O presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger
Menegaz, manifestou decepção com a proposta de renegociação da dívida pública
do Rio Grande do Sul, aprovada pelo Congresso Nacional, nesta quarta-feira.
O que ele mandou dizer ao editor:
. O acordo não tem nenhum efeito a
curto prazo. Não muda nada para os municípios. A proposta
da entidade era de redução do percentual do orçamento destinado ao pagamento do
déficit. Por esse caminho, sobraria mais dinheiro para investimentos no Estado. O mais importante, que era diminuir o valor das parcelas, não foi
contemplado na negociação. Atualmente, o governo é obrigado a
destinar 13% do orçamento para o pagamento do déficit. O percentual corresponde
a três vezes o montante que o Estado investe em obras e melhorias.
Por unanimidade, o Senado Federal aprovou o projeto de
lei que altera as dívidas de Estados e municípios com a União. Pela proposta,
os juros passam a ser de 4% ao ano mais a Taxa Selic ou o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que são a base para o cálculo da inflação no
país. O antigo indexador era formado pelo Índice Geral de Preços -
Disponibilidade Interna (IGP-DI), que orienta os preços da economia interna,
mais uma taxa de juros de 6% a 9% ao ano.
Entenda a dívida do RS
Em 1998, o Rio Grande de Sul e outros Estados e
municípios assinaram um acordo com a União para pegar empréstimo e resolver
problemas financeiros. Desde então, o governo estadual destina 13% de sua
receita líquida para o pagamento dessa dívida de R$ 9,8 bilhões. Nesses 15
anos, o Rio Grande do Sul já pagou quase R$ 17 bilhões, mas o passivo inicial
acumulou juros de 269%, tornando o déficit impagável. Atualmente, a dívida
ultrapassa os R$ 45 bilhões.
2 comentários:
Com o titulo de estado mais endividado da federação , pelo menos poderia oferecer saúde, educação ,segurança e rodovias decentes . Onde mesmo foi aplicado este dinheiro ??????????
Vendamos pois a CEEE e o BANRISUL para diminuir essa dívida impagável. Para que o estado precisa ter um banco e uma geradora/distribuidora de energia elétrica?
Só se for para repassar dinheiro dos contribuintes para os empregados dessas excrescências socialistas através de ações trabalhistas que os "empregados (sócios ordinários - têm preferência na distribuição de benesses) sempre ganham.
O muro de Berlim foi derrubado em 1989 (dia 09 de novembro) e aqui o socialismo ainda vigora. Pode???
Roberto1776
Postar um comentário