Emprego na indústria caiu 0,7% em maio. Foi a maior queda desde 2009.

O índice de emprego de maio caiu 0,5% em maio, calculado sobre abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , na série livre de influências sazonais. Trata-se do maior recuo mensal desde dezembro de 2009, quando o indicador registrou queda de 0,6%.
Já em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,7% - e a vigésima consecutiva nessa base de comparação. No acumulado de janeiro a maio deste ano, a queda é de 0,8% ante o mesmo período de 2012. Em 12 meses, o índice acumula queda de 1,3% em maio de 2013, em linha com o visto nos meses anteriores: dezembro (-1,4%), janeiro (-1,4%), fevereiro (-1,5%), março (-1,4%) e abril (-1,4%).

. O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,7% de abril para maio, segundo o IBGE. O resultado negativo deste mês foi o mais intenso desde abril de 2012 (-0,8%). Em comparação a maio do ano passado, o indicador recuou 0,1%. No ano até maio, o indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula queda de 1% e, em 12 meses, de 1,6%. Comparando-se o resultado de maio a igual mês de 2012, o IBGE informa que as taxas ficam negativas em oito dos catorze locais pesquisados e em oito dos dezoito ramos pesquisados.Em termos setoriais, as principais influências negativas partiram de calçados e couro (-9,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,8%), vestuário (-3,3%), máquinas e equipamentos (-2,5%) e produtos têxteis (-3,2%).Em contrapartida, as principais influências positivas partiram de alimentos e bebidas (4,5%), seguido por meios de transporte (2,2%) e borracha e plástico (2,3%).

Um comentário:

PoPa disse...

O plb de hoje é o emprego de amanhã

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