Médicos e estudantes de medicina fazem assembléia geral na Amrigs. Reunião pode decretar greve geral no RS.

Será hoje, 18h30min, na sede da Amrigs, avenida Ipiranga 5311, a assembleia geral chamada pelas entidades médicas, tendo à frente Simers,Cremers e Amrigs.

. Os médicos e estudantes de medicina enfrentam um repentino contencioso com o governo federal, que incluem o recente Ato Médico, a proposta de ampliação de 6 para 8 anos do curso de medicina e a importação de médicos.

. Não é só, porque os médicos querem desenhar um cenário completo das mazelas da saúde pública brasileira, com propostas de mudanças.

. A assembleia decidirá se os médicos farão ou não greve para protestar. 

7 comentários:

Unknown disse...

Vc poderia dizer pr eles PRIMEIRO pagaar os custos da Faculdade que a sociedade (a maioria esmagadora e pobre...) pagou. Depois eles podem fazer o que quiserem. Inclusive montar consultorio na Carlos Gomes. Ate porque, se vc perguntar, todos estes "medicos" sao simpatizantes do modelo capitalista liberal. Mas na hora de cursar a Faculdade, como por encanto, se transforma em socialistas. E a cara da elite tapuia ne?

Anônimo disse...

Mais Médicos na Medida Provisória que não é Lei, não passa de um engodo populacionista do Aloisio Mercadante e da Dilma e dos demais capachos da Base Aliada. É na verdade um Ato Institucional nº 5 civil que foi baixado goela abaixo. Se necessário vamos para a guerra civil.

Repasso:

Uma notícia de óbito, um familiar de um paciente que aguarda há uma semana leito de UTI aguardando boas notícias (que não existem), mais 30 pacientes aguardando atendimento, um senhor vomitando sangue. Gosto do que faço e quem me conhece sabe disso. Mas pela primeira vez em anos, tenho vontade de sair do plantão. Você começa a olhar com um pouco de desgosto para os pacientes. Toda uma dedicação a um sistema que só te massacra e o retorno que você tem?

O "sistema" quer tirar mais de você. O "sistema" quer que a sociedade esteja convicta que você (médico) é o problema principal.

Eu trabalhei 3 anos no interior, 100% SUS, por vontade própria. Mas obrigar as pessoas a fazer isso, determinando elas a se sujeitaram a qualquer condição, de salário, de recurso, de dignidade, é ultrajante demais.. Não bastasse o exército, agora o governo quer que a carreira médica seja um fantoche das suas vontades para tapear as mazelas do SUS.

Ao ler sobre a transformação da formação médica em quase uma década de "curso superior" (sem contar especialização), algo que não vai me atingir profissionalmente mas moralmente sim, o governo está conseguindo tirar de mim a coisa mais importante que eu tinha.

O ORGULHO E O PRAZER DE SER MÉDICO.

Zaca Tatu disse...

FINALMENTE o Carlos Sgarbi largou a bandeira vermelha! Foram as vaias na Bahia.

Temos de deixar de ser MERCANTILISTAS, ou seja, nos momentos oportunos não levantar a bandeira vermelha para os interesses corporativos e políticos.

Diga-nos CARLOS SGARBI, quando veremos, como agora, ver você levantar as cores brasileiras?

Em favor de uma minoria necessária não podemos subjugar a maioria. Todos nós fazemos parte de uma minoria, MAS o que importa é a maioria, os brasileiros(não preciso dizer quem são estes).



Ricardo disse...

Mas esse sgarbi é um retardado mesmo hein ?
Sgarbi, cala a tua latrina, ops, boca e não fala do que não sabe, assim tu evita de dizer as asneiras contumazes.
Elite no Brasil hoje são os sindicaleiros, petralhas e afins, estes são elite que bebem romaneé conti e usam ternos de 5 mil dilmas... Donos de fazendas milionárias, palestrantes a R$ 200.000 e assim por diante...

Anônimo disse...


