Flávio Bolsonaro nega-se a integrar o grupo Muda Senado

O único dos quatro senadores do PSL que se negou a integrar o grupo Muda Senado é Flávio Bolsonaro.

Aos assessores, eleitores e amigos mais próximos, o senador alega que tudo o que faz acaba sendo atribuído ao pai, o que significa que a adesão ao Muda Senado prejudicaria as relações institucionais da presidência com o legislativo.

É possível.

E é o fato político relevante a ser considerado.

Duela a quem duela.

25 comentários:

Anônimo disse...

Então ficará na inércia, nem deveria ser Senador.

Anônimo disse...

Jair Bolsonaro é uma fonte inesgotável de problemas. É caso único na história republicana brasileira. Suas declarações desastradas e inconsequentes geraram crises de todos os tipos. Nos últimos dias tem se esmerado em criar situações constrangedoras não só para seu governo, mas, principalmente, para o Brasil. A sucessão de ataques violentos aos seus adversários internos e externos acabaram produzindo reações que poderão levar a médio prazo ao isolamento político. E sempre foi ele o agente agressor.

É provável que aja desta forma como um plano estratégico. Seria uma forma de esconder o fracasso econômico da sua gestão – já estamos tecnicamente em recessão – e falar para sua base de apoio, para os mais radicais, os neofascistas. Mantendo o ânimo dos seus “camisas negras” tenta potencializar o apoio que ainda possui em setores extremistas. Acredita que assim mantem-se no primeiro plano da cena política. Já pensa, inclusive, em ser candidato à sua própria sucessão. Construí um mundo à parte. Delira. E ao se descolar do real, acaba sinalizando aos setores responsáveis da política e da economia de que ele é o principal elemento de perturbação da ordem.

As recentes declarações dos senadores Tasso Jereissati e Simone Tebet pedindo para que ele se cale, evitando assim prejudicar a tramitação da PEC da Previdência no Senado, são evidências de que a paciência para com as ações do Presidente da República está próxima do fim.

Hoje ele é identificado também como um perigoso elemento perturbador do equilíbrio entre os poderes, basta recordar a manifestação do decano da Suprema Corte, o ministro Celso de Mello. O desafio será suportar Jair Bolsonaro por mais 3 anos e 4 meses à frente da Presidência da República. E pelos acontecimentos da última quinzena a probabilidade de que termine o governo no prazo constitucional é remota.

Anônimo disse...

O aprofundamento da crise política é produto também do fracasso econômico. Deve ser recordado que em 2017 e 2018, apesar da herança maldita petista, o país cresceu, em cada ano, 1,1%, um bom resultado especialmente se recordarmos os péssimos indicadores dos anos 2014-2016, o pior triênio econômico da história republicana. Sendo assim, o desastre deste primeiro semestre – não custa repetir, estamos tecnicamente em recessão – é produto desta gestão, é produto do ministro Paulo Guedes. É mais um caso curioso, tipicamente brasileiro. O economista foi apresentado ao Brasil, em 2018, como um gênio da economia. Não tinha escrito nenhum livro, nenhum ensaio. Não participou do debate econômico dos últimos trinta anos no Brasil. Mas era chamado de gênio. Gênio de que? Sem produção acadêmica, desconhecido do público que acompanha as polêmicas econômicas, era um pária entre os seus pares.

Mas foi alçado a categoria de salvador do Brasil. Ficou conhecido por ter assessorado um animador de auditório que pretendia ser candidato à Presidência da República. Algo típico de um país que vive uma grave crise de liderança. Subitamente embarcou na canoa de Jair Bolsonaro e foi transformado por este em elemento de respeitabilidade junto ao “mercado.” Quando foi efetivamente testado na gestão da economia, a verdade veio à tona. E sem saber o que fazer, resolveu identificar no passado a razão do malogro. Disse, nesta semana, que a crise é produto de trinta anos de social democracia! Qual social democracia? Do que está falando o Pacheco do ministério da Economia?

