Bolsa Família inibe expansão do emprego no interior do país

O emprego formal é praticamente inexistente nos municípios brasileiros no topo da lista de beneficiários do Bolsa Família. Em Presidente Vargas, no Maranhão, contam-se nos dedos de uma mão empregos com carteira assinada no setor privado. Segundo reportagem de Regina Alvarez na edição dste domingo do jornal O GLOBO, o município tem 10 mil habitantes e 2.292 domicílios; 1.832 famílias (80%) recebem o auxílio do governo e só quatro pessoas têm emprego com carteira, segundo o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho.

. A reportagem mostra ainda que, entre os cem municípios com maior cobertura do programa, 85 têm informações disponíveis sobre emprego formal. Juntos, abrigam um milhão de habitantes e 259 mil domicílios, sendo que 184,3 mil famílias recebem o Bolsa Família - 71%. Já os empregos com carteira assinada no setor privado somam 14,1 mil, o equivalente a 1,3% dessa população.

8 comentários:

Re disse...

Lido em algum lugar:

"Muitas pessoas não querem mais trabalhar pra não "sujar" a carteira e perder o assistencialismo do bolsa-voto."

Anônimo disse...

Se deres um peixe, ao homem, ele se alimentará, por um dia. Se, no entanto, o ensinares a pescar, terá então ele sim, alimento vida afora. ( pensamento chinês ) Arno Edgar Kaplan

ganhatudo disse...

Fazer o que?
Estamos no País dos Coitadinhos.

Arivati disse...

Esse pensamento chinês é confucionista.Os anticonfucionistas contrapunham:"Mas se o homem estiver a beira de morrer de fome eu devo dar o peixe ou a vara de pescar?E devo mandá-lo pro açude seco ou cheio?De que adianta dar a vara pra pescar se o rio estiver seco e não houver peixe?"

Anônimo disse...

É este o eleitor do PT, quanto mais ignorante, vagabundo, "esperto", corrupto, mentiroso, bravateiro e sem caráter, mais próximo de Lula ele fica! Por que será? O que Deus separa, o diabo une!

Anônimo disse...

Acho que Dilma deveria ser presidente em 2010 e Lula voltar em 2014. 49% da população recebendo Bolsa-esmola, outros 49% funcionários públicos. e os 2% vai embora...

CapEnt disse...

Arivati,

O pensamento anticonficionista só se aplicaria em uma situação de real desespero.

Portanto, é uma das seguintes hipóteses:
1- se o país está em seu maior circulo de prosperidade, esse pessoal não quer trabalhar mesmo.
2- é tudo mentira e propaganda, e a situação é realmente desesperadora.
3- só uma parte do Brasil está indo bem, enquanto a outra continua na "boa" e velha industria da pobreza.

Anônimo disse...

Interessante este jogo. Para se manter no poder, distribuem o bolsa-família com a justificativa de tirar as pessoas da linha de miséria. O povo brasileiro, ladino do jeito que ele só, abdica de qualquer coisa que esteja relacionada com trabalho em virtude da esmola mensal (prá que trabalhar e se especializar se recebo, como pobre, um subsídio do governo que não me deixa passar fome?) Não importa também se isso vai durar muito ou pouco tempo. Tudo o que vier está bom. Inicia-se assim um processo peculiar: poucos trabalhando, achacados pelos impostos, enquanto milhões se nutrem deste esforço, à sombra, restando ainda muita mordomia ao maestro e sua banda, principalmente na contagem de votos. Muitos contra poucos. Este processo não pára aí. Ele vai se alastrando, até chegar num ponto, muito em breve, que os que sustentam esta grotesca realidade, não terão mais forças para prosseguir. Neste momento o panorama vai mudar. Não tendo mais de onde tirar, a manada entrará em pânico e seus indivíduos começarão a investir sobre seus pares para sobreviver. A capacidade produtiva da nação terá se ido junto com a capacidade técnica dos que a abandonaram. Juntos, pobres e incapazes, iniciarão uma pilhagem jamais imaginada neste país, até seu esgotamento. Não haverá quem saiba plantar. Os MSTs da vida, que não sabem sequer segurar uma enxada, investirão sobre seus colegas de movimentos sociais. Ignorantes e com fome, encontrarão no caminho varas de pescar e rios poluídos. A miséria, tão difundida como objeto de combate e justificativa para abusos na cobrança de impostos, passará a predominar no cenário nacional. Todos que tinham ainda alguma coisa a perder e que tiveram a oportunidade de sair, foram -se com tudo a um lugar qualquer onde ficassem livres das garras do monstro faminto e desgovernado.
As imagens vistas em países como a Etiópia poderão ser também contempladas na América do Sul. Os pobres, que vierem por consequência e aos milhares, não terão a menor consciência do porquê desta situação. Apenas farão girar ao mundo imagens de seus olhares esbugalhados e desesperançosos. E o ditador manhoso e sua corja vil que desencadeou este lamentável episódio, já terão sucumbido ao tempo. Estes também não tomarão ciência do que causaram, pois seus instintos imediatistas foram conquistados. Caos.
Será que esta história poderá ser mudada?
Será que teremos alguém ou alguma instituição maior que nos livre desta desgraça?

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