Artigo, Pedro Malan, Estadão - O 14o ano do lulopetismo no poder

Dilma, lidando com ‘o pós-Lula’ foi o título de artigo que publiquei neste espaço quase cinco anos atrás (13/3/2011). À época, a expressão pós-Lula causava marcado desconforto a muitos, que resistiam a vê-la como forma abreviada de se referir ao período que se seguiria ao término dos oito anos (2003-2010) da administração Lula. O artigo explorava possíveis razões do desconforto com essa expressão.

Agora, neste início do crucial ano de 2016, estamos vivendo uma situação em que Lula e o PT já estão “lidando” com o pós-Dilma, isto é, focando no futuro de ambos, mesmo anos antes do que consideram de público a única legítima data-limite (2018) para se falar abertamente sobre o pós-Dilma. Mas o fato é que antes de 2018 vêm as eleições de outubro de 2016. E antes disso Lula e o PT e os movimentos sociais sobre os quais têm grande influência estarão se posicionando e/ou reposicionando em relação ao governo Dilma – à luz do desempenho da economia e de seus próprios, e prioritários, instintos de sobrevivência política.

Lula e o PT já foram capazes de cometer enorme injustiça com o competente ex-ministro Joaquim Levy, responsabilizando-o, e não ao governo Dilma, pelo péssimo desempenho econômico de 2015 – contratado muitos anos antes, desde a gestão Lula 2.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Ação de FHC na Argentina foi tida como negociata:

A compra do grupo Pérez Companc pela Petrobras no apagar das luzes do governo FHC, numa operação que teria rendido propinas de US$ 100 milhões para o PSDB, segundo o delator Nestor Cerveró, foi duramente criticada à época; analistas de mercado questionavam o valor pago e o fato de a Petrobras investir na Argentina às vésperas de uma desvalorização cambial no País; o então presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Leite Siqueira, chegou a dizer que a Petrobras, comandada na época por Francisco Gros (à esq.), estava pagando US$ 300 milhões a mais; ficaram satisfeitos o bilionário argentino Gregório Perez Companc e David Zyulbestajn (à dir.), ex-genro de FHC que comandava a Agência Nacional do Petróleo; "Foi uma bela jogada da Petrobras", disse Zylberstajn; no entanto, as ações da estatal desabaram com a operação....

PS: Parece que a compra da Refinaria Pasadina virou trocado perto da compra do grupo Peres na Argentina.

Anônimo disse...

Políbio
Em outro momento o PT criou o termo malufar... Creio que está mais na hora de usarmos o lular como sinônimo de maracutaia ou dilmar como sinônimo de estar perdido...

Anônimo disse...

O filho d'uma égua acima 14:03 sabe TUDO da ida dos outros,mais da roubalheira de seus manos, nadinha, né, VIGARISTA?

Anônimo disse...

A ENTREGA DE REFINARIAS GRATUITAMENTE para a BOLIVIA rendeu propina depositada no PANAMÁ para o PT, via Jose Dirceu, muito bem noticiado, quanto RECEBESTES anônimo das 14:03?

O NEGOCIO feito pela PETROBRAS, privatização de uma unidade Argentina, "rendendo as trais propinas", foi depositado em Banco e em que País, nos DIGA DIFAMADOR das 14:03, ou queres um processo judicial?

Celso B disse...

Cerveró acusa Lula de receber propina(folha de são paulo de hoje)> A petralhada tava comemorando ontem e hoje caiu na real.

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