Em relação a maio de 2018,houve uma alta de 7,1%. Em maio do ano passado, houve a greve dos caminhoneiros e por isto a comparação é falha.
Esta é a terceira queda mensal em 2019. O setor já
acumula uma perda de 0,7% nos cinco primeiros meses deste ano.
5 comentários:
Desmatamento na Amazônia dispara e cresce 60% sob Bolsonaro:
2 de julho de 2019
247 – O governo de Jair Bolsonaro, que representa interesses de ruralistas e tem pouco compromisso com o meio ambiente, tem sido responsável por um avanço sem precedentes do desmatamento na Amazônia. É o que aponta reportagem de Johanns Eller, publicada nesta terça-feira no jornal O Globo.
"O desmatamento na Amazônia aumentou, em junho, quase 60% em relação ao mesmo mês em 2018. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a floresta perdeu, no mês passado, 762,3 km² de mata nativa, o equivalente a duas vezes a área de Belo Horizonte ", aponta o texto. "No mesmo período, em junho de 2018, o desmatamento havia sido de 488,4 km². No acumulado de 2019, o Brasil viu uma redução de aproximadamente 1,5 vez o território da cidade de São Paulo: 2.273,6 km². Este é o pior registro desde 2016. Na comparação mês a mês com relação a 2018, os dados estavam estáveis até abril. De abril a maio, o desmatamento deu um salto, de 247,2 km² a 735,8 km² de floresta destruída."
A reportagem lembra ainda que, na série histórica da plataforma Terra Brasilis, disponibilizada pelo Inpe e iniciada em 2015, os números deste ano até agora só são superados pelos de 2016, que registrou, até junho daquele ano, 3.183 km² de áreas desmatadas, no consolidado do ano. Naquela ocasião, os índices foram os piores desde 2008.
A vaca da economia, cada vez mais no brejo:
FERNANDO BRITO · 02/07/2019 - O Tijolaço
Nem escrevi ontem sobre a queda das previsões do PIB porque algo que acontece 18 vezes seguidas não é notícia, é rotina.
Melhor falar hoje, agora já diante de um novo fiasco, o da produção industrial, que caiu 0,2% em maio sobre abril e acumula uma perda de 0,7% nos cinco primeiros meses do ano.
(Parêntesis: a alta de 7% frente a maio de 2018, quando a produção despencou 10% em função da greve dos caminhoneiros deve ser lida, na verdade, como uma queda de perto de 3% reais)
Digo que é melhor porque as previsões já minguadas de crescimento da economia baseiam-se na expectativa de uma expansão industrial de 0,7% em 2019. Como, quando vierem os números de junho, saem da conta os números distorcidos para cima que vieram com o fim do locaute dos transportes, o acumulado em 12 meses ficará perto dos 2% de queda, não se avista qual milagre poderia fazer com que a indústria chegue sequer perto daquela minguada projeção.
Ontem, fechou a fábrica da Deca em São Leopoldo, a Nestlé fechou uma unidade de processamento de lácteos em Palmeira das Missões, em mais uma onda de “enxugamento” da produção. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas caiu 1,5 ponto em junho de 2019, para 95,7 pontos e o nível de estoques está acima do planejamento das empresas. Indicadores, portanto, de que não haverá, no curto prazo, aumento da produção.
É espantosa, mais do que a queda, a paralisia do governo em enfrentá-la. A vaca vai para o brejo sem que ninguém lhe puxe o cabresto.
A construção pesada em ruínas:
FERNANDO BRITO · 01/07/2019 - O Tijolaço
Efeito da Lava Jato e, sobretudo, da aniquilação de qualquer projeto de desenvolvimento para o Brasil, a crise do setor de construção pesada é um dos maiores entraves à recuperação da economia.
Os números da nota publicada pelo Valor são dramáticos: as sete maiores empresas do stor tiveram uma queda de 85% em suas receitas desde 1985 e a oitava, a OAS, deve piorar ainda mais os resultados, pois está em recuperação judicial e cm faturamento nove vezes menor do que naquela ocasião.
A construção pesada responde por quase a metade de toda a parcela de formação de capital no Brasil. São – ou eram – as usinas, as refinarias, as obras viárias, os portos, tudo o que parou e está sendo sucateado ou vendido.
Só ela tirou do mercado perto de um milhão de empregos diretos. Com os indiretos, muito mais entre os nossos mais de 12 milhões de desocupados.
Há outra perda, menos visível, mas tão importante quanto esta. É que o setor era um dos poucos da indústria e dos serviços de engenharia em que o Brasil era um player mundial, disputando obras em todo o mundo. Chegou a representar 2,5% do mercado mundial de construção e hoje é quase zero.
Com isso, vamos perdendo a capacidade tecnológica que contruímos ao longo de seis décadas, sobretudo a partir do Plano de Metas do governo JK.
Estão virando subempreiteiras de empresas estrangeiras que entram aqui para comprar seus serviços remanescentes e raspar o tacho das concessões públicas que ganharam no passado, em sinergia com contratos para ampliação de infraestrutura.
É, como por toda a parte, a liquidação no Brasil.
E de-lhe 247.
Vou ter que mudar de blog.
Apontem UMA SÓ medida do governo Bolsonaro para aquecer a economia.
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