A irresponsabilidade presidencial atingiu todas as esferas de governo. Todas, sem exceção. Como numa razia, atacou sem piedade as bases da estrutura estatal. Desmoralizou políticas públicas exitosas. Está isolando o Brasil frente à comunidade científica internacional. Não satisfeito, atrelou a nossa política externa aos interesses dos Estados Unidos. O Palácio do Planalto se transformou em puxadinho da Casa Branca. O Itamaraty perdeu autonomia. Hoje é uma simples repartição do Departamento de Estado norteamericano. Vociferou nestes dias contra a Alemanha, a França e a Noruega. Não satisfeito, resolveu atacar a Argentina, nossa mais importante parceira comercial.

Comparou Alberto Fernandez, virtual Presidente da República, a Chavez, Maduro e Fidel Castro! Disse que milhões de argentinos vão abandonar o país após a posse do peronista. E que o Rio Grande do Sul vai se transformar em Roraima, tendo de receber milhares de refugiados.

Jair Bolsonaro também abusou na utilização de expressões vulgares, como nos casos do meio ambiente e da liberação de licenças em áreas indígenas. Não cabe aqui repetí-las em respeito aos leitores. Levou ao máximo a desmoralização do cargo de Presidente da República. Nunca assistimos a um espetáculo tão baixo. E para piorar, fez uma defesa entusiástica da tortura. Sim, da tortura. Disse que o torturador Carlos Brilhante Ustra é um herói. O que nessa hora diriam Osório, Caxias e os pracinhas da FEB?

João Bucecha disse...

Raciocínio perfeito do senador. Além do mais ele estará em Washington trabalhando com seriedade e competência pelo Brasil.

Anônimo disse...

Esse canalha tem que explicar a rachadinha com a turma da milicia.

Anônimo disse...

Brasil estagnado e decepção com a economia.
E agora Paulo Guedes ?
A capitalização foi um desastre no Chile.
A âncora da candidatura de Bolsonaro para o mercado era Paulo Guedes.
E para piorar, a estagnação econômica pode ser agravada por conflitos de Bolsonaro com nossos parceiros comerciais como a Argentina e a União Eropéia.
Brasil está se associando aos Estados Unidos com submissão.
Não há política industrial para o país.
O governo não tem projeto econômico para o Brasil e as oposições também nada tem a apresentar.
Enquanto isso a economia internacional deve crescer 3%. Isto significa que o nosso problema é interno.
Não adianta culpar o PT. Com Henrique Meirelles no governo Temer, o Brasil cresceu 1,1%.
Dois senadores pedem para o presidente calar a boca.
Deu no UOL:
“O presidente Jair Bolsonaro pode ajudar na aprovação da reforma da Previdência se ficar calado. Isso foi dito, nos últimos dias, por duas figuras centrais na tramitação do texto no Senado: o relator da proposta, Tasso Jereissati (PSDB-CE), e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS).”
Bolsonaro fica calado e não responde à Tebet e Jereissati. Pois no momento depende do Senado para a aprovação da indicação de seu filho, Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil em Washington.
Nepotismo.
Deu na Veja: O presidente Jair Bolsonaro reafirmou sua intenção de indicar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao posto de embaixador nos Estados Unidos. “Pretendo beneficiar um filho meu, sim”, disse Bolsonaro, em sua transmissão semanal ao vivo nas redes sociais. “Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou, sim”, acrescentou.
Repercussão das prévias eleitorais na Argentina: venceu o candidato peronista Alberto Fernández. Cada vez que Bolsonaro dá uma declaração negativa em relação ao candidato Alberto Fernández, ele desfavorece Mauricio Macri.
Comparação desastrosa de Bolsonaro entre a Argentina e a Venezuela. A Argentina vive em plena liberdade democrática o que não é o caso da Venezuela.
Deu no Poder 360 : “Bolsonaro fala em ‘invasão’ argentina caso ‘esquerdalha’ vença eleição. E acrescenta: “A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma de Dilma Rousseff, que é a mesma de Maduro, Chávez e Fidel Castro, deram sinal de vida aqui. Povo gaúcho, se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul 1 novo Estado de Roraima”, disse, em referência aos refugiados que entram no Norte do Brasil por causa da crise na Venezuela.
Declaração de Alberto Fernández deixa claro que ele não é da “turma” do Maduro como acredita Bolsonaro.
Deu n’O Globo: “Candidato da oposição argentina acusa Maduro de liderar um ‘regime autoritário’.
Fernández menciona relatório da ONU sobre violações dos direitos humanos e diz que líder venezuelano não garante recuperação da institucionalidade.
Para sustentar sua afirmação, Fernández mencionou o recente relatório elaborado pela ONU e apresentado por sua alta representante em matéria de Direitos Humanos, a ex-presidente socialista do Chile Michelle Bachelet (2006-2010 e 2014-2018).
— É preciso recompor a institucionalidade na Venezuela e Maduro não a garante. Agora, a solução para a Venezuela não é correr atrás de (Donald) Trump — declarou Fernández.
https://www.youtube.com/watch?v=fRqUwF_8kAA

Anônimo disse...

