Delegado que é peça-chave no caso Lava Jato não conseguiu voltar ao cargo desde que chegou perto de Lula

O veto ao delegado dificilmente se sustentará, mas parece ter tudo a ver com a decisão dele de citar no seu relatório o áudio em que Lula aparece. O veto prejudicaria muito as investigações, desestabilizando-a. 

O editor soube nesta madrugada que o delegado Eduardo Mauat, um dos principais cérebros da Lava Jato na Polícia Federal, foi "afastado" das funções até o dia 31 de julho, mas até agora não conseguiu voltar. Ele deveria ter retornado ontem.

Neste domingo, ele usou seu Facebook para festejar o êxito das passeatas em todo o Brasil.

Eduado Mauat escreveu: 

- Sem a atuação firme e ativa da sociedade, continuaremos na constrangedora posição do ranking internacional da corrupção.

Ele encerra o texto pedindo que “Deus proteja o nosso país”. Mauat não fez menção a temas que foram citados nos protestos, como o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

8 comentários:

Anônimo disse...

Afastado! qual o motivo do afastamento e por ordem de quem? Estávamos felizes, pelo menos por alguns meses. Parece que tudo terminará em pizza, de novo.

Anônimo disse...

O previsível embate de egos no show midiático da Lava Jato:

sab, 18/04/2015 - 16:35

JornalGGN - Mais um capítulo no embate entre quem tem mais poderes nas investigações dos políticos envolvidos da Lava Jato no STF. O delegado da Polícia Federal, Eduardo Mauat, pediu explicações de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, sobre a suspensão dos depoimentos dos políticos à PF. Para Janot, a polícia estava "atropelando as investigações", o que foi assegurado pelo ministro Teori Zavascki, do STF.

De O Globo

Delegado da Lava-Jato critica posicionamento de Rodrigo Janot

Órgãos disputam comando de investigação sobre políticos no Supremo Tribunal Federal

Por Eduardo Bresciani, Vinicius Sassine e Thais Skodowski, especial para O Globo

O delegado Eduardo Mauat, um dos integrantes da força tarefa da Operação Lava-Jato, cobrou explicações públicas do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele rebateu as críticas de Janot que esta semana pediu a suspensão dos depoimentos de políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras por entender que a PF estaria “atropelando as investigações”.

Nesta semana, a relação da PF e a Procuradoria Geral da República (PGR) entrou em rota de colisão e tem como pano de fundo a disputa pelo protagonismo nas investigações dos envolvidos com foro privilegiado. Na quarta-feira, o ministro Teori Zavascki suspendeu os depoimentos desta semana atendendo a um pedido do procurador-geral. Em nota, a PF negou condenou a medida.

Na nota, a PF registra que não há determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de qual deve ser a ordem para o cumprimento das fases da investigação e que o MPF tem participado dos trabalhos.

— Nós estamos acompanhando com grande curiosidade qual vai ser a explicação do Ministério Público Federal, do procurador Rodrigo Janot, em relação a suspensão dos depoimentos que estavam marcados. No primeiro momento foi imputado à PF a demora no andamento desses procedimentos no Supremo Tribunal Federal e, agora, por iniciativa do MPF esse procedimento foi paralisado — disse o delegado. (...)

PS: Segundo o jornal o globo o próprio Delegado pediu afastamento. No seu Face o Delegado apoiou as manifestações contra a Presidente Dilma. Ou seja, peitou o Procurador Geral da República e a Presidente da Republica e achava que ia sair de lombo liso?

Anônimo disse...

O golpe anunciado: Dilma nomeia para STJ ‘afilhado’ do ministro que aparece nas anotações de Odebrecht.
Aqui:
http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/08/17/o-golpe-anunciado-dilma-nomeia-para-stj-afilhado-do-ministro-que-aparece-nas-anotacoes-de-odebrecht/

Emmanuel disse...

Sempre o Janot ....
É claro que ele está empenhado em inocentar os bandidos.
Minha pergunta é: por que os demais membros do MPF teriam votado nele para o cargo de Procurador Geral? Será verdade que votaram?
É bom que respostas venham a público, porque, repito, o cargo que o referido elemento ocupa também pode ser objeto de impeachment.

Anônimo disse...

SÃO ESTES QUE DEVERIAM SER O ESPELHO DA NOSSA PROFISSÃO. QUE NÃO SE DEIXZAM LEVAR POR PRIVILÉGIOS OU QUEM INDICA!

Anônimo disse...

Peitar o que não existe é piada - peitar a presidenta este ser amorfo e burro, não tem qualificação nem para ser faxineira na minha casa.

Anônimo disse...

O Eduardo Mauat acima de tudo é um cidadão que honra a sua profissão! CADEIA PARA ESTA PETRALHADA VAGABUNDA!

Anônimo disse...

Tem razão o anonimo das 15:32, o Delegado não peitou Dilma é insubordinação mesmo, falta de ética prevista no Estatuto dos Policiais Federais. Deve responder um Processo Administrativo e ser devidamente punido, para servir de exemplo para os demais. Não gostou? Achou ruim? Tá com medinho? Pede para ir embora da PF. Vai trabalhar de empregadinho no setor privado, onde se ousar falar mal do chefe vai para o olho da rua.

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