Vox Populi constata que 17% do eleitorado do Sul odeiam o PT

O instituto Vox Populi, do sociólogo Marcos Coimbra, realizou uma pesquisa inédita para medir o tamanho do ódio ao Partido dos Trabalhadores e chegou à  conclusão de que o diabo não é tão feio quanto parece, porque 1/3 do eleitorado é petista, 1/3 é antipetista e 1/3 é indiferente, embora 12% odeiem o PT,número que sobe para 17% no Sul.

O editor publica o texto a seguir para que o leitor entenda como é que gente alinhadíssima com o governo e os petistas buscam números para demonstrar que o PT não é tão odiado tanto quanto se pensa, o que alivia de certo modo a consciência sem crítica do pensamento chapa branca.

Leia com um pé atrás, mas apenas para tomar conhecimento. As entrelinhas, subterfúgios, evasivas e mau-caratismo intelectual da Vox Populi são conhecidos nacionalmente.

"Quem se expõe aos meios de comunicação corre o risco de nada entender, pois só toma contato com o que pensa um lado. Será majoritária a parcela da opinião pública que se regozija ao ouvir os líderes conservadores e assistir aos comentaristas da televisão despejar seu ódio?", questiona Marcos Coimbra. em entrevista para a revista neoipetista Carta Capital, de Mino Carta. 

O tamanho do ódio

Pesquisa recente do Vox Populi aponta: o eleitorado que diz detestar o PT representa 12% do total. Não é pouco, mas menos do que muitos imaginam

Por Marcos Coimbra, na revista Carta Capital

Nestes tempos em que a intolerância, o preconceito e o ódio se tornaram parte de nosso cotidiano político, é fácil se assustar. É mesmo tão grande quanto parece a onda autoritária em formação? Quem se expõe aos meios de comunicação corre o risco de nada entender, pois só toma contato com o que pensa um lado. Será majoritária a parcela da opinião pública que se regozija ao ouvir os líderes conservadores e assistir aos comentaristas da televisão despejar seu ódio?

Recente pesquisa do Instituto Vox Populi permite responder a algumas dessas perguntas. E seus resultados ensejam otimismo: o ódio na política atinge um segmento menor do que se poderia imaginar. O Diabo talvez não seja tão feio como se pinta.

Em vez de perguntar a respeito de simpatias ou antipatias partidárias, na pesquisa foi pedido aos entrevistados que dissessem se “detestavam o PT”, “não gostavam do PT, mas sem detestá-lo”, “eram indiferentes ao partido”, “gostavam do PT, sem se sentir petistas” ou “sentiam-se petistas”.

Os resultados indicam: permanecem fundamentalmente inalteradas as proporções de “petistas” (em graus diversos), “antipetistas” (mais ou menos hostis ao partido) e “indiferentes” (os que não são uma coisa ou outra), cada qual com cerca de um terço do eleitorado. Vinte e cinco anos depois de o PT firmar-se nacionalmente e apesar de tudo o que aconteceu de lá para cá, pouca coisa mudou nesse aspecto.

Nessa análise, interessam-nos aqueles que “detestam o PT”. São 12% do total dos entrevistados. Esse contingente tem, claro, tamanho significativo. A existência de cerca de 10% do eleitorado que diz “detestar” um partido político não é pouco, mas é um número bem menor do que seria esperado se levarmos em conta a intensidade e a duração da campanha contra a legenda.

A contraparte dos 12% a detestar o PT são os quase 90% que não o detestam. Passada quase uma década de “denúncias” (o “mensalão” como pontapé inicial) e após três anos de bombardeio antipetista ininterrupto (do “julgamento do mensalão” a este momento), a vasta maioria da população não parece haver sido contagiada pelo ódio ao partido.

A pesquisa não perguntou há quanto tempo quem detesta o PT se sente assim. Mas é razoável supor que muitos são antipetistas de carteirinha. A proporção de entrevistados com aversão ao partido é maior entre indivíduos mais velhos, outro sinal de que é modesto o impacto na sociedade da militância antipetista da mídia.