Vulgaridades de Bolsonaro sobre o meio ambiente, ultrapassam todos os limites: Deu na Folha : “Cocozinho petrificado de índio barra licenciamento de obras, diz Bolsonaro. Presidente voltou a falar em cocô em evento oficial e repetiu recomendação para cagar menos”.
Deu na Folha :”Quanto mais calado Bolsonaro ficar, mais fácil se aprova a Previdência’, diz Tasso Jereissati. Relator da reforma no Senado vê tendência autoritária no presidente e diz que indicação de Eduardo para os EUA pode contaminar o cenário.”
https://www.youtube.com/watch?v=O6GE_wRFaRw

Anônimo disse...

Uma desculpa bem generica, vale pra qualquer coisa!

Anônimo disse...




Um fantasma ronda o Brasil, o fantasma do autoritarismo. A tradição republicana não tem sido pródiga com os valores democráticos. Ao longo dos 130 anos de República, somente nos últimos 31 anos vivemos sob plenas liberdades democráticas. E graças à Constituição de 5 de outubro de 1988. Isto não significa que ficamos imunes aos equívocos, já que o texto é excessivamente detalhista e prolixo. Contudo, desde 1891, para ficarmos somente na República, é a nossa carta magna que pela primeira vez garantiu valores democráticos fundamentais. Justamente por isso, encontra nos tempos atuais uma forte oposição daqueles identificados com uma visão de mundo neofascista.

Tanto que está sendo testada todo santo dia. Seu principal desafiador é o Presidente da República. É no Palácio do Planalto que está o seu maior adversário. Jair Bolsonaro tem a plena convicção que não poderá governar como deseja tendo a companhia da Constituição. Seu projeto autoritário e sua concepção política neofascista provocaram vários embates nesses primeiros sete meses de governo. E nada indica que o conflito esteja próximo do fim. Muito pelo contrário. Basta recordar o episódio envolvendo a questão referente à demarcação das reservas indígenas e o papel da Funai. A Constituição é claríssima. No artigo 62, parágrafo 10, reza: “É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.” Apesar da nitidez do texto constitucional, de forma provocativa Bolsonaro reeditou uma medida provisória. E, claro, foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal por unanimidade. Demonstrando profunda ignorância, atribuiu o “erro” à sua assessoria. Pior ainda, rejeitou as considerações do decano da Suprema Corte, ministro Celso de Mello, que alertou para um possível conflito entre os Poderes e seus efeitos danosos ao Estado democrático de Direito. Assumiu, pateticamente, o ar de vítima, comportamento típico de autocratas quando pegos em ilegalidades. Fulanizou a questão. Considerou um ataque pessoal, quando estava sendo apresentado aos limites legais das relações entre os poderes, no caso, entre o Executivo e o Legislativo.

Bolsonaro vai continuar testando os limites das instituições. Pretende desmoralizá-las. Faz parte do seu projeto, ainda que rudimentar, destruir o Estado democrático de Direito. Sob essas ruínas, ele pretende erguer seu autoritarismo neofascista. Próximo de um delírio, essa iniciativa dificilmente irá obter êxito, ainda que no caminho leve o País à mais grave crise da história republicana.

O seu projeto é destruir a democracia. Pego em ilegalidades, assume ares de vítima.



Anônimo disse...




Um fantasma ronda o Brasil, o fantasma do autoritarismo. A tradição republicana não tem sido pródiga com os valores democráticos. Ao longo dos 130 anos de República, somente nos últimos 31 anos vivemos sob plenas liberdades democráticas. E graças à Constituição de 5 de outubro de 1988. Isto não significa que ficamos imunes aos equívocos, já que o texto é excessivamente detalhista e prolixo. Contudo, desde 1891, para ficarmos somente na República, é a nossa carta magna que pela primeira vez garantiu valores democráticos fundamentais. Justamente por isso, encontra nos tempos atuais uma forte oposição daqueles identificados com uma visão de mundo neofascista.

