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Costa afirma ter tratado do "pagamento de vantagens
ilícitas" em 2009 com o empresário Bernardo Gradin, acionista do grupo
Odebrecht, na época presidente da Braskem. O empresário e os Odebrecht hoje são
inimigos; as duas famílias travam uma bilionária disputa societária na Justiça.
Naquela época, no entanto, Gradin tentava obter da
Petrobras um preço mais favorável na compra de nafta, principal matéria-prima
da linha de produção da Braskem.
A empresa acabou conseguindo um contrato mais vantajoso
do que tinha antes com a Petrobras, e Costa diz que recebeu propina para ajudar
nisso.
O ex-diretor da estatal afirma que o esquema foi acertado
quando Gradin ainda não trabalhava na empresa, com o executivo Alexandrino
Alencar, do grupo Odebrecht, preso na Lava Jato. Mas diz que o empresário sabia
e que chegou a tratar "pessoalmente do assunto" em reuniões que
tiveram.
Gradin nega.
Num outro depoimento, o doleiro Alberto Youssef disse que
reuniões para tratar de assuntos do interesse da Braskem eram feitas em hotéis
de São Paulo.
Participavam Costa, Alexandrino Alencar, o operador do PP
João Cláudio Genu e o ex-deputado José Janene (PP-PR), chefe do esquema de
corrupção na diretoria de Abastecimento da Petrobras. Segundo o doleiro, Gradin
teria participado de um desses encontros, o que ele também nega.
DESPACHANTE
Pelo que Costa relata em seus depoimentos, ele atuava
como uma espécie de despachante da Braskem dentro da Petrobras. Ele afirma que
recebia cerca de R$ 5 milhões por ano da empresa, de 2006 até ser preso pela PF
em 2014, quando já estava fora da estatal.
Em troca, Costa "acelerava processos de compra e
agilizava a negociação de contratos". A maior parte da propina era
depositada no exterior e dividida com Youssef e com Janene e seu partido, o PP.
Funcionários da Petrobras que eram subordinados a Paulo
Roberto Costa na época da renegociação do preço da nafta com a Braskem disseram
em depoimento que o ex-diretor agiu para que a empresa pagasse valores menores
do que os sugeridos pela área técnica da estatal.
OUTRO LADO
Bernardo Gradin afirma que nunca tratou de propina
"com qualquer pessoa na vida", nem teve conhecimento de quaisquer
pagamentos ilícitos pela Braskem.
"Quem me conhece nunca chegaria para mim com esse
tipo de conversa. Nunca conheci Alberto Youssef."
O empresário diz que seu relacionamento com Paulo Roberto
Costa era institucional e que acha "extremamente estranho que, depois de
mais de cem depoimentos", o delator mencione seu nome. "Pergunto-me a
quem interessa me envolver a essa altura."
Diz ainda que seu envolvimento nessa história não se
sustenta, "já que alegadamente ela teria começado anos antes de minha
gestão e continuado por anos depois". Além disso, afirma, o contrato é
tecnicamente equilibrado e foi discutido exaustivamente até o consenso e assinatura
pelas equipes comerciais dos dois lados envolvidos.
Por meio de nota, a Braskem afirma que "sempre
conduziu suas negociações com fornecedores de forma transparente seguindo
internamente as melhores práticas de governança e reitera que os preços de
nafta praticados pela Petrobras nunca a favoreceram".
A empresa lembra que Paulo Roberto Costa fez parte do
Conselho de Administração da Braskem e que os executivos da empresa
"tiveram naturalmente contato com Paulo Roberto Costa no âmbito dos temas
discutidos no Conselho de Administração e na relação entre as empresas"
8 comentários:
Neste vídeo o empresário AURO GORENTZVAIG da Petroquímica Triunfo denuncia como a sua empresa foi engolida pela Odebrecht e a Braskem por meio de trapaças junto ao PT onde o lobista principal era o próprio vagabundo do Lula enquanto presidente do país. Créditos para a jornalista Marta Serrat:
https://www.youtube.com/watch?v=cYo1SURuZaQ
Tem um encarte "especial" na ZH hoje sobre o PGQP e suas maravilhas patrocínio Gerdau, Braskem e outros...
este é o Rio Grande do Sul kkkkkkkkkkkkkk
Esta na hora da Braskem comprar opa digo ganhar uns prêmios da ADVB
Políbio, obrigado pela dica.
A casa caiu. O PT será extinto.
É ninguém mais sabia quem era petista e quem era elite.... de meu futuro livro "A Revolução dos Sindicalistas "!
e a anta quer governadores próxima semana para "pacto de governabilidade".
só vai quem também tem medo das investigações. governos sadios não precisam de pacto, exergem a governança por sí só.
isso é uma nação não um clube "discreto" que precisa de "pacto".
provam mais uma vez que não tem capacidade intelectual e moral para os cargos.
Cada enxadada,uma minhoca.
Querem entender o PT leiam o livro A Revolução dos Bichos" de George Orwell.
É um livro com o poucas paginas e de um conteúdo incrível, publicado em 1945, mas que cabe aos momentos de hoje. Está disponível na Internet.
Os porcos do livro são os petistas de hoje.
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