PSDB avisa que dará seus votos ao pedido de impeachment de Dilma

O senador paulista Aloysio Nunes disse ontem da tribuna que o PSDB votará a favor do impeachment e que o processo só depende do PMDB,sem cujos votos não haverá maioria para adotar a medida.


Após mais um domingo de protestos contra o governo, o tucano colocou a saída do PMDB da base aliada como condição política que falta para o afastamento de Dilma.

Em São Paulo, o ex-presidente FHC, que defendeu as renúncia de Dilma, pediu que o governador Geraldo Alckmin e Aécio Neves unifiquem seu discurso. Alckmin tem defendido a presidente. 

4 comentários:

Anônimo disse...

O que adianta pedir a saída do PMDB da base governista se o Eduardo Cunha, Romero Jucá, Renan Calheiros e outros do mesmo partido, sem falar de outros políticos do PP e PTB, estão envolvidos na Lava-Jato? Esta "operação impeachment" tá parecendo mais uma cortina de fumaça p salvar pelo menos uma parte da canalhada, da guilhotina do Juiz Sérgio Moro...

Anônimo disse...

Deixem a Véia da Mandioca no governo. A saída dela será pior do que a retirada. Vejam o caso de gov.Sartori - sabendo que o estado estava quebrado e ficou dez vezes pior com o governo do AMIGO DE TERRORISTAS. O Sartori, assume e depois diz que NÃO SABIA QUE AS FINANÇAS DO ESTADO ESTAVAM TÃO RUIM ASSIM.

- Agora te vira gringo. Nem Jesus Cristo conserta o estrago de anos e ainda pegar o governo, depois da administração petralha, é pedir prá sair. IMPEACHMENT DO SARTORI E PELA VOLTA DO MAGO DAS FINANÇAS PÚBLICA, que anda passeando pelas praias lá no Rio de janeiro.

Anônimo disse...

Quem foi pra Paulista no dia 16: é o velho conservadorismo, agora mais assanhado

Da Redação: agosto 17, 2015 - Rodrigo Vianna

Brancos, ricos, com nível superior, eleitores de Aécio. Esse é o perfil de quem foi pra rua dia 16. Nem era preciso pesquisa pra saber: o velho conservadorismo paulistano se revela nos trejeitos e no discurso de sempre.

Nasci em São Paulo. Sou filho da classe média paulistana. Desde 84 ou 85, reconheço os conservadores paulistanos na primeira frase. Aos 14 ou 15 anos, eu já ouvia o papo de que “os nordestinos estragaram essa cidade”, ou de que “na época do Médici não tinha essa bagunça”. Ouvia piadinhas em ambientes sociais, sobre como era bom “não ter negros por perto”. Quando meu irmão foi estudar Ciências Sociais, minha mãe ouviu a frase lapidar: “mas isso é faculdade de formar comunista, lá estudou o FHC” (na época, o FHC era apenas o Fernando Henrique, que tinha fama de “marxista” e era visto com desconfiança pela classe média janista/malufista).

Causou-me algum asco a procissão de motoqueiros velhos (e também barrigudos) sobre suas Harley-Davidson enfeitadas com “Fora Dilma”, “Prendam o Lula”, “Abaixo o comunismo” (qual comunismo? do PT?). Aceleravam os motores, num exibicionismo constrangedor e agressivo. Eram muitos. Contei quase 500 na esquina da rua Augusta com a Paulista.

Mas, claro, ali estavam também representantes da baixa classe média: “na época do militarismo [eles preferem esse termo, em vez de usar "ditadura"; os mais escolarizados falam em "regime militar" ou "época dos militares", jamais "ditadura"], só bandido era morto, a gente podia andar tranquilo”, diz um homem que se apresenta como taxista.

Esse era o povo da Paulista: maioria de ricos, brancos, e alguns remediados – mas adeptos da ideia do “self-made man”. Todos ultra-conservadores. Conheço pelo faro. Posso andar entre eles, porque venho desse mesmo chão.

