O editor recebeu a nota de esclarecimento abaixo, que trata de nota também publicada por esta página. O assunto é complexo, como também é relvante, e por isto vai tudo na íntegra:
Em relação à reportagem “Patrimônio do BNDES cai 38% em 2
anos”, publicada nesta segunda-feira, 8, pelo jornal O Estado de S.Paulo, o BNDES
considera que o estudo no qual se baseia o texto faz uma leitura superficial de
indicadores do Banco, induzindo a conclusões equivocadas. O BNDES esclarece que
sua estrutura de capital é sólida, e os indicadores do banco comprovam isso. O período selecionado para análise pelo estudo
(2011/2013) induz a uma conclusão negativa, baseada em dados parciais. Os
mesmos conceitos, observados em um horizonte mais longo (2008/2013), permitem
uma análise mais consistente, revelando uma situação distinta. O patrimônio
líquido do BNDES saiu de R$ 27 bilhões em 2008 para R$ 52 bilhões em dezembro
de 2012, um crescimento de cerca de 50%, em linha com o dos demais bancos
comerciais de grande porte. Na comparação com outros bancos de desenvolvimento, com
base nos últimos números disponíveis, o resultado do BNDES é ainda mais
expressivo, uma vez que o aumento do PL foi superior ao do Banco Mundial,
enquanto o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) registrou queda do PL
no mesmo período. Comparado ao PL de março de 2013, de R$ 46,8 bilhões, o
crescimento foi igualmente expressivo. Os dados, relativos a um período curto (2011/2013),
refletem, em grande parte, a variação da carteira de ações da BNDESPAR. O
impacto negativo dessa oscilação no patrimônio líquido do BNDES foi de R$ 23
bilhões, quase o dobro do que foi pago em dividendos líquidos de aumento de
capital no mesmo período. Portanto, é equivocado atribuir a redução do PL,
majoritariamente, à distribuição de dividendos nos anos citados. O Índice de Basileia registrado pelo BNDES, de 14,5% em
março de 2013, é bem superior aos 11% estipulados pelo Banco Central e está em
linha com o dos grandes bancos brasileiros. O BNDES e os bancos públicos em
geral apresentam solidez, solvabilidade e liquidez muito maiores do que indicam
os limites prudenciais usuais e bastante parecidos com os dos bancos privados.
A partir da vigência das regras de Basileia 3, passarão a ter indicadores ainda
melhores. No caso do BNDES, isso claramente ocorrerá. Cabe ressaltar que a solidez do BNDES também é atestada
por sua capacidade em trabalhar com garantias e recuperar créditos de maneira
extremamente eficiente. Prova disso, é sua baixíssima inadimplência. No
primeiro trimestre deste ano, o indicador ficou em 0,04% do total da carteira de
crédito, abaixo dos 0,06% registrados em dezembro de 2012. O indicador está
muito abaixo da média do sistema financeiro nacional, tanto público quanto
privado. Também está equivocada a reportagem “Remessa de
dividendos supera os lucros de estatais”, publicada também na edição de hoje do
jornal O Estado de S.Paulo. Diferentemente da premissa do texto, a remessa de
dividendos ao Tesouro nunca superou os lucros do BNDES. O que ocorreu é que, em
determinados anos, o Banco distribuiu dividendos referentes ao ano corrente
combinados com dividendos correspondentes a anos anteriores. A abordagem do referido estudo está equivocada porque
utiliza o regime de caixa para apurar a distribuição de dividendos, quando o
modo tecnicamente correto é o regime de competência. Segundo este critério, as
receitas e despesas são apuradas nas datas de ocorrência dos respectivos fatos
geradores, independentemente de haver execução (pagamento ou recebimento) de
caixa. Pelas normas contábeis brasileiras, o lucro de qualquer empresa deve ser
apurado pelo regime de competência.Outro ponto a ser ressaltado é que um volume de
distribuição elevado é a regra, não a exceção. Apenas nos anos de 1999 e 2003,
o BNDES distribuiu o mínimo regulamentar de 25% do lucro líquido ajustado. No
período 1997/2012, o BNDES distribuiu, em média, 85% do lucro líquido ajustado
(após retenção de 5% para a reserva legal). De 2003 a 2012, a média de
distribuição foi inferior: 80% do lucro líquido ajustado
14 comentários:
Se o banco é sólido ou não, tanto faz. Com o PT administrando-o em breve conseguirá levá-lo a bancarrota.
Mas elles e seus "amiguinhos" sairão com o poncho forrado.
Eike que o diga .
Isto é conversa para boi dormir, eles se esquecem de dizer que a cada três meses o governo alcança uma merreca, para capitalizar, a uns dias atras foram 20 bi, não falaram, nadica de nada.
Enquanto o dinheiro publico ficar bancando a gastança irresponsável do petismo o banco não quebra, foi esta mesma aposta que Eicke Batista fez com o fácil dinheiro que ganhava de seu sócio oculto, o falastrão 9dedos que emudeceu depois que pegaram sua amante!
eles tem que divulgar no portal da transparência a arrecadação dada por perdida anualmente baixada pela provisão de devedores duvidosos, que provavelmente pelo volume dos negócios, devem ser milhões.
Sólido, hum...tem o Eike, a Cristina Kirchner....mais uns estragados por ai
Perguntar não ofende:Como está a saúde financeira do fundo de pensão dos CORREIOS?Pelo que sei até o PT assumir o Governo era superavitário.
O parecer é tão confiável quanto a estimativa de crescimento do burocrata esquerdalha que escreveu o texto.
Alegam que o patrimônio cresceu de R$27 bilhões para R$52 bilhões e que isso corresponderia a cerca de 50% de crescimento.
Mas um aumento de 27 para 52 significa quase 100% e não quase 50%!
Os parasitas públicos que usurpam a economia do país não têm capacidade fazer continhas elementares e já não conseguem nem mentir direito.
Esse é o retrato do Brasil esquerdalha.
Tenho dó do Políbio. Vai atrás de fofoqueiros de quinta categoria, sem credibilidade nenhuma, e usa estas matérias em seu blog. Aí só pode dar nisso
Em risco está o contribuinte que, com seus impostos sustentam estes vagabundos e incompetentes, que realmente pagam os aportes de dinheiro para maracutaias como a do Eike Batista, empresários amiguinhos do PT (e no RS tem muito).
Tem fechar este cabide de emprego e agente de trafico de inflência chamado BNDES... O Estado tem que cuidar de segurança, saúde e educação somente. Estes penduricalhos é para a iniciativa privada. FORA ESQUERDA MALDITA !!!
Com clima seco e tempo bom o barro também é sólido. Mas porém quando vem a chuva........
9 de julho de 2013 17:58
e
9 de julho de 2013 19:03
assino embaixo
O editor tá torcendo que alguma de errado ou que quebre algum orgão do gorverno federal, enquanto não acontecer, não vai desistir. Mas cuidado com a ursula, digo, ulcera.
BNDS tem dois fiadores controladores, JOSE DIRCEU e LULA. Mas não dá pra confiar nestes dois, um meteu a mão o outro tirou o dedo.
Nem sei porque os executivos do BNDES perdem tempo avisando os jornaleiros especialistas (seja la o que isto significa...), pois estes especialistas nao enxergaram a crise de 2008, declaram que a Petrobras esta quebrada, passam anos "enaltecendo" o Aique Xiaoping, etc, etc, etc. Mas se o JABA aparece, como no caso do Aique, ate a Vej, aquela revistinha imparcial, VENDE a capa e uma extensa parcela da edicao.
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