Compras para a casa do governador: inspeção do TCE atingirá governos Britto, Olívio, Rigotto e Yeda

O editor vasculhou todos os noticiários da tarde de ontem e também examinou linha por linha as publicações desta manhã e constatou que a mídia comprou a versão que passou o Eixo do Mal sobre a decisão de ontem a tarde do Ministério Público de Contas (Tribunal de Contas do Estado), claramente desfavorável à governadora Yeda Crusius. Por esta versão, o procurador Geraldo Da Camino pediu ao TCE uma inespeção extraordinária para verificar a legalidade das compras de utensílios para a residência oficial da governadora do RS.

. O noticiário dá a impressão de que a inspeção visa atingir exclusivamente Yeda, o que caracterizaria suspeita sobre possível ilegalidade na sua forma de agir, o que nem de longe foi o que aconteceu, conforme você saberá a seguir.

Faltaram dois elementos fundamentais à exata compreensão do que aconteceu no TCE:

1) O procurador Geraldo da Camino pediu a inspeção sobre "a eventual ocorrência de gastos semelhantes no âmbito do governo do Estado desde 1995", portanto gastos com a residência dos governadores Antonio Britto, Olívio Dutra, Germano Rigotto e Yeda Crusius.

2) Por que 1995 ? Porque segundo Geraldo Da Camino, é de 1995 a Informação CAGE/DEO no 18/95, que regrou este tipo de procedimento.

- O TCE, caso aprove a inspeção extraordinária, espargirá luz sobre este rumoroso caso, apresentado como escândalo político para desestabilizar Yeda, porque nenhum governador anterior foi objeto deste tipo de cobrança. Neste caso, o procurador Geraldo Da Camino vai mais longe do que foi e vai a Assembléia nos casos das CPIs do Detr an e do PT, que se nega a investigar tudo o que aconteceu desde que serviços essenciais foram privatizados. Problemas escandalosos ocorreram no governo Olívio e o editor possui amplo dossiê sobre eles, que disponibilizará a qualquer momento. Aquilo que não foi investigado durante os 4 anos do governo do PT e os 4 do governo do PMDB, virou escândalo político quando foi investigado durante os seis primeiros meses do governo do PSDB, como se o caso tivesse ocorrido apenas neste período.

CLIQUE AQUI para ler a nota do procurador Geraldo Da Camino.