A tendência para o comércio em 2014 é usar muita
criatividade para manter níveis de vendas similares a este ano, que já fecha
com números inferiores aos registrados em 2012 sobre 2011. Os dados são de Vilson NBoer, presidente da Associação Gaúcha do Varejo:
- As vendas anuais estão calculadas em R$ 56
bilhões, 7% de crescimento nominal sobre igual período do ano passado e dois
pontos percentuais abaixo do projetado.
. O presidente da AGV informou ao editor que com as taxas de
juros mais elevadas, haverá represamento das vendas a prazo:
- O
endividamento das famílias tem travado as compras em função do comprometimento
da renda com prestações, principalmente de imóveis e veículos.
Para Vilson Noer, os resultados pouco animadores projetado pelo
setor também devem levar em consideração outras variáveis, tais como a
eliminação da desoneração do IPI na linha branca e nos veículos. Essas questões
deverão refletir diretamente no preço destes produtos. "A renda tem
crescido em níveis bem inferiores aos anos anteriores e a expectativa de inflação
elevada compromete a renda e reduz as compras dos consumidores", explica o
dirigente.
- A AGV vai iniciar o ano sugerindo que as empresas
afiliadas estimulem as compras de produtos – em especial eletrônicos e produtos
esportivos – antes da Copa do Mundo. Já a liberação de recursos públicos para o
segundo semestre, em função das eleições, deve criar empregos e negócios que
geram renda e empregos. As lojas terão que ser cada vez mais similares à
velocidade das concorrentes virtuais, que proporcionam muitas informações e
agilidade aos consumidores. "O varejo físico precisa aplicar designs inovadores
e um visual de merchandising tão bonito e diferente como os sites de produtos
em todos os segmentos do varejo. O segmento de serviços será o grande
beneficiado com o evento ", ressalta Noer.
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