Tanto que está sendo testada todo santo dia. Seu principal desafiador é o Presidente da República. É no Palácio do Planalto que está o seu maior adversário. Jair Bolsonaro tem a plena convicção que não poderá governar como deseja tendo a companhia da Constituição. Seu projeto autoritário e sua concepção política neofascista provocaram vários embates nesses primeiros sete meses de governo. E nada indica que o conflito esteja próximo do fim. Muito pelo contrário. Basta recordar o episódio envolvendo a questão referente à demarcação das reservas indígenas e o papel da Funai. A Constituição é claríssima. No artigo 62, parágrafo 10, reza: “É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.” Apesar da nitidez do texto constitucional, de forma provocativa Bolsonaro reeditou uma medida provisória. E, claro, foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal por unanimidade. Demonstrando profunda ignorância, atribuiu o “erro” à sua assessoria. Pior ainda, rejeitou as considerações do decano da Suprema Corte, ministro Celso de Mello, que alertou para um possível conflito entre os Poderes e seus efeitos danosos ao Estado democrático de Direito. Assumiu, pateticamente, o ar de vítima, comportamento típico de autocratas quando pegos em ilegalidades. Fulanizou a questão. Considerou um ataque pessoal, quando estava sendo apresentado aos limites legais das relações entre os poderes, no caso, entre o Executivo e o Legislativo.

Bolsonaro vai continuar testando os limites das instituições. Pretende desmoralizá-las. Faz parte do seu projeto, ainda que rudimentar, destruir o Estado democrático de Direito. Sob essas ruínas, ele pretende erguer seu autoritarismo neofascista. Próximo de um delírio, essa iniciativa dificilmente irá obter êxito, ainda que no caminho leve o País à mais grave crise da história republicana.

O seu projeto é destruir a democracia. Pego em ilegalidades, assume ares de vítima.



Anônimo disse...

Deltan Dallagnol:
https://www.youtube.com/watch?v=EPoAiKD5UzA
Eduardo Bolsonaro:
https://www.youtube.com/watch?v=NTD8rHBzRBI
Reforma da Previdência.
Eduardo Dudu Surfistinha e a embaixada em Washington.
Fabrício de Queiroz.
Michele Bolsonaro e as fotos de lingerie em seu Instagram.
Bolsonaro recebe no Planalto Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva do coronel, assassino e torturador do regime militar, Brilhante Ustra. Os crimes de Brilhante Ustra foram reconhecidos pela Justiça.
Bolsonaro continua a violar a Constituição, desta vez ao se referir a um torturador como herói nacional. Deu no Correio Braziliense:”Um herói nacional”, diz Bolsonaro sobre Ustra, condenado por tortura.Fala ocorreu após presidente ser questionado sobre a agenda que cumpre hoje ao receber a senhora Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva do militar.
Para o jurista, Miguel Reale Jr, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB): Bolsonaro dá ‘tapa na cara da civilização’ ao exaltar Ustra.Um dos autores do pedido de impeachment de Dilma afirma que presidente caminha para ‘processo paranoico perigoso’
Bete Mendes foi presa sem inquérito e ordem de prisão e torturada por Ustra.
Sarney em visita ao Uruguai tinha em sua delegação oficial a então deputada federal Bete Mendes, que na ocasião reconheceu seu torturador, Carlos Brilhante Ustra, adido militar na embaixada brasileira no Uruguai.
Nao é possível que um presidente da República transforme um assassino em herói.
A sociedade brasileira está se acostumando e aceitando?
– O episódio do Lula.
Transferência de Lula de Curitiba para São Paulo: retaliação ou vingança?
COAF
Bolsonaro quer tirar o responsável do COAF, o funcionário de carreira da Receita Federal, Roberto Leonel que deu declaração contrária a decisão de Dias Toffoli no caso de Flávio Bolsonaro.
Roberto Leonel quer continuar as investigações na COAF.
Flávio Bolsonaro tem medo do que em relação ao seu sigilo bancário?
E onde está Fabrício Queiroz?
Isto é nova política?
https://www.youtube.com/watch?v=C7KHXCM-Q-A

Anônimo disse...

