Em 16min, o Jornal Nacional faz a anatomia do mais escabroso crime político da história do Brasil. Veja toda a reportagem da TV.
No total, foram 16min69s de reportagem sobre o julgamento do Mensalão, um serviço jornalístico espetacular, didático e de enorme fôlego do Jornal Nacional desta terça-feira a noite na Rede Globo. A reportagem completa apresenta um grupo de líderes do PT e do governo Lula, mais seus asseclas, em plena operação de uma organização criminosa que roubou dinheiro público e fisgou dinheiro privado de grupos beneficiados, visando corromper eleitores e parlamentares para dar sustentação ao governo Lula e perpetuá-los no Poder. Vão todos para a cadeia.
. O Jornal Nacional produziu a completa anatomia do mais escabroso crime político jamais visto neste País.
. O PT e o governo Lula saem desse acontecimento como vilões de uma história política jamais vista antes na história da república – e não têm mais o que fazer dentro de uma sociedade democrática e civilizada, portanto moderna e regida por leis.
. O editor resolveu separar a reportagem em três blocos, que vão todos disponibilizados a seguir.
. Vale a pena ver e arquivar, até mesmo para uso futuro em aulas, palestras e grupos de discussão.
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7 comentários:
Olha tenho que reconhecer e dar os parabens pela reportagem que o JN fez.
Mostrou sem paridades o que aconteceu. Finalmente.
Joel Robinson
Falta Lula e o PT, esta organização criminosa altamente sofisticada. Como que o operador da quadrilha ficou livre estes sete anos sem ser investigado enquanto continuava a operar livremente? As autoridades policiais e o MP falharam em inibir o crime continuado de José Dirceu.
E O “HERÓI” DO JULGAMENTO NÃO CONHECIA A LEI…
Ao vivo e em cores, na sessão que começou a definir a dosimetria da Ação Penal 470, o ministro Joaquim Barbosa tentou aplicar penas não previstas em lei e teve de passar pelo constrangimento de ser corrigido por colegas no plenário; cultuado pelos meios de comunicação e transformado em fenômeno popular que virou máscara de Carnaval, o relator teve de consultar o Código Penal em plena sessão; até Merval Pereira reparou.
Barbosa não estava preparado para a sessão do “gran finale” e cometeu erros em série, tendo que passar pelo constrangimento de ser corrigido pelos próprios colegos, ao vivo e em cores, na sessão transmitida pela TV Justiça.
O que ocorreu ontem foi tão inusitado que até o colunista Merval Pereira, chefe de torcida pela condenação nos meios de comunicação, reparou e publicou, nesta quarta, a coluna “O STF se perde”. Eis alguns trechos:
“Barbosa em diversas ocasiões demonstrou que não se preparou adequadamente para a sessão de ontem. Deu uma pena para Marcos Valério por formação de quadrilha e ainda por cima aplicou uma multa (….) Luiz Fux tentou acudir, comentando baixinho: ´Eu tenho a impressão de que não há previsão de multas´. Barbosa insistiu, chamando a atenção para seu próprio erro: ´A previsão de multa é genérica´. Não era, não, e Celso de Mello e Ayres Britto, consultando o Código, alertaram que naquele artigo não havia previsão de multa.”
Merval citou ainda outro erro de Barbosa, ao tentar aplicar uma pena por corrupção ativa para Marcos Valério prevista não na lei correta, que é mais branda do que a atual. Foi corrigido por Lewandowski, irritou-se, disse que a propina a Henrique Pizzolato foi paga em janeiro de 2004, mas foi corrigido por vários ministros. Celso de Mello pediu até para que a sessão fosse encerrada.
Preocupado com o vexame de ontem, Merval afirmou que se os ministros não se reunirem antes das sessões – talvez para alertar Barbosa sobre possíveis novos erros – o julgamento não terminará amanhã (antes das eleições) como estava previsto e os réus poderão apresentar muitos embargos.
Segundo o colunista do Globo, ontem o STF se perdeu. Talvez tenha se perdido um pouco antes.
Joaquim Barbosa quis aplicar pena de multa ao crime de quadrilha, o que não existe, e usou uma legislação errada
O ministro relator do mensalão Joaquim Barbosa cometeu erros em seu voto sobre a aplicação das penas ao empresário Marcos Valério, foi corrigido pelos colegas no plenário.
O primeiro equívoco de Barbosa ocorreu quanto ao crime de quadrilha. O relator quis aplicar a pena de multa, que não é aceita para o crime. Ele foi alertado sobre o engano pelo ministro Luiz Fux e afastou essa punição.
Barbosa também recuou após adotar uma pena prevista em lei que não estava em vigor quando aconteceu o crime de corrupção ativa de Valério em contratos de publicidade do Banco do Brasil.
O revisor Ricardo Lewandowski lembrou que o delito ocorreu em 2003, quando ainda valia norma que estabelecia penas de 1 a 8 anos de prisão para o crime. Só após novembro de 2003 a punição passou a ser de 2 a 12 anos.
A princípio Barbosa disse que a pena que estava aplicando (4 anos e oito meses) não estava fora dos parâmetros legais, mas o ministro mais antigo da corte, Celso de Mello, sugeriu que a votação fosse suspensa para que ele adaptasse seu voto à lei correta. A sessão foi encerrada.
Na discussão Barbosa disse que havia deixado de considerar em seu voto fato que poderia aumentar a pena de Valério. A lei prevê que na hipótese de corrupção a pena é maior se o ato pretendido pelo corruptor se concretiza, o que ocorreu, segundo o STF.
A manifestação do relator só ocorreu depois que Marco Aurélio e Lewandowski apontaram tal situação. Em um momento da sessão o relator não achou o próprio voto e chegou a pedi-lo aos colegas.
Políbio, foi um final apoteótico mas está faltando um final para o ""grande chefão".Será que a bolça família poderá salvá-lo?
A CEEE na teça feira neste horario cortou a luz de muitos Porto Alegren ses porque sera?
Certamente, Mario Rangel, Daniel, Mariasno de Sta Maria e outros mais não concordam com os Ministros do STF, exceto com Dias Toffoli, o "corpo estranho" na instituição.
Pena, jornaleiro, que esta edicao, como aquela que "elegeu" o Collor, nao vai colar... Mas continue torcendo, jornaleiro, pois o que nao falta para o Lula, conhecido como "O Cara", sao postes pra lancar como candidato. Em 2014, se vc ainda nao sabe, ja existe outro prontinho pra vencer um tucanalha qualquer.
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