Francesa Vivendi cresce no conselho da Telecom Italia e TIM Brasil se aproxima da Oi

A disputa de poder no conselho da Telecom Italia está repercutindo a milhares de quilômetros de distância, no Brasil. A briga por influência na Telecom Italia está mais acirrada desde ontem, quando seu maior investidor, o grupo francês Vivendi, conquistou quatro assentos no conselho de administração e barrou a conversão de ações de poupança em ações ordinárias, procedimento que diluiria sua participação.

A Vivendi vendeu a GVT para a Telefónica, e com essa operação ganhou o controle da holding que mandava na Telecom Italia. Os franceses estão mais abertos a uma fusão da Tim Brasil com a Oi para maximizar o valor de suas ações e não insistiria para que a Telecom Italia administre a nova empresa, ou seja, estaria disposta a ceder o controle operacional da Tim à LetterOne. Já o CEO Marco Patuano e seus aliados da Telecom Italia estão mais comprometidos em permanecer no Brasil no longo prazo e insistem em operar a nova empresa, disseram as pessoas.

A LetterOne, empresa holding do bilionário russo Mikhail Fridman, apresentou uma proposta em outubro para injetar capital na Oi sob a condição de que a operadora fechasse uma fusão com a Tim. Os bonds e as ações da Oi têm despencado em meio ao temor de que a transação possa não se concretizar.

Já a Oi conseguiu ontem um presente de natal ao levantar US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 4,7 bilhões) com o China Development Bank (CDB), o "BNDES chinês", para fazer investimentos e quitar parte de sua divida no próximo ano. O jornal Folha de São Paulo apurou que o contrato está fechado e deve ser anunciado até sexta (18). Metade do valor (US$ 600 milhões) será usada em investimentos.

Um comentário:

Anônimo disse...

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