Deltan Dallagnol:
https://www.youtube.com/watch?v=EPoAiKD5UzA
Eduardo Bolsonaro:
https://www.youtube.com/watch?v=NTD8rHBzRBI
Reforma da Previdência.
Eduardo Dudu Surfistinha e a embaixada em Washington.
Fabrício de Queiroz.
Michele Bolsonaro e as fotos de lingerie em seu Instagram.
Bolsonaro recebe no Planalto Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva do coronel, assassino e torturador do regime militar, Brilhante Ustra. Os crimes de Brilhante Ustra foram reconhecidos pela Justiça.
Bolsonaro continua a violar a Constituição, desta vez ao se referir a um torturador como herói nacional. Deu no Correio Braziliense:”Um herói nacional”, diz Bolsonaro sobre Ustra, condenado por tortura.Fala ocorreu após presidente ser questionado sobre a agenda que cumpre hoje ao receber a senhora Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva do militar.
Para o jurista, Miguel Reale Jr, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB): Bolsonaro dá ‘tapa na cara da civilização’ ao exaltar Ustra.Um dos autores do pedido de impeachment de Dilma afirma que presidente caminha para ‘processo paranoico perigoso’
Bete Mendes foi presa sem inquérito e ordem de prisão e torturada por Ustra.
Sarney em visita ao Uruguai tinha em sua delegação oficial a então deputada federal Bete Mendes, que na ocasião reconheceu seu torturador, Carlos Brilhante Ustra, adido militar na embaixada brasileira no Uruguai.
Nao é possível que um presidente da República transforme um assassino em herói.
A sociedade brasileira está se acostumando e aceitando?
– O episódio do Lula.
Transferência de Lula de Curitiba para São Paulo: retaliação ou vingança?
COAF
Bolsonaro quer tirar o responsável do COAF, o funcionário de carreira da Receita Federal, Roberto Leonel que deu declaração contrária a decisão de Dias Toffoli no caso de Flávio Bolsonaro.
Roberto Leonel quer continuar as investigações na COAF.
Flávio Bolsonaro tem medo do que em relação ao seu sigilo bancário?
E onde está Fabrício Queiroz?
Isto é nova política?
https://www.youtube.com/watch?v=C7KHXCM-Q-A

Anônimo disse...

Bete Mendes foi presa sem inquérito e ordem de prisão e, após, torturada por Ustra.
Sarney em visita ao Uruguai tinha em sua delegação oficial a então deputada federal Bete Mendes, que na ocasião reconheceu seu torturador, adido militar na embaixada brasileira no Uruguai.
A carta de Bete Mendes ao então presidente:
Bete Mendes engoliu a seco e, remoendo o sofrimento causado pelas lembranças, decidiu manter as aparências e a tranquilidade exigida pelo cerimonial. Mas tão logo retornou ao Brasil escreveu uma carta ao presidente Sarney denunciando o ex-torturador:
“Não posso calar-me ante a constatação de uma realidade que reabriu em mim profunda e dolorosa ferida… Digo-o, presidente, com conhecimento de causa: fui torturada por ele. Imagine, pois, vossa excelência o quanto foi difícil para manter a aparência tranquila e cordial exigida pelo cerimonial: Pior que o fato de reconhecer meu antigo torturador, foi ter de suportá-lo seguidamente a justificar a violência cometida contra pessoas indefesas e de forma desumana e ilegal como sendo para cumprir ordens e levado pelas circunstâncias de um momento”.
Antecipando-se ao contra-argumento da Lei da Anistia, a carta continuava:
“Sei que muitas vozes se levantarão na lembrança da anistia. Lembro, porém, que a anistia não tornou desnecessária a saneadora conjunção de esforços de toda a Nação com o objetivo de instalar uma nova ordem política no País. O arbítrio cedeu lugar ao diálogo democrático. A Nova República, sonho de ontem, é a realidade palpável de hoje. Mas ela não se consolidará se no atual governo, aqui ou alhures, elementos como o coronel Brilhante Ustra estiverem infiltrados em quaisquer cargos ou funções.
Por isso, denuncio-o aqui. E peço, como vítima, como cidadã e como deputada federal, providências imediatas que culminem com o afastamento desse militar das funções que desempenha no vizinho país. Tenho certeza que uma determinação sua nesse sentido significará, antes de tudo, uma demonstração de respeito ao sofrimento de milhares de brasileiros e uruguaios que acabam de despertar de uma longa noite de arbítrio, na qual a tortura e os torturadores fizeram parte de uma grotesca, triste e dolorosa realidade.”
“Fui sequestrada. presa e torturada nas dependências do DOI-Codi do II Exército, onde o major Brilhante Ustra (dr. Tibiriçá) comandava sessões de choque elétrico, pau-de-arara, ‘afogamento’, além do tradicional “amaciamento” na base dos ‘simples’ tapas, alternado com tortura psicológica. Tive sorte, reconheço, senhor ministro: depois de tudo, fui julgada e considerada inocente em todas as instâncias da Justiça Militar, que, por isso, me absolveu; e aqueles inocentes, como eu, cujos corpos eu vi, e que estão nas listas de desaparecidos?”
Não é possível que um presidente da República transforme um assassino em herói.
A sociedade brasileira está se acostumando e aceitando?