Como seria de esperar, o ódio ao PT não se distribui de maneira homogênea. Em termos regionais, atinge o ápice no Sul (onde alcança 17%) e o mínimo no Nordeste (onde é de 8%). É maior nas capitais (no patamar de 17%) que no interior (4% em áreas rurais). É ligeiramente mais comum entre homens (14%) que mulheres (10%). Detestam a legenda 20% dos entrevistados com renda familiar maior que cinco salários mínimos, quase três vezes mais que entre quem ganha até dois salários. É a diferença mais dilatada apontada pela pesquisa, o que sugere que esse ódio tem um real componente de classe.

Na pesquisa, o recorte mais antipetista é formado pelo eleitorado de renda elevada das capitais do Sudeste. E o que menos odeia o PT é o dos eleitores de renda baixa de municípios menores do Nordeste. No primeiro, 21% dos entrevistados, em média, detestam o PT. No segundo, a proporção cai para 6%.

Não vamos de 0 a 100% em nenhuma parte. A sociologia, portanto, não explica tudo: não há lugares onde todos detestam o PT ou lugares onde todos são petistas, por mais determinantes que possam ser as condições socioeconômicas. Há um significativo componente propriamente político na explicação desses fenômenos.

O principal: mesmo no ambiente mais propício, o ódio ao PT é minoritário e contamina apenas um quinto da população. Daí se extraem duas consequências. Erra a oposição ao fincar sua bandeira na minoria visceralmente antipetista. Querer representá-la pode até ser legítimo, mas é burro, se o projeto for vencer eleições majoritárias.

Erra o petismo ao se amedrontar e supor ter de enfrentar a imaginária maioria do antipetismo radical. Só um desinformado ignora os problemas atuais da legenda. Mas superestimá-los é um equívoco igualmente grave.


20 comentários:

Anônimo disse...

Admitir que você odeia algo não é fácil dentro do "cordial e Pacífico " povo brasileiro que tanto diz querer a paz , mas tacitamente aceita mais de 56.000 assassinatos ano e que nos últimos 12 anos tivemos 600.000 brasileiros assassinados, apesar da alta aceitação dos governos de esquerda que recebem até no Palácio do Planalto traficantes internacionais! Realmente, o povo brasileiro paga o preço de sua inconfessável incompetência moral.

Anônimo disse...

a gauchada guasca, classe media e pobres são recalcados. qualquer politico com discurso de esquerda que fale mal de ricos vai agradar esta gente. No interior quando vemos alguém que se deu bem na vida, os guasca ja cochicham dizendo que esta roubando. Já os ricos aqui no rincão se abração no dinheiro achando que os pobres querem pedir favores. Estado de gente ignorante é curral eleitoral das esquerdas.

Anônimo disse...

Experimentem a petralhada sairem às ruas sem a plateia amestrada para "sentirem" a verdadeira aceitação popular!

Luiz Vargas disse...

O resultado até que é bastante bastante baixo porque duas simples perguntas já colocariam o PercenTual no PaTamar dos 80%:
Alguém, em sã consciência, pode gostar de um bando quadrilheiro de ladrões e corruPTos homiziado em um certo ParTido PolíTico?
Alguém, em sã consciência, pode gostar de gente canalha, sem mínimos resquícios de caráter, mínimos princípios éticos e morais e que trazem a mentira e o estelionato inseridos em seu DNA?

Anônimo disse...

São muito expertos; Usar o termo "ódio ao PT" para justificar uma pesquisa falaciosa. Vão usar como argumento a palavra "ódio". Diferente seria "rejeitar" o PT. Mas a mim e pelo visto ao Políbio eles não enganam. É a turminha do da Carta Capitar do site 257 "et caterva" defensores "odiosos" do PT, basta ler seus artigos e articulistas.

Joel Robinson

Anônimo disse...