Por volta de meio-dia, cheguei a gravar o depoimento de uma senhora na esquina da Paulista com a Peixoto Gomide: um curto video – que já tem mais de 60 mil visualizações. Ela pedia a morte de Dilma e a volta dos militares. Clique aqui para assistir o vídeo - https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/vb.292074710916413/313919395398611/?type=2&theater

Portanto, não me surpreende o perfil traçado pelo DataFolha, entre os 130 mil manifestantes que estiveram na manifestação paulistana:

- 76% cursaram o ensino superior (a média brasileira, segundo o IBGE, é de 7,9% – clique aqui para conferir)

- 40% ganham mais de 3.900 reais por mês (ou seja, quase metade dos presentes está nas classes A/B)

- 77% votaram em Aécio no segundo turno em 2014, e apenas 5% cravaram Dilma.

Esses números bastam pra entender um fato: não estavam na rua os “novos” descontentes com a presidenta – que viraram as costas para o governo por causa das escolhas levyanas. O povão, que está sim bem ressabiado com o governo, não foi (ainda) pra rua. Irá em algum momento? Pode ser, se a política suicida de Levy/Dilma persistir, gerando desemprego e recessão…

Sim, Dilma tem hoje índices muito baixos de aprovação. Mas quem foi à rua nesse dia 16, pra pedir o impeachment ou a morte de Dilma/Lula, é a turma que sempre detestou o PT (muito antes de qualquer “denúncia” de corrupção), e que já havia votado em Aécio no ano passado.

É preciso enfrentá-los. Não é possível convencê-los.

Do lado de lá, está o ódio de sempre – turbinado pelo desespero da Veja, pelos cálculos da Globo, pela operação milimétrica empreendida por Sergio Moro… E pelos erros e o excesso de conciliação do PT e de Lula/Dilma.

O que se pode fazer é mostrar como essa gente com camisas da CBF é hipócrita e perigosa para a democracia. A maioria silenciosa dessa vez joga a favor da democracia e da centro-esquerda.É preciso tirar a maioria do silêncio, e trazê-la também pra rua. O dia 20 de agosto, em parte, pode cumprir essa tarefa.

Anônimo disse...


Assim fica cada vez mais difícil de entender fhc. Quem acompanha as noticias da mídia e das redes sociais, há de confirmar:
1) Nem bem as eleições terminaram, já cogitava alckmin ou serra para 2018 (se houver), com um frontal desrespeito ao Mineiro (presidente do psdb) e dono de uma bagatela de mais de 50 milhões de votos. Recentemente um dos representantes do clã dos covas (eleito, faz pouco, para a presidência do psdb de São Paulo) também deixou escapar (???) que em 2018 alckmin será o candidato a presidente pelo psdb.
2) Cansou de + de uma vez se colocar contra o impeachment (mesmo pelas vias legais)
3) Saiu em defesa da situação atual, inclusive em entrevistas internacionais.
4) Agora vem defender a renúncia de dilma... claro, porque está se sentindo vencido, internamente, pelos correligionários e porque isso atende aos interesses do seu partido -- seja pessoal ou de "seus" representantes do psdb de São Paulo. (No caso de renúncia e assumindo o vice, é provável que fhc vire ministro????.....)
5) Pede para que alckmin e Aécio unifiquem seus discursos -- só faltou dizer que tipo de unificação: se pró alckmin (estou certo que é este o seu desejo) e não o do Mineiro -- de novo um desrespeito ao Presidente em exercício.
6) Parece foro de foco, mas não -- serra (também mudou o discurso) que já pensa em se desfiliar do psdb para candidatar-se a presidente em 2018 (se houver) só foi às ruas porque o Mineiro assumiu e apareceu em BHE.
7) Acho que o Mineiro é que devia falar pelo partido; caso contrário vai se submeter a uma "cama de gato" que vem sendo montada e que parece (tomara que eu esteja enganado) que ele (Aécio) faz de conta que não vê...
E durma-se com um barulho desse...

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