Falam muito neste blog sobre médicos indo a Miami e consultório chique. Estes médicos são minoria e já têm dinheiro de família. Nem precisariam trabalhar na vida. A maioria é classe média comum ou classe C e precisam trabalhar p se ssustentar. No máximo, alguns vão a Florianópolis depois de 3 anos sem férias.

Ivo Leo Hammes disse...

Seu Carlos Sgarbi, certamente o Sr está se referindo APENAS aos médicos que fizeram o seu curso em faculdades públicas ou com financiamento público.
Um abraço do Ivo

Anônimo disse...






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Por Marcelo Gomes, estadao.com.br

Médico que faltou a plantão na noite de Natal é demitido pela Prefeitura do Rio

Na madrugada do dia 25 de dezembro, menina de 10 anos vítima de bala perdida ficou oito horas à espera de atendimento e morreu dias depois

RIO - A Prefeitura do Rio demitiu o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves, que faltou ao plantão no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte da cidade, na noite de Natal do ano passado. No início da madrugada do dia 25, Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, chegou ao hospital após ter sido atingida por uma bala perdida na cabeça e teve de esperar oito horas para ser socorrida devido à falta de neurocirurgião. Operada, Adrielly teve morte cerebral no dia 30 de dezembro. Em 4 de janeiro, seu coração deixou de funcionar e ela morreu. A demissão de Gonçalves foi publicada na edição do Diário Oficial do Município dessa terça-feira, 9.

Outros sete profissionais de saúde e um funcionário administrativo do hospital também foram punidos pela prefeitura. O neurocirurgião Francisco Eduardo Penna Doutel de Andrade, que admitiu substituir Adão Crespo Gonçalves em vários plantões, foi suspenso por 30 dias. O cirurgião vascular Ênio Eduardo Lima Lopes, que chefiava a equipe de emergência no hospital na noite do Natal de 2012, foi suspenso por 15 dias.

O clínico Conrado Norberto Weber Júnior, que na época era diretor do Salgado Filho, ficará afastado por cinco dias. A cirurgiã vascular Valéria Santos Reis, então chefe da emergência da unidade, também foi punida com cinco dias de afastamento.

Também foram punidos o neurocirurgião José Renato Ludolf Paixão (suspensão de cinco dias), a otorrino Eneida Pereira dos Reis (três dias) e a agente administrativa Flávia Guerreiro Lima da Silva (20 dias).

Indiciado. O neurocirurgião Adão Crespo Gonçalves foi indiciado pela Polícia Civil do Rio pelo crime de omissão de socorro. O delegado Luiz Archimedes, da 23ª Delegacia de Polícia (Méier), decidiu indiciar Gonçalves após interrogar o neurocirurgião Francisco Doutel de Andrade, que chefiava a emergência do Salgado Filho na hora do episódio. Ele contou que era da mesma escala de Gonçalves há dois anos, mas nunca tinha visto o neurocirurgião. A pena para omissão de socorro é de um a seis meses de prisão, podendo ser triplicada em caso de morte.

À polícia Gonçalves afirmou que faltava aos plantões há mais de um mês antes do episódio por discordar das condições de trabalho no hospital. O médico alegou que uma resolução do Conselho Regional de Medicina determina que cada plantão tenha pelo menos dois médicos neurocirurgiões. Ele seria o único na especialidade a trabalhar na noite de 24 de dezembro, e disse ter avisado o chefe do setor de neurocirurgia do hospital sobre sua decisão de faltar. O responsável confirmou ter sido avisado, mas disse ter alertado o médico de que não havia substituto e por isso ele deveria trabalhar.

Adrielly foi atingida por um tiro quando brincava na porta de casa com a boneca que havia acabado de ganhar pelo Natal. O disparo teria partido de traficantes da Favela Urubuzinho, que comemoravam o Natal com tiros para o alto. Adrielly morava com a família entre as Favelas Urubu e Urubuzinho, em Pilares, na zona norte do Rio.

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