Sindimetrô denuncia gastos milionários desnecessários no metrô da Grande Porto Alegre (Trensurb)

O Sindimetrô do RS, que representa os trabalhadores do metrô de superfície da região metropolitana de Porto Alegre, o Trensurb, foi queixar-se à direção do Trensurb, levando debaixo do braço denúncias feitas pelo editor.

. O ponto central foi o pedido esclarecimentos sobre a atuação do ex-presidente, Marco Arildo, no processo de construção da Linha 2. Arildo é homem da Invepar, que disputa a obra e quer juntá-la ao Trensurb.

. O presidente do Trensurb não esclareceu nada, fez uma propaganda institucional da sua gestão e delirou.

. Após as denúncias do editor as visitas de Marco Arildo à empresa são menos frequentes e fora do horário comercial, ou seja, às escondidas.

. Sobre os esclarecimentos que o presidente do Trensurb fez ao Sindimetrô, o sindicato produziu novas inquietações. A seguir, em grifo vão as posições (denúncias pesadas) do Sindimetrô, refutando a afirmação da direção, que alega fazer uma gestão eficiente, inclusive reduzindo a subvenção federal:

 Eficiência da gestão e redução progressiva da subvenção federal.

- ATrensurb substituirá o atual software de manutenção (que custou 600 mil reais), os softwares da administração e operacionais, pelo Microsoft  Dynamics AX cuja implantação e customização custarão a Trensurb a bagatela de 10 milhões de reais (despesa desnecessária).

- Na Expansão SL-NH, as duas estações já em funcionamento e não entregues oficialmente, necessitam de algumas manutenções. Como as escadas rolantes e os elevadores. Para sanar este problema a empresa já fez um contrato com a Thyssenkrupp no valor de 800 mil reais e esta preparando outras licitações para conserto de outros sistemas. É a mesma coisa que comprar um apartamento novo, com vários defeitos e os consertos ficarem por conta do comprador.

- Estudo de viabilidade da Expansão até Sapiranga: só o estudo custará à empresa 2 milhões de reais.

- A revolucionária inovação tecnológica que consiste em ser a empresa pioneira a incorporar e operar a tecnologia Aeromovel. Seu custo já chega a 38 milhões de reais. O contrato está repleto de aditivos.

- Na última semana vários empregados foram demitidos, cuja motivação é redução de custos.

. As denúncias do Sindimetrô não podem continuar sendo ignoradas. Elas formam um dossiê que precisa ser apurado e resolvido pelo ministério das Cidades.