Tensão marca eleição da disputa entre situação e oposição no Conselho Regional de Odontologia do RS, segunda, em Porto Alegre

A eleição para a nova diretoria do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul (CRO/RS), fundado em 1964, está polêmica. O pleito, que acontece nesta segunda-feira, dia 29 de julho, das 9h às 16h, no Parque da Harmonia, será para uma mandato "tampão", até julho de 2014.

. A complicada situação começou no ano passado, quando houve as eleições do CRO/RS, no que seria seu período normal. A chapa 1 foi a da situação, constituída do mesmo grupo de associados há várias décadas.

. A chapa 2 se colocou como oposição, com a bandeira da renovação, propondo mais transparência nos atos e nas contas do CRO/RS. Utilizando apenas a força das redes sociais, a chapa 2 venceu o primeiro turno.

. Entretanto, o estatuto da entidade determina que são necessários 50% dos votos mais um para validar a vitória - como o índice não foi atingido, o pleito seguiu para o segundo turno. A chapa 1 lançou mão de todo o seu poder de influência e mobilização, e venceu o segundo turno. Porém, também não atingiu a maioria necessária para assumir a gestão.

. Desobedecendo ao estatuto do Conselho Federal de Odontologia (CFO), foi nomeado um grupo que deveria ser provisório, por até seis meses. No entanto, conforme o próprio CFO, “coincidentemente”, todo o grupo de odontologistas selecionado pertencia à chapa 1, sendo caracterizada a nomeação como vencedores, o que é vedado, pois, em verdade, deveriam ser designados como diretoria provisória no intuito de convocar novas eleições.

. Os representantes da chapa 2 - de oposição - tomaram a decisão de ir até o Rio de Janeiro (sede do CFO), onde impetraram um Mandado de Segurança, com base no parecer do Ministério Público, exigindo realizar novas eleições e impedindo que a chapa interina ou interventora (a chapa 1) participasse desse pleito (efeito natural da diretoria provisória, que deve, após sua gestão, inclusive, prestar contas ao CFO). A sentença do processo, de nº 0124345-15.2013.4.02.5101, foi assinado pela juíza da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, Aline Alves de Melo Miranda.

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