A natureza da crise econômica mudou, o governo compreendeu, faz discurso, mas vacila e não entra em ação

Apesar das explicações quase sempre otimistas que economistas e governantes passaram a emitir diariamente para analisar a inevitável nova crise econômica global ou simplesmente para justificar medidas governamentais, o que não se altera é a natureza dos fundamentos dos problemas atuais.

. A crise não é da banca, exposta a partir do desastre da bolha imobiliária americana, que acabaram provocando o terremoto econômico de 2008, porque desta vez o nervo exposto tem a ver com os governos gastadores, que acumularam déficits e dívidas acima da sua própria capacidade de pagamento.

. Este é o problema.

. Isto significa que os governos mais expostos terão que apertar o cinto para valer e aqueles que permanecem com o nariz acima da linha d'água terão que encontrar remédios diferentes desta vez. Neste último caso, encontra-se o Brasil. O governo brasileiro parece ter compreendido isto, mas demora na aplicação de medidas corretivas.

. Nesta quarta-feira.os mercados comportaram-se melhor. A Bolsa de SP registrou avanço de 1,92%  as 16h09m, mas o dia foi de oscilações.

. O que é certo é que a crise econômica global é inevitável e desta vez ela durará longo tempo. Movimentos de sístoles e diástoles serão comuns daqui para a frente, mas nada alterará o rumo dos acontecimentos.

. A seguir, o ranking dos principais tipos de investimentos (risco) e aplicações (sem risco), conforme a Geral Investimentos, até esta quarta-feira ao meio dia  (os números são percentuais, conforme acumulados do mês, do ano e dos últimos 12 meses):
Ibovespa: -9,99/ -23,60/ -22,60
Ouro: 2,21/ 17,10/ 39,24
CDI: 0,23/ 6,78/ 11,24
Poupança:  0,62/ 4,92/ 7,29
Dólar: 2,13/-4,60/ -9,35

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