Voz populi? Pesquisa fajuta. 17 ??
Eu acredito....da mesma forma como acredito no papai noel e coelhinho da Páscoa. Contem outra.

Anônimo disse...

12% odeiam o PT. Por isso o PSDB só perde

O Conversa Afiada reproduz artigo de Marcos Coimbra, extraído da Carta Capital:

O tamanho do ódio

Pesquisa recente do Vox Populi aponta: o eleitorado que diz detestar o PT representa 12% do total. Não é pouco, mas menos do que muitos imaginam

Nestes tempos em que a intolerância, o preconceito e o ódio se tornaram parte de nosso cotidiano político, é fácil se assustar. É mesmo tão grande quanto parece a onda autoritária em formação?

Quem se expõe aos meios de comunicação corre o risco de nada entender, pois só toma contato com o que pensa um lado. Será majoritária a parcela da opinião pública que se regozija ao ouvir os líderes conservadores e assistir aos comentaristas da televisão despejar seu ódio?

Recente pesquisa do Instituto Vox Populi permite responder a algumas dessas perguntas. E seus resultados ensejam otimismo: o ódio na política atinge um segmento menor do que se poderia imaginar. O Diabo talvez não seja tão feio como se pinta.

Em vez de perguntar a respeito de simpatias ou antipatias partidárias, na pesquisa foi pedido aos entrevistados que dissessem se “detestavam o PT”, “não gostavam do PT, mas sem detestá-lo”, “eram indiferentes ao partido”, “gostavam do PT, sem se sentir petistas” ou “sentiam-se petistas”.

Os resultados indicam: permanecem fundamentalmente inalteradas as proporções de “petistas” (em graus diversos), “antipetistas” (mais ou menos hostis ao partido) e “indiferentes” (os que não são uma coisa ou outra), cada qual com cerca de um terço do eleitorado. Vinte e cinco anos depois de o PT firmar-se nacionalmente e apesar de tudo o que aconteceu de lá para cá, pouca coisa mudou nesse aspecto.

Nessa análise, interessam-nos aqueles que “detestam o PT”. São 12% do total dos entrevistados. Esse contingente tem, claro, tamanho significativo. A existência de cerca de 10% do eleitorado que diz “detestar” um partido político não é pouco, mas é um número bem menor do que seria esperado se levarmos em conta a intensidade e a duração da campanha contra a legenda.

A contraparte dos 12% a detestar o PT são os quase 90% que não o detestam. Passada quase uma década de “denúncias” (o “mensalão” como pontapé inicial) e após três anos de bombardeio antipetista ininterrupto (do “julgamento do mensalão” a este momento), a vasta maioria da população não parece haver sido contagiada pelo ódio ao partido.

A pesquisa não perguntou há quanto tempo quem detesta o PT se sente assim. Mas é razoável supor que muitos são antipetistas de carteirinha. A proporção de entrevistados com aversão ao partido é maior entre indivíduos mais velhos, outro sinal de que é modesto o impacto na sociedade da militância antipetista da mídia.

Como seria de esperar, o ódio ao PT não se distribui de maneira homogênea. Em termos regionais, atinge o ápice no Sul (onde alcança 17%) e o mínimo no Nordeste (onde é de 8%). É maior nas capitais (no patamar de 17%) que no interior (4% em áreas rurais). É ligeiramente mais comum entre homens (14%) que mulheres (10%). Detestam a legenda 20% dos entrevistados com renda familiar maior que cinco salários mínimos, quase três vezes mais que entre quem ganha até dois salários. É a diferença mais dilatada apontada pela pesquisa, o que sugere que esse ódio tem um real componente de classe.

Na pesquisa, o recorte mais antipetista é formado pelo eleitorado de renda elevada das capitais do Sudeste. E o que menos odeia o PT é o dos eleitores de renda baixa de municípios menores do Nordeste. No primeiro, 21% dos entrevistados, em média, detestam o PT. No segundo, a proporção cai para 6%.

