No acumulado dos primeiros seis meses, nível de atividade nas
indústrias caiu 6,3%; dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE
Após ter um ligeiro aumento (0,6%) em maio, a atividade
industrial do país voltou a cair em junho, desta vez a 0,3% ante o mês
anterior, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
nesta terça-feira. Em comparação com junho do ano passado, a queda é mais
acentuada, de 3,2%, sendo esta a 16ª consecutiva baixa nessa base de
comparação.
Isto tudo é o que informa o site www.veja.com.br desta manhã.
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No primeiro semestre, a produção da indústria brasileira
teve retração de 6,3%. Este é o pior resultado observado na série desde 2009,
quando teve baixa de 7,1%. Na ocasião, as fábricas do país sentiam os efeitos
da crise global de 2008. No acumulado dos últimos doze meses, o recuo foi de
5%.
Para chegar ao resultado, o IBGE verificou baixa nos 15
dos 24 ramos pesquisados. Entre eles, os que mais contribuíram para o recuo no
índice geral foram máquinas e equipamentos (-7,2%), equipamentos de
informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,7%) e veículos automotores,
reboques e carrocerias (-2,8%).
Entre as categorias averiguadas, as indústrias de bens de
consumo duráveis e de bens de capitais registraram as piores quedas, com 10,7%
e 3,3%, respectivamente. O IBGE ainda destaca que junho deste ano teve um dia
útil a mais (21 dias) do que o mesmo mês do ano passado.
As projeções para a indústria neste ano não são nada
animadoras. Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central para
produção do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, apontaram que a
produção industrial deve cair 5% neste ano. Se a expectativa for concretizada,
será o pior desempenho do setor desde 2009.
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