheiro na mão, reinveste no negócio pra gerar mais empregos e renda.

A hora de vocês vai chegar.

A lagoa secou jacaré.

André Vanoni de Godoy disse...

Olá, Cris!
Sou André Godoy, Superintendente do SEBRAE aqui no RS.
Realmente há casos de alguns poucos empresários que não fazem uma gestão adequada de seus negócios, e portanto não teriam legitimidade para pleitear qualquer tipo de ajuda. Ocorre que 99,99% dos micro e pequenos empresários, que é o público que o SEBRAE atende, trabalha pelo caixa do dia. Ou seja, não consegue fazer poupança. Numa economia instável como a nossa, que estava apenas ensaiando uma recuperação desde a última crise, não é razoável exigir que os pequenos negócios tivessem reservas, ainda mais para 6 meses, como sugeres. Segundo pesquisa recente com 597.000 pequenas empresas, na média, elas aguentam em torno de 20 dias sem faturamento, depois disso é quebra! Como bem mencionas, o Sebrae ensina um contingente enorme de pequenas empresas a cuidar do seu caixa e fazer planejamento do seu negócio. Esta ação do SEBRAE, inclusive, diminui os casos de insucesso e de fechamento de muitos micro e pequenos negócios! Agora, neste momento que estamos, não se trata de incompetência ou má gestão. Considera que os empresários não tiveram opção de continuar abertos, pois foi uma determinação imposta pelos governos para que deixassem de operar. É o que se conhece por "fato do príncipe". É compreensível que possa haver algum descontentamento com estes pedidos para que as empresas possam voltar a operar, especialmente porque muitos criam um incabível antagonismo entre as atividades das empresas e a indispensável preservação da saúde das pessoas. E a nossa reflexão vai exatamente ao encontro desta preocupação: cuidar das pessoas e das empresas, pois aquelas necessitam destas para manter a riqueza circulando, gerando empregos, pagando tributos e dando à sociedade meios para seguir adiante, inclusive para permitir o progresso individual e coletivo. Agora que tive oportunidade de expor estes argumentos, o que te parece a posição da SEBRAE?

Cris disse...

Vai com tanta sede ao pote... que fica com as calças na mão quando alguém faz concorrência verdadeira , ou existe uma crise fora de sua alçada...
E eu é que não sei nada sobre capitalismo ou empreendedorismo...
Sabeeeeemos...
Ah ! Esqueci... Estamos no Brasil... daí é só ameaçar o governo e fazer birra... que lá vem a "mamãe Brasil" e socorre com dinheiro dos contribuintes a desfaçatez de quem se diz empresário e insiste em brincar de capitalismo...
Como sempre, não é...
O uso do cachimbo entortou a boca...

Cris disse...

Quantos de seus "micro empresários" compraram carros ou apartamentos desde que começaram a empresa?
Quantos saíram do Brasil em férias com a família?
Quantos mandaram filhos estudar no exterior?
Admiro o trabalho do Sebrae , mas permita-me ser sincera, ainda estamos brincando de ser capitalistas... e contando com o governo para nos socorrer sempre que existe um problema...
Isto nos enfraquece...
Talvez devesse ter um acompanhamento das empresas até elas formarem esta poupança e poderem andar com os próprios pés...
É uma questão cultural, mas acredite é um dos maiores nós górdios deste país... um capitalismo tutelado...
É por ser uma tecnocrata que enxergo isto com tamanha clareza.
Talvez esta crise nos faça avançar na direção certa.
É o que espero...

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