Não vamos de 0 a 100% em nenhuma parte. A sociologia, portanto, não explica tudo: não há lugares onde todos detestam o PT ou lugares onde todos são petistas, por mais determinantes que possam ser as condições socioeconômicas. Há um significativo componente propriamente político na explicação desses fenômenos.....

Xii, o PSDB achava que levava os louros da vitória e se quebrou.

Anônimo disse...

É por isto que não tenho esperanças no Brasil, o número de imbecis é muito grande,e a tendencia é de piora.

Transparência disse...

O PT é um partido em extinção. Por mais que as pesquisa indiquem o contrário não há como negar, que as atitudes dos petistas com relação a corrupção estão levando este partido a inanição. Nas eleições de 2016 será possível avaliar a verdadeira realidade do que está acontecendo com este partido composto de gente incompetente e ladrões.

Anônimo disse...

Só petista acredita nesta pesquisa.
É por isso que a gente fica sem entender a desfaçatez,e os discursos fora da realidade.
São as pesquisas mentirosas alimentando o delírio petista.

Anônimo disse...

Carta capital é a revista que na semana da prisão do zé dirceu publicou o risco de extinção da rã.. sobre a pesquisa este são os mesmos que apostavam em uma vitoria petista no primeior turno... esta ´mídia odeia o pt hehehehe

Anônimo disse...

Eles usam e abusam da palavra ódio que é pra se fazerem de vítimas.
Quem pregou ódio foi Lula.
Quem pregou ódio foi Zé Dirceu quando disse que a oposição precisava apanhar na rua.
Esta gente é desonesta com números, com pesquisas e com palavras.


Anônimo disse...

Concordo com o comentarista acima que diz que não deveriam usar a palavra "ódio" na pesquisa. Se fosse substituída por "rejeição", faltariam poucos pontos para dar 100%.

Anônimo disse...

Pesquisa da VoxPopuli e a carta capital, ambas são petralhas de carteirinha. Essa pesquisa vale tanto qto uma moeda 3 pila. Como alguém já questionou aí em cima. A petezada, prá confirmar essa baixa rejeição, é só os políticos do PT, saírem as ruas e se misturarem no meio do povo, irem a restaurantes, aí sim é pesquisa séria.

- Essa quadrilha que desgoverna e assalta o país a doze anos, não tem coragem para fazer isso.

- Todos, sem exceção estão ricos. Como que um metalúrgico, que trabalha a mais de 30 anos, pode ter um patrimônio como elle...:: 2(dois) APTOS TRIPLEX DE COBERTURA, um SÍTIO DE LUXO ATÉ COM LAGO PRÁ PESCARIA. Esse larápio se diz SOCIALISTA. SOCIALISTA tb era o HITLER E O MUSSOLINI.

Anônimo disse...

Pesquisa comprada rsrsrsrsrsrsrs

Anônimo disse...

Conversa afiada ? Carta capital ? Só o anônimo das 10:53 deve ler esse lixo, juntamente com algumas cartilhas sindicais...
É brabo aguentar gente desse tipo, deveriam ir morar em Cuba, estariam felizes lá...

Anônimo disse...

O petralha Xi- Xi é tão sabido que com certeza sabe ou está envolvido
em muitas roubalheiras ou as duas coisas. Fala, conta,abre o peito, balaqueie,minta a vontade sobre teus lucros e dos teus colegas de "trabalho", Xi-Xi co-cô!!!!

Lucaspsb disse...

Erro de digitação: não é 17%, é NO MÍNIMO 71%!!!!

FORA DILMA.
FORA PT.
FORA ESQUERDOPATAS.

E TACA-LE CAIADO/BOLSONARO EM 2018!

Anônimo disse...

Bah, mas ainda tão nessa de 56 mil? Desses, quantos eram "cidadãos de bem", quantos estavam metidos com o tráfico?

Anônimo disse...

A mesma que disse que Sartori fez 60% dos votos...

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