Como se usasse os óculos de lentes verdes de Oz e
desembarcasse no País das Maravilhas, a presidente Dilma Rousseff teima em
apresentar enredos que não conversam com a verdade. Ao contrário das obras de
ficção, falta-lhes coerência interna - pacto não escrito estabelecido entre
autor e consumidor. Um finge que diz a verdade. O outro finge que acredita.
A história ficou clara na campanha eleitoral. Discursos e
imagens marqueteiros iam de encontro à verdade escancarada nos hospitais, nas
escolas, nos transportes, nas estradas, na segurança. Esperava-se que a vitória
nas urnas representasse o retorno ao mundo real. A indicação de Joaquim Levy
para o comando da economia justificou a esperança. Mas, boicotado pelos
próprios petistas, o ministro abandonou a pasta.
Nelson Barbosa ficou longe de apontar rumo para a falta
de rumo nacional. Em Davos, no primeiro dia oficial do Fórum Econômico Mundial,
ele apostou no ovo ainda na barriga da galinha. Contou com a volta da CPMF para
o reequilíbrio das contas públicas. Inspirou-se, por certo, na Lei Orçamentária
Anual (LOA), em que figura o imposto que taxa a movimentação financeira como se
estivesse em vigor.
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2 comentários:
Políbio,
O Planalto quer ganhar "no grito" a CPMF.
Querem "embretar" o Congresso e repassar a culpa de ferrar os brasileiros.
Que gentalha.
JulioK
Esta gente quando fica embretada gosta de por fogo no Circo. Pra nao serem vaiados nas Olimpiadas vao fazer sabotagens e terrorismo. O Povo deve ficar alerta e comecar a aprender a reagir com tanta sabotagem na Midia.
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