Multinacionais reclamam de economia fraca e manifestações no Brasil

O aumento do consumo dos brasileiros perdeu a vez nos resultados das multinacionais que atuam no país e deu lugar a queixas sobre baixo crescimento econômico, inflação, depreciação cambial e os impactos dos protestos nas vendas de junho. As reclamações sobre o Brasil marcam o tom dos balanços do segundo trimestre e das entrevistas a analistas de gigantes como Coca-Cola, Electrolux, Whirlpool, Unilever e Lexmark. Muito diferente dos anos anteriores, quando o gasto crescente dos brasileiros era comemorado.

. A Coca-Cola, cuja taxa de aumento de vendas na América Latina caiu pela metade entre o primeiro e o segundo trimestre (de 4% para 2%), citou "desafios macroeconômicos" nos principais mercados -lê-se Brasil e México-, como nível de endividamento, inflação e protestos no país.

. "A taxa de crescimento da indústria de bebidas está de 1,5 a 2 pontos percentuais abaixo da média dos últimos quatro anos na América Latina", disse Muhtar Kent, presidente da Coca, durante teleconferência com analistas.

. A Whirlpool, dona da Brastemp, reduziu a sua estimativa de crescimento para o setor. "Vimos uma desaceleração da indústria, principalmente em junho devido aos protestos no Brasil. Então decidimos reduzir nossa expectativa para a demanda na região", disse Jeff Fettig, presidente da empresa. Por outro lado, as multinacionais comemoram a recuperação dos Estados Unidos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tem aí o índice da queda de vendas das multinacionais na Europa? É que lá a economia cresce que nem rabo de vaca, ou seja, descresce.

Anônimo disse...

Manifestações podem até estragar negócios, mas as corrupções degeneram um País, que talvez em um dia bem longínquo o Brasil irá ser uma Nação. Uma nação sem ideologias e somente uma religião, a do amor.


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