Delator conta como Odebrecht comprou bancos nas Antilhas e em Viena para pagar propinas do Petrolão e de campanhas de Dilma

Borin foi preso na 23ª fase da Lava Jato, denominada Acarajé, deflagrada em fevereiro deste ano. Na mesma fase, foram detidos o publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura. Procurada pela Agência Brasil, a Odebrecht informou, por meio da assessoria de imprensa, que não irá se manifestar sobre a delação de Borin.

Ao lado, João Santana e Mônica Moura. Eles recebiam dinheiro sujo para pagar campanhas eleitorais do PT e de Dilma.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na Justiça Federal, a homologação do acordo de delação premiada firmado com Vinicius Veiga Borin, administrador de uma consultoria financeira ligada à offshore da construtora Odebrecht. O pedido foi enviado na última sexta-feira. Na delação, Borin disse que foi procurado por um representante da Odebrecht para abrir contas "para fazer a movimentação financeira das obras da companhia no exterior", quando trabalhava no Antígua Overseas Bank (AOB) entre 2006 e 2010, em São Paulo. No depoimento, enviado ao juiz Sérgio Moro, Borin afirmou que as contas "eram necessárias exclusivamente em razão das obras da Odebrecht no exterior".

Uma das contas abertas, de acordo com Borin, foi a da offshore Klienfeld. Segundo as investigações, a conta teria sido utilizada pela Odebrecht para pagar propina a agentes da Petrobras e também para fazer transferências para uma conta secreta em nome da Shellbill Finance, empresa que seria controlada pelo publicitário João Santana e a esposa, Mônica Moura, tudo para financiar as campanhas de Dilma Roussef. 

O administrador contou aos procuradores que o Antígua Overseas Bank foi liquidado em 2010 e que ele e outros integrantes, junto com membros do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, compraram uma participação em uma filial sem atividade do banco Meinl Bank, de Viena. Nesse banco, foram abertas as contas que funcionavam anteriormente no AOB.

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3 comentários:

Anônimo disse...

É ou não é um bando, uma quadrilha, uma máfia, uma peste a ser extirpada de nosso meio... não devemos baixar a guarda para essa gente e seus "ignorantes defensores"...

Anônimo disse...

Uma perguntinha simples:

1) Quantos brasileiros morreram nos hospitais por falta de atendimento ?
2) Quantos brasileiros morreram nas estradas por falta de estradas melhores ?
3) Quantos brasileiros morreram por falta de segurança publica ?

São ou não são uns FDPs ou estou sendo mal educado ? Não né.

Anônimo disse...

Campanha de Dilma e de TEMER, ou a Dilma se elegeu sozinha, sem vice? O editor quer livrar a cara do golpista TEMER? Se é que for verdade.

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