O otimismo com que o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, fala da atual situação da economia brasileira e de suas perspectivas para os próximos meses contrasta com as projeções cada vez mais pessimistas do empresariado, sobretudo do setor industrial.
Por razões políticas ou por desprezo a dados, o governo insiste em qualificar como meramente incidental a estagnação registrada no terceiro trimestre, razão pela qual continua a prever uma expansão de 4% a 5% do PIB em 2012.(...) A estimativa da Fiesp é mais pessimista, de 2,6%.
O fraco desempenho do setor em 2011 e a perda de competitividade no mercado interno e no exterior, que deteriorou a balança comercial, entre outros fatores negativos, abateram o ânimo dos industriais. A CNI reduziu de 3,2% (dado de julho) para 1,8% sua previsão de crescimento do PIB industrial neste ano. Com relação especificamente à indústria de transformação, a Fiesp calcula que o crescimento deve ficar em 0,9% neste ano; com uma pequena melhora, a expansão em 2012 poderá chegar a 1,5%. Seria um crescimento insuficiente para mudar a tendência da balança comercial da área de manufaturados, que, neste ano, deve registrar déficit de US$ 100 bilhões, de acordo com a Fiesp.
CLIQUE AQUI para ler toda a análise, publicada no jornal O Estado de S. paulo desta segunda-feira, página A3.
Um comentário:
o empresariado lambeu os petistas por 8 anos...
pareciam aqueles empresários lacaios dos sistemas comunistas que acompanhavam os ditadores em visitas as fabricas, como gostava muito de fazer o felizmente falecido tirano nanico da Coreia...
minha comoção com o empresariado dessepaiz eh ZERO, nenhuma...
Serra, na campanha, já havia alertado exaustivamente para a desindustrialização do pais...
vê se eles deram bola...
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