O Ministério Público Federal e a Polícia Federal até podem não querer investigar Lula, mas diante da informação a seguir, publicada hoje pelo Estadão, será impossível não apurar a contabilidade do Instituto Lula e da LILS Palestras Eventos e Publicidade, ambos do ex-presidente.
As informações do jornal foram obtidas na Polícia Federal, que fez as investigações e auditou as contas da Camargo Corrêa.
A empreiteira não pagou apenas R$ 3 milhões ao Instituto Lula, inclusive na forma de estranhíssimos "bônus eleitorais", mas pagou mais R$ 1,5 milhão por palestras do ex-presidentes no Brasil e no exterior.
No total, foram R$ 4,5 milhões.
No período dos pagamentos, a Camargo Corrêa assinou polpudos contratos com a Petrobrás e com governos visitados por Lula como lobista de luxo.
Leia:
A Camargo Corrêa pagou R$ 3 milhões para o Instituto Lula
e mais R$ 1,5 milhão para a LILS Palestras Eventos e Publicidade, de Luiz
Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 e 2013. É a primeira vez que os
negócios do ex-presidente aparecem nas investigações da Operação Lava Jato, que
apura um esquema de cartel e corrupção na Petrobrás com prejuízo de R$ 6
bilhões já reconhecidos pela estatal.
"São três pagamentos de R$ 1 milhão cada registrados
como “Contribuições e Doações” e “Bônus Eleitoral” para o Instituto, aberto por
Lula após ele deixar a Presidência da República, em 2011. A revelação sobre o
elo da empreiteira – uma das líderes do cartel alvo da Lava Jato – com Lula
consta do laudo 1047/2015, da Polícia Federal, anexado nesta terça-feira, 9,
nos autos da investigação."
6 comentários:
É, mas isso não serve de prova de corrupção e desvio de finalidade pro judiciário do brasil.
Se fosse contra mim, eu já estaria na jaula e por muito menos dinheiro.
Mas pros petistas do judiciário e do stf isso não significa nada.
DEIXEM ROUBAR E DESVIAR PORQUE PODE SOBRAR PROS BACANAS TAMBEM.
Povo pobre, sem estudo e cultura, vota por meia dúzia de pilas ou pratos de comida nessa gentalha.
VIVA O BRASIL, PATRIA EDUCADORA....... de vadios e ladrões.
A classe média e todos os rabalhadores contribuintes continuam a pagar a conta.
Como diz o Mano Lima : Senhor Deus, dai-me forças pra trabalhar e sustentar essa ladroagem toda.
Doações: com Lula é “imoral”, com FHC é “cultural”. A hipócrisia da mídia e o sapato do Brizola: Autor: Fernando Brito
Os jornais se lambuzam nas doações e pagamentos feitos ao ex-presidente Lula por palestras, a partir do vazamento cuidadosamente filtrado dos policiais federais e dos promotores da Operação Lava-Jato. Embora, lá pelo final das matérias, registre-se que Lula e o Instituto Lula não estão sendo investigados – e não estão por falta de razão, não por imunidade legal – o tom das matérias é o de evidente “denúncia” e “suspeição” das doações e pagamentos que Lula recebe por palestras, o que não apenas é legal como é feito por muitas figuras públicas.
Todos os “institutos” de vinculação política recebem doações de empresas, devidamente declarada...Como também ocorre, certamente, com os pagamentos por serviços prestados e não só por palestras de políticos ou ex-governantes.
Eu próprio participei da produção do comercial que Leonel Brizola fez do “Vulcabrás 752″, da Grendene, suando junto com o pessoal da W/Brasil para acertar um texto que fosse coerente com as opiniões do “velho”. E saiu este, que está no Youtube, e que em nada macula o pensamento brizolista. Ao contrário, o pagamento deste comercial pagou muitas viagens de Brizola pelo país, na forma de um crédito junto a TAM....
E, no caso do Instituto Lula, nem sequer há dinheiro público envolvido, ao contrário do que acontece na organização de Fernando Henrique Cardoso, que recebeu – prestem atenção! – R$ 12 milhões de renúncia fiscal aplicada a empresas que contribuíram com seus projetos culturais, ao menos oficialmente: a organização de seus arquivos pessoais e os de D. Ruth Cardoso.
Para que não se reclame de “leviandade” deste blog sujo (adoraria saber porque) esclareço que não se trata do “vazamento” privilegiado de qualquer investigação, mas o dado do sistema público de cadastro de projetos financiados com renúncia fiscal pelo Ministério da Cultura, acessível aqui.
Vejam: não estou falando de pagamento por palestras ou por comparecimento de FHC em eventos, valor que só pode ser acessível se indevidamente verificado e divulgado o que é pago e o que é recebido por uma instituição privada, como são os dois institutos dos dois ex-presidentes.
Só que o de Lula não tem um tostão patrocinado com renúncia fiscal naquele sistema de consulta.
Muito menos de empresas públicas, como foi o caso de FHC, como revelou o Terra, em 2007, quando registrou uma doação da Sabesp – antes da seca – de R$ 500 mil, um quarto dos R$ 2 milhões arrecadados até então, dentro de um plano de R$ 8 milhões, que, em matéria de dinheiro solicitado, era 50% menor que os R$ 12,1 milhões que Fernando Henrique solicitou que fossem concedidos como renúncia fiscal pelas leis de incentivo à cultura para o projeto original.
