O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis,
anunciou nesta segunda-feira, durante coletiva de imprensa, as ações
prioritárias do projeto Todos pela Saúde e Leitos Hospitalares, que
integra as metas de gestão, e também os demais indicadores do Acordo de
Resultados 2015.
João Gabardo, o secretário, destacou o Acordo de Resultados
2015 formaliza os compromissos da Secretaria Estadual da Saúde (SES) destacando o projeto Todos pela Saúde e Leitos
Hospitalares, que tem três eixos: monitorar
e ampliar o atendimento de crianças de zero a 3 anos pelo programa Primeira
Infância Melhor (PIM); estimular e democratizar o Telessaúde entre os médicos
da Atenção Básica e especialistas, pelo telefone 0800 6446 543; e manter os incentivos
à Estratégia de Saúde da Família (ESF) e ao PIM.
Leitos hospitalares - O secretário informou que o
Rio Grande do Sul possui 6 mil leitos pelo SUS de atendimento de baixa
complexidade em hospitais de pequeno porte. O projeto da SES é migrar, até o final
desta gestão, cerca de 3 mil destes leitos para leitos de instituições de média
e alta complexidade. Os serviços dos hospitais de pequeno porte serão
transformados em ambulatoriais ou emergências 24 horas, de forma gradativa. João Gabbardo também garantiu que até o final deste ano o
Hospital Regional de Santa Maria deverá entrar em funcionamento, assim como os
serviços e leitos que estão sendo ampliados no Hospital São Vicente de Paulo,
de Osório.
Metas para os indicadores de Saúde
1. Diminuição de internações que podem ser evitadas com a
qualificação do atendimento em Atenção Básica: meta é diminuir o percentual de
internações desse tipo sobre o total de internações clínicas, de 26,73% (2014)
para 25,7% (2015).
2. Aumento do número de procedimentos ambulatoriais de
média complexidade em relação ao total da população residente, de 1,29% (2014)
para 1,79% (2015).
3. Aumento do número de procedimentos de alta
complexidade sobre o total da população residente, de 7,81% (2014) para 8,48%
(2015).
4. Diminuição no número total de óbitos maternos
ocorridos após o término da gestação referente a causas ligadas ao parto,
puerpério e à gravidez, de 63 (2014) para 60 (2015).
5. Diminuição do coeficiente de mortalidade infantil
(número de óbitos em menores de 1 ano de idade a cada 1.000 nascidos vivos), de
10,65 (2014) para 9,9 (2015).
6. Ampliação da realização de exames anti-HIV sobre o
total de casos novos de tuberculose, de 77,8% (2014) para 85% (2015).
7. Qualificação da notificação compulsória imediata: a
meta é aumentar a porcentagem dos registros imediatos de doenças compulsórias
no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) encerrados dentro de
60 dias sobre o total de registos, de 88,40% (2014) para 85% (2015).
8. Programa Primeira Infância Melhor (PIM): ampliar a
taxa de crianças de zero a 3 anos de idade acompanhadas pelo PIM em relação ao
total de crianças desta faixa etária de 4,14% (2014) para 5,10% (2015)
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