O colapso da Iesa, que já deveria ter começado a produzir e nem sequer toca mais a implantação da sua área industrial, sepulta o projeto do Pólo Naval do Jacuí (foto ao lado). Um escândalo ainda difícil de avaliar ronda o Piratini, a prefeitura de Charqueadas e a Petrobrás. O governo estadual teme ter tomado um mico com a Iesa, porque a companhia recebeu financiamento do Banrisul e do Badesul para levar o principal projeto do Pólo Naval do Jacuí adiante. Só do Banrisul foram R$ 220 milhões. O Badesul pode ter alcançado outro tanto. A empresa também levou incentivos fiscais, teve agilizadas licenças na Fepam e recebeu apoio em obras de infraestrutura. A empresa tem sede no Rio. A prefeitura de Charqueadas também parece ter perdido o eixo, porque desapropriou área enorme ao lado do rio Jacuí para entregar para a companhia. A desapropriação é até agora objeto de forte polêmica.
A grave situação financeira da Iesa, uma das principais
detentoras de contratos com a Petrobras no chamado Pólo Naval do Jacuí, lançado no ano passado pelo governo Tarso Genro, começou a fazer água por todo lado.
. A obra principal, a da Iesa, está parada e já houve demissões. O principal contrato
da empresa com a estatal prevê a construção de 24 módulos para as plataformas
de petróleo, orçado em cerca de US$ 800 milhões. E, com o acordo, outras
empresas, como a Metasa, se dirigiram à região para atuarem como fornecedoras
da Iesa.
. Agora está tudo sob risco. A Iesa deve dinheiro na praça, até mesmo ao restaurante e à empresa de ônibus que transporte operários, mas além disto parou as obras e já demitidu 500 trabalhadores, sem pagar os encargos.
CLIQUE AQUI para examinar reportagem de outubro do site Sul21, publicada em outubro do ano passado, com amplos detalhes sobre o lançamento do Pólo Naval do Jacuí pelo governador Tarso Genro. O site é alinhado com o PT e o governo estadual.
13 comentários:
Os parceiros do baixinho só dão mico!
Foi o Eike, a Iesa, logo pode ser a Foton,... Que currículo! É por isto que vive em Portugal, lá encontra os seus iguais mentais!
Tem que privatizar a iniciativa privada, aí eles vão sentir no bolso deles o prejuíjo.
Agnelli, o “gênio”, sobre o escândalo da Guiné: casar com prostituta ou “veado” e só saber depois
Autor: Fernando Brito
O governo da Guiné está acusando a BSGR, o braço de mineração do conglomerado empresarial do bilionário israelense Beny Steinmetz, de subornar funcionários para explorar uma jazida de ferro no país em 2008.
A BSGR tem como sócia ali a nossa Vale, num contrato firmado por sua antiga gestão e a brasileira , se a concessão for retomada, terá um prejuízo superior a US$ 2,5 bilhões.
Hoje, no Painel da Folha , transcreve-se a explicação de Agnelli para mais este negócio que fez com o israelense Beny Steinmetz para exploração de ferro na Guiné:
-Tem gente que casa com ex-prostituta e só vai saber que a mulher foi prostituta anos depois. Ou casa com veado e vai saber anos depois. Não tenho nada contra os dois, mas, como faz?
É esta sordidez que era comemorada como “grande empresário” e “modelo de eficiência”. Para “casar com prostituta e veado” Agnelli recebia, entre salários e benefícios, mais de um milhão de reais por mês.
E só não foi presidir a Cemig, por indicação de Aécio Neves, porque Antonio Anastasia já tinha convidado outro, antes.
Deixou uma penca de navios que não tinham onde atracar. E, agora, está na iminência de causar um dano monstruoso à empresa que, direta e indiretamente, tem o Estado brasileiro como maior acionista.
Um dos mais luzidios filhotes da era FHC é isso aí.
Será que as Leitão e outras viúvas do Agnelli vão continuar chorando por ele?
Ou só vieram a saber anos depois?
O problema é com a Inepar que controla a Iesa O&G mas que afeta essa última diretamente. A Inepar faz água a muito tempo! Recentemente a CVM aplicou multa aos sócios controladores e membros do conselho pois causaram prejuízo de quase 1 BI ao sócios minoritários. As ações da Inepar valem hoje míseros 80 centavos de real! Em suma, a empresa não tem credibilidade no mercado. O contrato com a Petrobras foi uma das soluções encontradas para tirar a empresa da lama. Outro contrato, foi o arredamento por 20 anos do estaleiro Inhaúma, também de propriedade da empresa. O mais interessante, é o Governo do Estadão não saber dessa situação caótica que a empresa vive.
NADA PROSPERA NO RGS.
Nos digam apenas uma coisa: Poque a IESA é detentora de tantos contratos com a PETROBRAS, e porque o contrato do JACUÍ foi dado à eles, se já havia histórico de péssima gestão em outras unidades???? QUE SE MANIFESTEM O GOVERNO FEDERAL E A PETROBRAS.
A IESA Oleo e Gás faz parte do mesmo Grupo da IESA Projetos e Montagens que foi contratada pelo Governo Federal para construção da Usina Termeletrica FASE C em Candiota através da estatal Chinesa CITIC, não concluiu a obra, pegou boa parte do dinheiro, não pagou funcionários e fornecedores e foi embora. Era visto que isso iria acontecer.
Lamentável...
Não houve as 500 demissões como referido no artigo. Grande erro na matéria.
E levar por onde esqueceran de colocar a restruturção dos canais de Poa,e canal de RG todos em péssimas condiçoes sem bóias,quase todas apagadas,foras de posição,outras viradas e algumas submerças,profundidade pouca,descaso total,de quem cuida eu navego todo ano sempre é os mesmos problemas é só na sorte.
E a CEEE já entregou vários materiais para ampliar o alimentador, que foi tratado de forma prioritária em detrimento de outras obras. E com material que falta para atender a população. O que não falta são postes que tem aos milhares, mas transformadores nada. Como pode isso a quem a CEEE deve atender, qual o interesse nesta obra. Porque se compra tanto de alguns materiais e outros não.
Porque o governo atual que tanto criticou o passado está fazendo pior.
lamentavelmente mais um golpe,e como vai ficar os funcionarios
Realmente lamentável, de promessas já estamos cheio. É roubalheira para todo lado.
Os governos e bancos não sabem que quem causou esses problemas todos está sendo investigado pela Comissão de Valores Mobiliários? Os danos causados só no mercado de ações já ultrapassam 700 milhões de reais. Qualquer 100 ou 200 milhões de prejuízos em Charqueadas será fichinha. Existe um inquérito mostrando tudo só que ninguém viu antes?
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