Legal? Sim. Se é moral, avalie você mesmo:
A quatro meses do final de seu governo, Fernando Henrique alargou o alcance do que seria “acervo presidencial” a tudo o que fosse relativo à vida dos ex-presidentes, independente do período de exercício do cargo, pelo Decreto 4344, de 26 de agosto de 2002.
“Art. 2o O acervo documental privado do cidadão eleito presidente da República é considerado presidencial a partir de sua diplomação, independentemente de o documento ter sido produzido ou acumulado antes, durante ou depois do mandato presidencial.”
E prevê o financiamento com dinheiro público, condicionado apenas a liberdade de acesso público, no art. 7°, onde se diz que “as entidades, públicas ou privadas, ou as pessoas físicas mantenedoras de acervos documentais privados dos presidentes da República poderão (…) pleitear apoio técnico e financeiro do poder público para projetos de fins educativos, científicos ou culturais”.
Quando o Serjão passou o chapéu em um jantar de gala no Palácio Alvorada, e a Camargo Correa doou dinheiro para o IFHC, isso pode.
Santa Hipocrisia. O medo é do Lula passar o rodo em 2018. Não podendo matar o homem vamos tentar matar o nome.
Camargo também fez doação ao Instituto FHC:
Jornais amanheceram escandalizados com as doações da construtora Camargo Corrêa ao Instituto Lula, mas nenhum deles lembrou que a empreiteira foi uma das principais financiadoras do Instituto FHC, ainda em seu nascedouro; a diferença é que FHC "passou o chapéu", segundo reportagem da revista Época, num jantar em pleno Palácio do Alvorada, quando ainda estava no exercício do seu mandato; seu tesoureiro informal era o amigo e empresário Jovelino Mineiro, apontado como dono da fazenda que foi de FHC e do polêmico apartamento em Paris, na Avenue Foch, onde ele se hospedaria; jantar de arrecadação de recursos para o instituto, pago com recursos públicos, foi retratado por Época como uma "noite de gala"; com FHC, nada de escândalo, apenas uma retribuição empresarial rotineira....
Xiiiiii.......Xiiiiiii......Xiiiiii......sujou para o inimputável fhc e seu partido, PSDB.
PF: Empreiteira doou para políticos de todos os partidos. Imprensa só lembra do PT...
Laudo da Polícia Federal informa que a Camargo Corrêa nos últimos anos doou para quase todos os políticos de partidos diversos, da situação e da oposição.No entanto, a imprensa só lembra do PT. Talvez por que, para a PF, Drº Moro e imprensa, as doações legais que são feiras ao PT são propinas e aos partidos de oposição a presidente Dilma, contribuição eleitoral
Alvo da Operação Lava Jato, por suposto envolvimento com o cartel de construtoras que se apossaram de contratos bilionários da Petrobras, a Camargo Corrêa fez "doações de cunho político" no montante de R$ 183,79 milhões no período de 30 de julho de 2008 a 23 de dezembro de 2013.
O laudo tem 66 páginas e foi elaborado pelo Setor Técnico-Científico da Superintendência Regional da PF no Paraná, base da Lava Jato. O documento, subscrito pelo perito criminal federal Ivan Roberto Ferreira Pinto, espelha a longa relação de doações da empreiteira da Lava Jato.
Executivos da Camargo Corrêa foram presos pela Operação Juízo Final, uma etapa da Lava Jato deflagrada em novembro de 2014 que mirou exclusivamente o braço empresarial da corrupção na Petrobras. Dois deles, Eduardo Leite e Dalton Avancini, fizeram delação premiada e agora estão em regime de prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. A Camargo Corrêa afirma que todas as doações foram declaradas à Justiça Eleitoral e regularmente contabilizadas.
Foram contemplados com recursos da Camargo Corrêa candidatos a cargos eletivos, comitês financeiros da oposição e partidos políticos que fazem oposição ao governo Dilma. Em 2008, segundo o laudo da PF, a empreiteira repassou R$ 26,9 milhões. Em 2009, apenas R$ 15 mil, para um 'jantar de confraternização'. Em 2010, ano de eleição presidencial, a Camargo Corrêa doou R$ 107,52 milhões. Em 2011, ano sem pleito eleitoral, a empreiteira liberou R$ 1,5 milhão. Em 2012, ano de eleições municipais, saíram dos cofres da empreiteira R$35,14 milhões. Em 2013, R$ 12,7 milhões.
Nas eleições de 2010, em 8 de julho, a empreiteira doou, segundo seus registros, R$ 5 milhões para a campanha presidencial do PT. Uma semana depois, em 15 de julho, foram doados R$ 500 mil para o comitê financeiro estadual do PSDB para governador em São Paulo.
Em 7 de maio e em 7 de junho daquele ano a Camargo Corrêa já havia doado duas parcelas de R$ 750 mil cada ao PSDB. Também receberam doações políticos em quase todo o País e de quase todos os outros principais partidos, como PMDB, PDT, PTB, PPS, DEM, PR, PSB PSDB.
Em 2010, o deputado Eduardo Cunha (PMDB), hoje presidente da Câmara, recebeu R$ 500 mil. Aécio Neves (PSDB), candidato ao Senado naquele ano, recebeu doação de R$ 200 mil. No mesmo dia, 6 de agosto, a candidatura de outro tucano, Antonio Anastasia, ao governo de Minas, recebeu R$ 600 mil. Três dias antes, a Camargo Corrêa doou para o Fernando Pimentel (R$ 500 mil), Humberto Costa (R$ 250 mil), Gleisi Hoffmann (R$ 250 mil)....
https://youtu.be/OnRNy8vscEA
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