A oposição na Assembléia do RS está alarmada com os gastos
perdulários do governador Tarso Genro e por isto não quer aprovar a entrega de
R$ 1,3 bilhão da CEEE para o caixa único do governo, mesmo que isto ocorra para
garantir o pagamento dos ex-autárquicos da companhia, que serão transferidos
para a Folha do Estado. Neste final de ano, o governo já conseguiu emplacar a
emissão de R$ 600 milhões em debêntures e por pouco deixou de aprovar os
projetos que criam duas novas estatais na área do Banrisul, que lhe garantiria
pelo menos mais R$ 2 bilhões, decorrentes da estruturação dos negócios por
parte da empresa privada Brasil Plural.
. A CEEE não precisa transferir seus ex-autárquicos, porque poderá continuar pagando seus salários pelos próximos 10 anos, desembolsando valores mensais e não numa só tacada, como quer o governo. A estatal é um dinossauro que não consegue investir para melhorar seus serviços de transmissão e energia, como há 20 anos não emplaca uma só usina de geração. Este dinheiro, R$ 1,3 bilhão, poderá servir para fazer os investimentos que não faz.
. Em apenas três anos, o governo petista aumentou o
endividamento do Estado em R$ 14 bilhões. O valor total chega a R$ 53,1
bilhões. Veja como se dividem os valores adicionais:
Caixa Único
R$ 2,7 bilhões
Depósitos judiciais
R$ 5 bilhões
Operações de crédito
R$ 6,6 bilhões
Um comentário:
Um governo que adota este tipo de gestão financeira no estado, jamais teria a menor condição, por total ignorância e inaptidão, de entender a gestão - déficit zero - da governadora IEDA. Por isso ficaram totalmente fora da casinha com os resultados positivos iniciais, e principalmente com as perspectivas positivas que estavam materializando-se. Trataram de alinhar as estrelas da escuridão, arregimentar a RBS ( prometendo multiplicar os investimentos em publicidade no grupo, em oposição as minguados investimentos feitos nesta área pela governadora ). Além de deixar este rombo de bilhões de reais, o governo Tarso tirou dos gaúchos a RS-10, o presídio novo de Canoas, pelo menos 2 grandes reservatórios para a irrigação, o distrito industrial de Guaíba, paro por aqui por que a lista é longa. Para concluir façam a análise de um caso pontual, o do piso nacional do magistério, qual a diferença da argumentação para não implantá-lo aqui no estado, dado pelo atual secretário da fazenda e pela governadora? Pois é, a argumentação nos dois casos é exatamente a mesma, isso implica em dizer que a 3 anos atrás a governadora já via claramente o que o Tarso só foi ver agora. Que Atraso em Genro.
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