Anônimo disse...

Bete Mendes foi presa sem inquérito e ordem de prisão e, após, torturada por Ustra.
Sarney em visita ao Uruguai tinha em sua delegação oficial a então deputada federal Bete Mendes, que na ocasião reconheceu seu torturador, adido militar na embaixada brasileira no Uruguai.
A carta de Bete Mendes ao então presidente:
Bete Mendes engoliu a seco e, remoendo o sofrimento causado pelas lembranças, decidiu manter as aparências e a tranquilidade exigida pelo cerimonial. Mas tão logo retornou ao Brasil escreveu uma carta ao presidente Sarney denunciando o ex-torturador:
“Não posso calar-me ante a constatação de uma realidade que reabriu em mim profunda e dolorosa ferida… Digo-o, presidente, com conhecimento de causa: fui torturada por ele. Imagine, pois, vossa excelência o quanto foi difícil para manter a aparência tranquila e cordial exigida pelo cerimonial: Pior que o fato de reconhecer meu antigo torturador, foi ter de suportá-lo seguidamente a justificar a violência cometida contra pessoas indefesas e de forma desumana e ilegal como sendo para cumprir ordens e levado pelas circunstâncias de um momento”.
Antecipando-se ao contra-argumento da Lei da Anistia, a carta continuava:
“Sei que muitas vozes se levantarão na lembrança da anistia. Lembro, porém, que a anistia não tornou desnecessária a saneadora conjunção de esforços de toda a Nação com o objetivo de instalar uma nova ordem política no País. O arbítrio cedeu lugar ao diálogo democrático. A Nova República, sonho de ontem, é a realidade palpável de hoje. Mas ela não se consolidará se no atual governo, aqui ou alhures, elementos como o coronel Brilhante Ustra estiverem infiltrados em quaisquer cargos ou funções.
Por isso, denuncio-o aqui. E peço, como vítima, como cidadã e como deputada federal, providências imediatas que culminem com o afastamento desse militar das funções que desempenha no vizinho país. Tenho certeza que uma determinação sua nesse sentido significará, antes de tudo, uma demonstração de respeito ao sofrimento de milhares de brasileiros e uruguaios que acabam de despertar de uma longa noite de arbítrio, na qual a tortura e os torturadores fizeram parte de uma grotesca, triste e dolorosa realidade.”
“Fui sequestrada. presa e torturada nas dependências do DOI-Codi do II Exército, onde o major Brilhante Ustra (dr. Tibiriçá) comandava sessões de choque elétrico, pau-de-arara, ‘afogamento’, além do tradicional “amaciamento” na base dos ‘simples’ tapas, alternado com tortura psicológica. Tive sorte, reconheço, senhor ministro: depois de tudo, fui julgada e considerada inocente em todas as instâncias da Justiça Militar, que, por isso, me absolveu; e aqueles inocentes, como eu, cujos corpos eu vi, e que estão nas listas de desaparecidos?”
Não é possível que um presidente da República transforme um assassino em herói.
A sociedade brasileira está se acostumando e aceitando?

Anônimo disse...

A explicação é mais simples: ele, enrolado como está por causa de mixaria de rachid (comparado ao resto que são bilhões e não milhinhos) NÃO quer mudança.
Esta bom assim. Blindado e servindo de desculpa ao Tofoli para blindar mais 133!

