Este é um dos quatro ex-diretores da Petrobrás, nomeado pelos governos Lula e Dilma, presos na Lava Jato. Todos estavam ali roubando para o PT e Partidos da base aliada, como também para si mesmos. -
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4) julgou hoje (12/8) o mérito do habeas corpus impetrado em favor de Jorge
Luiz Zelada e manteve, por unanimidade, a prisão preventiva.
Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras,
está preso desde o dia 2 de julho. A detenção fez parte da 15ª fase da Operação
Lava Jato. Ele é acusado de tentar ocultar o dinheiro desviado, transferindo
entre julho e agosto do ano passado R$ 25 milhões de contas secretas na Suíça
para o principado de Mônaco.
A defesa do executivo argumentou que as informações
oriundas do principado de Mônaco são conhecidas pelas autoridades desde
fevereiro de 2015. O advogado afirma que não houve reiteração delitiva que
justifique a medida cautelar decretada em julho.
Segundo o relator, desembargador federal João Pedro
Gebran Neto, responsável pelas ações da Lava Jato no tribunal, Zelada tinha uma
conduta bastante semelhante a de outros diretores da Petrobras investigados,
como Nestor Cerveró e Renato de Souza Duque, recebendo a propina das
empreiteiras e negociando diretamente o ganho junto a algumas empresas com
contratos menores.
Para Gebran, Zelada é um dos investigados com posição de
preponderância no grupo, sendo necessária a manutenção da prisão preventiva. O
desembargador entende que o risco de reiteração criminosa é concreto, visto que
o ex-diretor movimentou grandes quantias da Suíça para Mônaco em momento em que
a Operação Lava Jato já era notória.
O desembargador ressaltou que a conduta de Zelada
demonstra não só a indiferença perante o Direito, mas também revela maior risco
à ordem pública.
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