O mercado voltou a prever uma piora no quadro da economia
brasileira neste ano, com inflação mais elevada e um recuo ainda mais acentuado
do Produto Interno Bruto (PIB). Em um momento em que o Banco Central tenta
conter a pressão inflacionária aumentando os juros, os economistas projetaram
uma alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 8,46% para
8,79% em sete dias. Trata-se da nona semana consecutiva em que os analistas
ouvidos pelo BC para elaboração do Boletim Focus reajustam o índice para cima.
Se a projeção for concretizada, a inflação ficará bem
acima do teto da meta, de 6,5%, para 2015, e registrará o maior índice desde
2003, quando chegou a 9,3%.
Com a inflação corroendo o rendimento dos trabalhadores e
os juros altos inibindo os financiamentos, os analistas preveem uma contração
na economia de 1,35% - na semana passada, a estimativa era de um recuo de
1,30%. Esta é a quarta vez seguida que o índice é ajustado para baixo. Se for
confirmado, este será o pior resultado do PIB em 25 anos - em 1990, a economia
encolheu 4,35%.
Já em relação à taxa básica de juros (a Selic), o mercado
apostou que ela se manterá em 14% ao ano, a mesma projeção da semana passada.
Na primeira semana de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC
elevou a Selic de 13,25% para 13,75%, o maior nível desde 2009. Desta forma, os
analistas preveem um aumento de 0,25%. No entanto, esperam que, assim que a
inflação começar a cair, os juros diminuam também. Para 2016, o boletim projeta
uma Selic de 12% ao ano e uma inflação de 5,5%.
Um comentário:
A inflação já está na casa dos dois dígitos, assim como a roubalheira PraTicada pelos integrantes do bando quadrilheiro PeTralha ascende a casa dos TRILHÕES.
Só não enxerga isto quem não quer enxergar.
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