Anônimo disse...




Transferência de Lula de Curitiba para São Paulo: retaliação ou vingança?
Não é da esfera de um promotor no caso Deltan Dallagnol, investigar um ministro do STF. Quem o faz é a PGR. Isto é muito grave.
STF deliberou rapidamente e suspendeu a transferência da prisão de Lula de Curitiba para São Paulo.
General Hamilton Mourão e a má influência bolsonarista: se refere a Trump como “nosso presidente”. Inacreditável.
Deu na Folha: “Mourão associa tremores de Merkel a medo de Donald Trump.Em evento no interior do RS, vice também chamou americano de ‘nosso presidente’. Confira:
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/08/mourao-associa-tremores-de-merkel-a-medo-de-donald-trump.shtml
Vulgaridade ao tratar dos problemas de saúde da chanceler alemã Angela Merkel.
Ministro diz: “Aborto é gilete no bolo”; ideologia de gênero matou Rhuan … – Veja mais em
https://talesfaria.blogosfera.uol.com.br/2019/08/07/ministro-diz-aborto-e-gilete-no-bolo-ideologia-de-genero-matou-rhuan/?cmpid=copiaecola
Para falar sobre ideologia do gênero, Ernesto Araújo instrumentaliza a tragédia do menino Rhuan, assassinado pela mãe.
O que está acontecendo com o Brasil?
A vulgaridade de Bolsonaro, contamina o governo.
O que pensaria o Barão do Rio Branco sobre Ernesto Araújo?
Barão do Rio Branco, estudioso, nacionalista, defendeu nossas fronteiras.



Anônimo disse...

A República nasceu de um golpe militar. A participação popular nos acontecimentos de 15 de novembro de 1889 foi nula. O novo regime nasceu velho. Os republicanos da propaganda — aqueles que entre 1870, data do Manifesto, e 1889, divulgaram a ideia republicana em atos públicos, jornais, panfletos e livros — acabaram excluídos do novo regime. Júlio Ribeiro, Silva Jardim e Lopes Trovão, só para recordar alguns nomes, foram relegados a plano secundário, considerados meros agitadores. O vazio no poder foi imediatamente preenchido por uma elite política que durante decênios excluiu a participação popular. As sucessões regulares dos presidentes durante a Primeira República (1889-1930) foram marcadas por eleições fraudulentas e pela violência contra aqueles que denunciavam a manipulação do voto.

Os opositores passaram a questionar o regime. Se apontavam corretamente as falácias do sistema eleitoral, indicavam como meio de superação, como disse um deles, desses “governichos criminosos”, a violência, a tomada pelas armas do Estado. E mais: que qualquer reforma só poderia ter êxito através de um governo ultracentralizador, instrumento indispensável para combater os poderosos, os senhores do baraço e do cutelo, como escreveu Euclides da Cunha. Assim, o ideal mudancista tinha no seu interior um desprezo pela democracia. Acentuava a defesa de um novo regime para atender as demandas da maioria, mas com características autoritárias. Alguns até imaginavam que o autoritarismo seria um estágio indispensável para chegar à democracia.

A Revolução de 30 construiu o moderno Estado brasileiro. Enfrentou vários desafios e deu um passo adiante no reformismo nacional. Porém, aprofundou as contradições. Se, de um lado, foram adotados o voto secreto, a Justiça Eleitoral, o voto feminino, conquistas importantes, manteve uma visão de mundo autoritária, como ficou patente desde 1935, com a repressão à rebelião comunista de novembro, e mais ainda após a implantação da ditadura do Estado Novo, dois anos depois.

A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial deu alguma esperança de, pela primeira vez, caminharmos para o nascimento de uma ordem democrática. A Constituição de 1946 sinalizou este momento. O crescimento econômico, a urbanização, o fabuloso deslocamento populacional do Nordeste para o Sul-Sudeste, a explosão cultural-artística — que vinha desde os anos 1930 — foram fatores importantes para o aprofundamento das ideias liberal-democráticas, mesmo com a permanência do autoritarismo sob novas vestes, como no ideário comunista, tão influente naquele período. O ano de 1964 foi o ponto culminante deste processo. A democracia foi golpeada à direita e à esquerda. Para uns era o instrumento da subversão, para outros um biombo utilizado pela burguesia para manter sua dominação de classe.

Paradoxalmente foi durante o regime militar — especialmente no período ditatorial, entre os anos 1968-1978 — que os valores democráticos ganharam enorme importância. A resistência ao arbítrio foi edificando um conjunto de valores essenciais para termos uma cultura política democrática. E foram estes que conduziram ao fim do regime e à eleição de Tancredo Neves, em janeiro de 1985.

Anônimo disse...

Nos últimos trinta anos, apesar das sucessivas eleições, a cultura democrática pouco avançou. O processo eleitoral de outubro de 2018 reforçou este quadro de hostilidade à política. A renovação nominal não melhorou a representação política. E, como em um movimento circular, as ideias autoritárias estão de volta. Vai se formando mais uma geração de desiludidos com a República.

Porém, diferentemente dos anos posteriores à Proclamação da República ou dos anos 1910-1930, o autoritarismo perdeu a aura do reformismo. Não se fala mais em Estado forte como caminho à democracia ou de enfrentamento do poder coronelístico; ou, ainda, como agente motor do crescimento econômico e da soberania nacional. Foi substituído pelo culto do mercado e do privatismo. Até o Exército se converteu ao novo credo, isto quando se notabilizou durante o século XX pela defesa enfática do nacionalismo e da expansão das atividades das empresas estatais – basta recordar o período do regime militar (1964-1985).

Este autoritarismo do século XXI se notabiliza pela negação da modernidade e pela aceitação do Brasil como um apêndice dos Estados Unidos. O nacionalismo desapareceu da pauta política. O desejo de submissão é patente. Basta recordar a patética visita de Jair Bolsonaro à Casa Branca, a subserviência frente a Donald Trump e a designação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada de Washington com a missão de se colocar à serviço dos interesses imperialistas, especialmente da entrega do subsolo nacional às empresas americanas, como manifestado recentemente pelo ocupante do Palácio do Planalto. Nestas horas fico imaginando o que pensariam os tenentistas, Oliveira Vianna, e Alberto Torres.

Luciano disse...

Desculpa Políbio, mas não cola. Não votei no Flávio para ele ficar de mimimi. Ele tem de ir pra cima desse senado corrupto com sangue nos olhos. O combate à corrupção é parte dos motivos que os elegeram. Tem de ir pra cima. Soldado que foge da luta é covarde.

Anônimo disse...

O editor e seus bandidos de estimação. Tem que explicar pros mamadores do laranjal que o senado é independente. Se ele não quer se indispor com o papai, que saia do senado e peça boquinha no governo. Melhor. Dá a embaixada lá do Japão e leva o Queiroz junto

Anônimo disse...

Neste caso não pode votar para não sensibilizar os apoiadores das reformas e prejudicar Bolsonaro. Votar para botar bandido para a rua também não pode porque estes são maioria ena camara e senado poderiam também se revoltar contra o governo!
Não dá para imaginar qual o tipo de votação que o Flávio Bolsonaro possa participar!
Ainda em que só tem um Flávio Bolsonaro no Brasil, porque se o Brasil dependesse de outros patriotas Flávios Bolsonaros dá para imaginar a situação.
Mais Flávio foi eleito senador para fazer o que mesmo???

Anônimo disse...

Bolsonaro vendeu a alma para salvar o filho e isso vai acabar com o seu governo. Os seus eleitores não o perdoarão.

Anônimo disse...







VEM AÍ O ITAIPUGATE!!!


VEM AÍ O ITAIPUGATE!!!


VEM AÍ O ITAIPUGATE!!!


VEM AÍ O ITAIPUGATE!!!



VEM AÍ O ITAIPUGATE!!!

Anônimo disse...

Se Flávio errou, como tudo indica, tem que pagar. "Duela a quem duela".
Impressionante é o esmero dos comentários da PeTralhda, em quase compêndios escritos aqui por eles, antipatriotas, apátridas na realidade, todos unidos com seu discurso uniforme contra o BRASIL!

Roberto F disse...

Só para corroborar o comentário do amigo das 15:07: Impressionante o esmero dos comentários da petralhada.
O ataque ao blog do editor é digno de hienas. Dá-lhe Políbio.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/